II. Hank

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Após sua aventura inesperada e muito prazerosa com Gar, Dick tomou um banho bem demorado, deixando a água fria despertar o resto de seu corpo, se é que havia algo não desperto depois daquele boquete. Seu corpo ainda se lembrava do contato dos lábios do garoto em seu pau enquanto ensaboava o membro ainda sensível. Ao sair do banheiro se vestiu casualmente, uma calça de moletom clara e uma camiseta vermelha apertada que dava destaque ao seu peitoral forte e ombros largos quando se movia.

Na mesa da cozinha, ele encontrou todos os Titãs tomando café da manhã e foi imediatamente recebido por uma chuva de felicitações, abraços e beijos pelo seu grande dia, que o faz se sentir grato por todos, exceto quando ele foi pressionado a fazer um discurso. Pior ainda quando ele recebeu a notícia de que seria o responsável por lavar as louças do café da manhã naquele dia. Tentou argumentar ao dizer que era seu aniversário, mas as pessoas já estavam se levantando da mesa e deixando toda a bagunça para ele. Amigos incríveis eu tenho, pensou.

Se dando por vencido, ele se levantou recolhendo algumas louças e levando até a pia. Pensava que todos haviam ido, no entanto Hank apareceu atrás da bancada que separava a pia e os armários da mesa de refeições.

– A fim de me ajudar arrumar a bagunça? – questionou Dick.

– Nem pensar.

– Certo, eu não preciso de plateia então.

Hank riu brevemente da ironia do amigo e então mordeu o lábio inferior.

– Posso te oferecer algo melhor do que ajuda. – Hank, fez uma pausa dramática. – Um presente.

Hank saiu de trás da bancada e se aproximou do amigo, se colocando cada vez mais próximo e de frente para ele. Dick captou o sorriso malicioso no rosto do mais velho, bem como o volume formado em sua calça jeans.

– Você sabe que eu não dispenso uma boa diversão, mas não sei se é o melhor lugar. – Dick alertou, mas Hank diminuiu a distância entre eles, seus corpos se tocaram e as mãos fortes do outro foram parar em seu quadril.

– Caso não tenha percebido, te deixaram para trás com toda a bagunça. Ninguém vai aparecer por aqui tão cedo. – Hank olhou diretamente nos olhos claros a centímetros de distância, sua mão deslizando para frente do moletom apertando onde já estava começando a formar uma ereção.

Dick pareceu pensativo por um momento, mas então seu rosto se iluminou em um meio sorriso.

– Vá em frente!

Hank sorriu vitorioso e sem nenhum pudor enfiou a mão dentro da calça de Dick, ficando positivamente surpreso ao notar que ele não usava cueca, e colocou o pau para fora. Ainda não estava completamente duro, então ele puxou parte da pele que ainda cobria a glande e a apertou fazendo o mais novo arfar.

Manteve os toques prazerosos sentindo aos poucos o membro crescer e pesar em sua mão para assim começar a estimulá-lo com movimentos de sobe e desce. A respiração de Dick era ruidosa em alguns momentos e um gemido escapou de seus lábios quando a mão de Hank girou sobre sua glande.

– Aah isso hmm. – Dick se acomodou, deixando seu peso cair sobre o balcão atrás de si e notou novamente a ereção de Hank implorando para se libertar da calça jeans apertada. – Você não vai se importar se eu retribuir, não é?

– Não mesmo!

Os dedos de Dick trabalharam habilmente para desabotoar e abrir o zíper da calça. Ao contrário dele, Hank usava uma cueca e, antes de abaixá-la, apertou o volume para ouvir o amigo soltar um som de súplica. Em seguida, enfiou a mão dentro do tecido branco e trouxe o pau incrivelmente duro, e com algumas veias aparentes, para fora, apertando o topo da glande, onde havia sido liberado um pouco de pré-gozo, para então deslizar para cima e para baixo.

Eles sincronizaram o ritmo de suas masturbações. Hank levou uma mão ao pescoço de Dick deixando que suas unhas raspassem na pele da nuca dele, ocasionando alguns arrepios gostosos, enquanto Dick mantinha a mão debaixo da própria camiseta acariciando as áreas sensíveis do seu corpo.

As punhetas seguiam firme no pau um do outro e seus olhares se encarando como se não quisessem perder o mínimo das demonstrações de prazer estampadas em suas faces, já que não podiam gemer muito alto.

– Vamos tornar isso mais interessante. – Hank aproximou ainda mais seus corpos e isso faz com que seu membro entrasse em atrito com o membro de Dick, causando sensações deliciosas para ambos.

A grande mão de Hank se fechou envolveu os dois membros o máximo que pôde para acomodar suas grossuras. Em seguida cuspiu sobre as glandes para logo em seguida voltar os movimentos de sobe e desce, arrancando pequenos gemidos de ambos. Ele sorriu levemente por ver que o pau dele era ligeiramente maior quando colocados tão próximos.

Dick se permitiu inclinar a cabeça um pouco para trás deixando a curva do seu pescoço exposta para que Hank pudesse atacá-lo com beijos e chupões. Uma mão de Dick pousou sobre a cabeça do amigo, acariciando, e com a outra ele se segurou com força no balcão atrás de si enquanto se deixou aproveitar todas as sensações causadas pelo amigo e sua masturbação conjunta.

Hank movimentava seu quadril, empurrões lentos e curtos. A mão de Dick agora percorria o interior da camiseta de Hank, hora sentindo os músculos das costas trabalharem, hora sentindo a rigidez de seu abdômen e peitoral. Os movimentos do mais velho faziam pressão para que o jovem líder se sentasse sobre o balcão, deixando o encaixe perfeito entre suas pernas. Agora Hank usava as duas mãos para punhetar os dois membros, uma percorrendo o eixo e a outra pressionando as glandes.

Era irônico o fato de Dick se permitir entregar e ser sensível a meros toques e estímulos de Hank. Talvez fosse a maior experiência que o mais velho tinha da vida em relação ao jovem líder, mas na verdade não importava. Ele se permitia experienciar seu corpo estremecer com o pressionar de sua glande a glande do outro, os beijos em seu pescoço que o faziam gemer baixinho, permitir o movimento de seu quadril aumentando o atrito entre os membros, tudo isso ali na cozinha correndo o risco de serem pegos a qualquer momento. Era incrivelmente excitante.

– Vamos fazer isso juntos. – Anunciou Hank, ao perceber que o amigo estava próximo de gozar.

Em um movimento assertivo Hank conseguiu fazer com que ambos gozassem ao mesmo tempo. Enquanto tentam controlar seus gemidos para que não fossem ouvidos, as demonstrações do ápice estavam em pequenos detalhes como o entreabrir de bocas, o revirar de olhos e a respiração pesada.

As sensações de prazer foram prolongadas quando Hank permaneceu com os movimentos por mais um tempo lambuzando seus membros com uma mistura do esperma que já não dava para diferenciar a quem pertencia.

– Feliz aniversário. – ele disse por fim com um sorriso e encostando sua testa molhada de suor na testa de Dick.

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