IV. Conner

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Já era noite quando Dick passava pelo corredor onde ficavam todos os aposentos indo em direção ao seu quarto. Ele estava de volta a torre após um rápido encontro com Bruce que estava pelas redondezas e estava a fim de parabenizar seu antigo aprendiz.

Estava tão distraído, pensando em como sua relação com Bruce havia melhorado e que isso também era um motivo de felicidade, que quase nem ouviu a voz de Conner logo atrás o chamando parado em frente a porta do próprio quarto.

— Estava procurando por você. — disse Conner.

— Algum problema? — questionou Dick, ao se aproximar.

— Hum, não exatamente. Eu queria apenas fazer isso.

Dick deixou escapar um som de surpresa quando foi envolvido pelos braços fortes de Conner em um abraço apertado. Ele o retribuiu sentindo o calor aconchegante do corpo do meio kryptoniano. Apesar de estar sendo pressionado por uma força sobre-humana era um aperto confortável.

— Eu queria ter feito isso antes, mas...

— Mas?

— Quando eu fui te procurar, você estava meio ocupado... com o Gar ou o Hank ou o Jason. — O olhar distraído e o tom rosado de suas bochechas indicavam que ele viu mais do que devia.

— Oh. — Dick tinha a certeza de que não havia sido flagrado em nenhum desses momentos, mas ele também sabia que os sentidos superdesenvolvidos do garoto seriam capazes de ver e ouvir tudo através de algumas paredes. — Acho que devemos ser mais cautelosos com você na casa.

— Me desculpa, eu não quis ser bisbilhoteiro ou algo do tipo.

— Está tudo bem Conner. De qualquer forma, você não viu nada que já não tenha feito.

— É... — Conner soltou uma risada fraca e então ele apertou as sobrancelhas — Eu também devia te dar um presente como eles?

Foi a vez de Dick soltar uma risada e desviar o olhar. Ele poderia ter esperado isso dos outros, mas não exatamente esperava isso de Conner. Não é como se já não tivessem feito nada antes.

— Se você quiser.

O rosto de Conner se iluminou em um sorriso e então ele segurou a mão de Dick e o puxou rapidamente para dentro do seu quarto, fechando a porta atrás de si.

— Eu posso te beijar?

— É claro. — Dick sorriu como se essa pergunta fosse desnecessária nessa situação, mas ele sabe que as coisas com Conner funcionam dessa maneira. Coisas obvias não parecem tão obvias.

Conner uniu seus lábios aos do mais velho de forma um pouco afobada, devido a sua pouca experiencia no assunto. Dick precisava tomar o controle e por isso pediu espaço para sua língua que foi concedida e a partir disso guiou o beijo num ritmo mais calmo, dando dicas para que Conner o seguisse.

Para qualquer pessoa, passar pelas experiências sexuais que Dick havia passado naquele dia poderia ser o suficiente para ficar saciado, mas o Asa Noturna ainda tinha energia de sobra.

Suas peças de roupas eram retiradas uma a uma e jogadas em qualquer lugar. Conner não usava cueca quando sua calça foi removida e seu membro incrivelmente duro despontou ousadamente. Era difícil não se surpreender com o tamanho mesmo já tendo o visto anteriormente. Dick mordeu o próprio lábio antes de se ajoelhar.

Ao ter seu pau envolvido pelos lábios do líder, Conner estremeceu e soltou um gemido prazeroso. Dick apertou os quadris dele enquanto se deleitava com os leves empurrões e os pequenos gemidos. Seus lábios envolviam a glande e então sua língua a percorria. Adorando a reação que veio como resposta, perdeu mais alguns instantes nesse ato antes de voltar a descer e subir outra vez. Em um movimento lento ele tentou colocar o máximo que conseguia arrancando um gemido longo do outro.

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