Capitulo 1: O Menino e o Orc

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2 meses se passaram desde a fuga de Dasgarothan. O mesmo se tornou terrivelmente procurado entre os reinos sombrios.

Ao mesmo tempo, os Reinos Humanos se enchiam de boatos e contos sobre um Orc estranho, que ao invés de matar e pilhar usava sua força para proteger os mais fracos. Estavam lhe chamando por um apelido bem incomum.

Eles o chamavam de O Orc Rebelde.

Chegamos então em um certo local no Sul do Reino humano, onde começava  uma manhã agradável numa vila no meio de um vale. O mercado local estava cheio de gente, a Guilda local estava movimentada e no bosque próximo se ouviam risadas. Todos sabiam de quem eram aquelas risadas.

Naquela mesma vila morava um garotinho de cabelos negros e olhos escuros, que adorava brincar na floresta. Seu nome é Alby. Alby morava com um velho cientista maluco da Vila e o ajudava mesmo brincando. Agora na floresta, ele não só está brincando como está recolhendo itens pro cientista.

—Raiz de Agarra-Trilha conferido!—O menino exclama, desviando de uma boca cheia de dentes afiados. Ele arrancara uma das raízes de uma planta carnívora vermelha com manchas de bolinhas verdes e um anel de pétalas roxas ao redor da cabeça. E a planta não parecia muito feliz de modo que seu caule começou a se encher de espinhos.—Desculpa! Prometo que volto com um rato bem gordo depois!

O menino correu rapidamente pra longe da planta e entrou mais fundo na floresta, parando perto de uma árvore e a subindo com muita agilidade. Logo ele chegou no topo da árvore, focando numa teia de cor esverdeada.

—Teia de Recluso dos Pinheiros...—O menino pula na teia, a pegando numa das pontas que a prendiam na árvore e caindo da árvore. A teia reduz a velocidade de sua queda e ele cai com a teia caída no chão.—Peguei.

Uma aranha gigante de olhos vermelhos e cor verde chia na árvore. O menino enrola a teia num rolo e bota dentro de sua bolsa, correndo pra longe. Ele foi até outra árvore e com cuidado pegou um ovo quebrado de um espaço entre as raízes.

—Casca de ovo de Deinonico. Pronto. Agora só falta...—Ele tira uma lista do bolso.—Dente de Ortro-lobo... Ai essa vai ser difícil...

O menino guardou a lista e seguiu andando pela floresta. Ele não ia voltar sem a lista completa pra seu velho Mestre.

Enquanto andava ele observava a floresta. Mesmo perto de uma vila, a natureza impressionava. Perto da Vila se viam esquilos e coelhos e nas árvores pequenos pássaros, as vezes um gavião ou uma coruja. Mais adentro na floresta é possível encontrar monstros pequenos como aranhas e plantas carnívoras, além de dinossauros e animais de pequeno porte. Mais fundo ainda é possível encontrar lobos e monstros um pouco maiores, além de animais grandes como cervos e veados. Pensando nas possibilidades de encontrar um animal raro, Alby se distraiu e sem querer tropeçou e caiu rolando uma ribanceira.

—Ai ai AI!—O menino fez esses sons, intensificando o último Ai na queda pois ralara o joelho.—Ai... Hã?

O menino deixou o joelho de lado quando viu uma luz brilhar em um ponto. Ele olhou pra frente desse ponto e seus olhos brilharam junto. Encravada numa pedra estava uma imensa espada prateada, com uma pedra brilhante na ponta do cabo e um Leão rugindo talhado no punho da arma. O menino andou até a espada, curioso.

—Uau... Será que é... A Lendária Espada Excalibur?—Ele se perguntou, pondo as mãos no cabo da espada.—Uau...

Um estalo se ouviu no momento que o jovem deu um puxão leve. Os olhos do menino brilharam e ele fez um pouco mais de força. A espada logo saiu toda da pedra. Na mão daquele menino a espada parecia leve como uma pluma, como se fosse feita pra ele segurar. Enquanto ele admirava a arma que tirara, algo se aproximava por trás dele. O menino só percebeu quando a fera rosnou pra ele.

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⏰ Última atualização: Aug 17, 2021 ⏰

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