𝑷𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒊𝒗𝒆- 𝑽𝑰𝑵𝑵𝑰𝑬 𝑯𝑨𝑪𝑲𝑬𝑹

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P.O.V DESTINY. 

Eu olhava aquela cena incrédula, não conseguia esboçar nenhuma reação, era como se eu tivesse levado um tiro no peito e não pudesse fazer nada, apenas cair e apagar. 

Assim que Vinnie me viu, vi Amber parar quase perto de mim por causa do empurrão que ele lhe deu, eu estava prestes á gritar e chamá-lo de tudo quanto é coisa, mas Angel estava ali e eu não conseguia pensar em nada, só na parte que ele havia me dito que estava tentando mudar e pelo visto, o esforço estava sendo mínimo. 

Observei um sorriso de canto nos lábios de Amber enquanto ela vestia a blusa que havia pegado do chão, eu tentei me avançar contra ela e arrancar seus cabelos sedosos fio por fio de sua cabeça, mas parecia que eu estava impedida de me mexer, de repente tudo começou a girar e eu comecei a me sentir mal, essa havia sido à pior dor ao ver Vinnie com uma garota, pois agora, ele era meu.  - Destiny... - Ouvi sua voz, mas parecia que estava distante, pois eu ainda estava longe. O Olhei com desgosto.  - Sempre soube que eu não podia confiar em você. - Cuspi as palavras. - Você nunca vai mudar, Hacker. - Joguei em sua cara. - Você sempre vai ser o mesmo podre de sempre e por mais que eu te ame com todas as minhas forças, eu não ficarei aqui para ver você me fazer sofrer. - Falei saindo do quarto, mas logo senti uma mão puxar meu braço, era Vinnie, óbvio. - ME LARGA. - Gritei. - Não quero ver sua cara nunca mais, me esquece. - Chorei. - Eu sabia que essa puta não iria dar certo aqui. - Me referi à Amber. 

- Olha como você fala. - Ela me repreendeu e eu meti minha mão na cara dela, fazendo seu rosto virar com força. Ela veio para cima de mim e então eu me agarrei em seus cabelos e a concedia socos e chutes. Vinnie  me segurou e em seguida Jaden e Mads saíram do quarto assustados e pararam no corredor junto com a gente, Kio e Nick também apareceram, Nick fez questão de segurar Amber que tentava vir com tudo para cima de mim.  - O que aconteceu? - Kio perguntou assustado enquanto Mads fechava a porta do quarto de Vinnie para que Angel não acordasse e abrisse o berreiro.  - O seu amiguinho estava quase comendo a babá. - Eu disse em um tom enojado e Vinnie abaixou a cabeça fitando o chão.  - Desculpa. - Ele soprou. - Eu... Eu juro que tentei sair das mãos dessa cobra, mas... 

- MAS VOCÊ É IDIOTA E NÃO RESISTIU. - Gritei.  - OLHA O RESPEITO, PORRA. - Ele logo gritou também. - VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE ME OFENDER DESSE JEITO.  - TENHO SIM, VOCÊ ME TRAIU. - Limpei as lágrimas de meu rosto. - Vamos embora, Mads. - Olhei para ela que apenas assentiu.  - Destiny. - Vinnie tentou recuperar o tom normal de sua voz. - Nós temos que conversar com calma. - Ele disse se aproximando. 

- TIRA ELE DE PERTO DE MIM, KIO. - Gritei, eu estava completamente louca, não acredito que depois de tudo que eu passei com ele, ele ainda iria me fazer sofrer, Hacker não serve para ser apenas de uma, o lugar dele é fodendo o mundo. Eu tinha que me contentar com isso. Me apaixonei pela pessoa mais errada do mundo, acontece. - Vamos de uma vez, Mads. - Supliquei.  - Vamos, Desty. - Ela lançou um olhar furioso para Vinnie. - Uma vez vacilão, sempre vacilão. - Ela disse para Hacker. 

- Não se meta, sua putinha, vai dar para Jaden que você ganha mais. - Ele disse para Mads e eu parei de caminhar, virando-me e olhando firme para ele.  - Quem você acha que é para falar assim da minha amiga? Te liga, Hacker. Você é um merdão, não merece nada do que tem, você sempre estraga tudo, quero ver quando você ficar mais velho, não vai ter família, não vai ter ninguém, suas putas não estarão mais com você, pois você perderá sua disposição por causa da idade, vai ser apenas você... e seu caixão. - Falei e ele veio em minha direção agarrando meus braços com força, Mads tentou soltá-lo de mim, mas ele era mais forte. Depois foi a vez de Kio tentar mas ele levou um soco na cara. 

- Você não pode me deixar, Destiny, você me pertence, lembra? Você é minha, sempre será minha. - Seu olhar tinha um tom escuro, apavorante. - Eu não quero essa puta, foi só um deslize, não acontecerá mais, mas é que, porra, eu sou homem. - Ele respirou por fim e minha mão foi parar na cara dele, ele olhou-me para mim furioso.