-'𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭. 𝟑𝟖'-

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-•🥀 𝐋𝐞𝐭𝐢𝐜𝐢𝐚 🥀•-
𝐌𝐚𝐫𝐚𝐭𝐨𝐧𝐚 𝟏/𝟑


Letícia Pommer, era difícil de compreende-la, nasceu em Los Angeles mas aos seus 4 anos de idade mudou-se para Calgary. Seu pai era o fundador da Lord Beaverbrook high school, uma das escolas particulares mais importantes da cidade, Sr. Pommer, mais conhecido como Steve, era um homem de negócios, era dono de umas das escolas mais famosas da cidade e também era dono de um asilo, que também era bem conhecido.

Não tinha irmãos, era filha única, então seus pais sempre ficavam pegando no pé dela, mas nunca deixaram faltar nada a menina.

[...]

O dia estava lindo, havia chovido pela manhã, mas agora estava um clima gostoso, não estava tão frio como costumava ficar depois de uma chuva. Luna estava no sofá, lendo um livro e tomando um chá de hortelã, apenas Tony e ela estavam em casa, porém Tony estava no quarto, provavelmente dormindo depois da sua viajem.

A campainha tocou e ela já imaginou quem seria, se levantou e deixou a xícara na mesinha ao lado do sofá, fechou o livro e o colocou na mesma mesinha, logo indo até a porta e abrindo a mesma.

- Oii.. - ela sorriu. - Pode entrar. - deu espaço para ela passar.

- Obrigada. - Letícia sorriu e entrou, olhando em volta. - Bela casa.

- Valeu. - sorriu. - vem, senta aqui. - a guiou até o sofá e logo as duas se sentaram.

- Eu achei que ia recusar a conversa. - Letícia disse, olhando para Luna. - E tem mais alguém na casa?

- Eu não fiquei com raiva de você, você mesmo disse que foi ele que te beijou, e não, é apenas eu, você e Tony, ele está no quarto não se preocupe.

Logo saiu um sorriso triste vindo de Letícia, fazendo ela engolir seco e encarar os dedos da mão.

- Eu mentir. - finamente olhou para Luna.

- O que? sobre.. O que?

- Sobre ele ter me beijado, não foi ele, foi eu que o beijei, tava meio óbvio pelo jeito que ele foi atrás de você. - riu fraco voltando a encarar os dedos.

- E.. por que faria isso? - Luna perguntou um pouco aflita.

- É melhor eu te contar tudo de uma vez, você parece ser uma pessoa de confiança então.. - sorriu. - Eu vou confiar em você.

- Estou ouvindo. - ela disse com calma.

Letícia teve que respirar fundo antes de começar a falar.

- Antes de vim morar aqui eu morava  em Calgary, éramos felizes lá, eu.. minha mãe e meu pai. - deu um sorriso triste. - Meu pai, anos atrás, fundou uma da escola, que hora é considerada umas das escolas particulares mais importantes da cidade, Lord Beaverbrook high school, como filha dele obviamente eu iria estudar lá, foi pior coisa do mundo.

Enxugou uma lágrima que insistiu em cair.

- Ele também era dono de um asilo, e com o dinheiro da escola ele investia tudo no asilo, éramos uma família respeitada, até alguns meses atrás. - respirou fundo. - A empresa que meu pai trabalhava começou a falir e ele não estava conseguindo mantê-la funcionando, teve que demitir seus melhores funcionários, então, ele simplesmente teve a ideia de usar metade do dinheiro da escola na empresa dele. - ela olhou para Luna. - Ele disse que era so uma vez, mas de primeira teve bons resultados, então ele nunca mais parou, o asilo teve que fechar e declararam meu pai como corrupto, eu passei a sofrer bullying na escola, sendo comparada com meu pai, todos me julgavam, eu mudei de escola mas não adiantou nada, as ofensas, as piadinhas, o julgamento não pararam, até por ameaças tivemos que passar, aí meu pai achou melhor eu e minha mãe nos mudarmos para Toronto, e cá estou eu. - Seus olhos estava vermelhos por causa do choro. - Quando vim pra cá eu achei que tudo isso iria parar, e que ninguém iria descobrir, mas acabaram descobrindo, me ameaçaram e o único jeito era ter que fazer aquilo, me desculpa Luna, eu não queria fazer aquilo, eu juro.

Luna se aproximou de Letícia e a abraçou, a menina chorava horrores e Luna permanecia calada, ela estava em choque com tudo aquilo. Aos poucos Letícia foi se acalmando e parando o choro, elas se afastaram do abraço e Letícia enxugou seu rosto.

- Eu sinto muito por você, mas.. pode me dizer quem te ameaçou?

Era um caminho só de ida, Camily uma hora ou outra iria descobrir que Letícia havia contado tudo para Luna, mas ela não aguentava mais esconder tudo pra ela, Camily deixou bem claro que faria qualquer coisa para conseguir o que quer, até matar.

- Camily, ela me obrigou, não só uma vez.

Um resmungo baixo vindo de Luna foi ouvido.

- Aquela vadia. - disse Luna. - Não se preocupe eu não vou falar com ela, vamos fazer o seguinte, eu e ele vamos fingir que não temos nada perto dela, e você poderia inventar uma história de como separou a gente sei lá.

- É um ótimo plano, mas vocês não vão conseguir esconder por muito tempo e... por que esconderiam?

- Eu sinceramente não sei o que eu e ele temos, não sei se gostamos um do outro mas vamos deixar o tempo decidir não é?

Letícia a olhava com uma sobrancelha arqueada.

- Me convide pro casamento. - Letícia disse.

- Não viaja. - riu e Letícia também.

- Eu preciso ir, tenho que ajudar minha mãe com jantar. - Se levantou e Luna também.

- Te acompanho até a porta.

Foram até a porta e Luna a abriu.

- Nos vemos amanhã na escola? - Letícia já estava do lado de fora.

- Eu não vou poder ir, preciso ficar de repo-.. eu vou está ocupada. - sorriu forçado.

- Então tá. - olhou estranho para Luna. - Então até algum dia.

- Até algum dia. - sorriu.

Foram só alguns minutos para Letícia sumir de sua vista, Luna ainda estava em choque com tudo aquilo, mas não iria afrontar Camily, pois pra ela seria perda de tempo, ela fechou a porta e viu Fred na sua frente quando se virou.

- Oi meu amor. - o pegou e beijou na sua cabeça.

Voltou para o sofá e colocou Fred no seu colo, pegou seu livro e voltou a ler.

[...]

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•🥀 se acha que tá indo tudo muito bem espere pra ver o próximo capítulo

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𝘛𝘩𝘦 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘳 𝘰𝘧 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘦𝘺𝘦𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora