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Querido Diário. Nunca pensei que iria falar estas palavras, mas não tenho outras para substituir.
Enfim, hoje é dia 15 de março de 2015, eu recebi este caderno que acho que creio ser na realidade um Diário, mas isso não vem ao caso. O que estou tentando dizer é que recebi este caderno da minha terapeuta com o objetivo de ''Compreender seu eu interior'', ou algo do tipo, nunca prestei muita atenção no que aquela senhora velha fala mesmo.
Ela também acrescentou dizendo que ''Escreva sempre que precisar, poder ser útil'', não acho que isso possa ajudar uma garota de 15 anos, mas vou tentar escrever nele durante todos os dias já que ela disse que ia verificar as vezes o que eu iria escrever. Essa parte eu achei meio idiota e estúpida, o diário tem justamente esse objetivo de ser uma anonimidade que você pode escrever as coisas que te fazem se sentir mais confortável, enfim, idiota.
Eu esqueci de me apresentar, mesmo que ninguém vá ver isso mesmo, bem, como posso começar... Oi! Eu me chamo, blablá muito ''comum'' vou tentar ser diferente.
Eu me chamo Jade Noster, tenho 15 anos e moro-, acho que assim esta bem, não preciso dizer onde moro, seria estranho receber uma pessoa desconhecida na minha casa, por mais que isso pareça ser coisa de ficção.
Pronto, terminei minha básica apresentação, quem sabe conforme vou escrevendo vou tentar me soltar mais, espero. Ah, quase que ia esquecendo, motivos de eu estar escrevendo. Estou escrevendo porque de tenho muitos ataques de pânico e muito sonambulismo, e vou ser sincera o sonambulismo não é do tipo ''Sonhei que estava numa confeitaria e acabei abrindo a geladeira e comi um bolo'' como eu já havia dito, eu tenho ataques de pânico bem frequentes, então, meu sonambulismo age como ''pesadelos reais'', desde sonhar que está sendo perseguida até fingir que está se afogando.
No meu ponto de vista, vendo tudo isso, creio que está mais para uma vantagem do que uma desvantagem, pena que os meu antigos terapeutas não achavam isso, eles diziam que era extremamente bizarro, possa ser culpa da época também, talvez em 2015 ter ataques de pânico pode ser um tabu ainda, vamos ver até 2018 se vai ser a mesma coisa, espero que não. Voltando sobre as vantagens já que ''perdi o fio da meada'', aprendi essa nova expressão num livro achei que seria o momento perfeito para usá-lo, voltando. As vantagem que eu vivenciei pode ser como não ter medo de muita coisa, já que o meu ''lindo sonambulismo junto ao meu maravilhoso ataque de pânico'' me proporcionam momentos lindos de medo e terror, eu juro, já sonhei que o Sr. Carvalho estava atrás de mim com uma frigideira, o que pode ser bem engraçado pode ser horrível para alguém que estava correndo com uma frigideira na mão achando que era real. Essa é a única vantagem que eu vejo, tive vários sonhos medonhos que não quero recordar. Também, por ter muitos ataques de pânico enquanto estou dormindo, eu acabo optando por não dormir, com remédios para não ''pegar no sono'' aprendi essa expressão com a Magie, achei engraçada, vou usar mais vezes, voltando ao assunto. Pode parecer engraçado como: ''Nossa Jade, você toma remédios para não dormir enquanto em sua maioria toma para justamente dormir'' sim meu alecrim dourado, uso para não dormir porque quando durmo tenho ataques que podem acabar me proporcionando experiências HORRÍVEIS e TRAUMÁTICAS, espero que tenha entendido.
Eu acho que escrevi o suficiente por hoje, quem sabe o que o amanhã nos reserva. Adeus caderno que vou desabafar e acabar entregando depois para minha terapeuta ou como os outros dizem, diário.
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Diário de Jade Noster.
Teen FictionUm diário de uma adolescente, como qualquer outra. Ou não.