— Prazer Jin, eu quero te recompensar por ter salvo a minha vida hoje. Você já jantou? Vamos jantar juntos! — O convidei.
— Não precisa se incomodar, eu estou bem. — Disse ele simpático.
— Eu faço questão. — Me levantei tirando todo excesso de areia que estava grudado em minha roupa ensopada.
— Tudo bem, já que você insiste vamos sim. — Jin respondeu dando um sorriso encantador.
O que fez meu coração disparar, Jin tinha algo de diferente de todos os homens que já conheci. Caminhamos por um breve momento sobre a areia em silêncio, quando Jin surgeriu irmos no restaurante do hotel onde ele estava hospedado, apenas concordei com ele e fomos. Por coincidência o hotel era o mesmo em que Sam estava, fiquei meio receosa de ir, e com medo de me encontrar com Sam e aquela mulher, mas fui mesmo assim. Chegamos no salão do hotel, pegamos o elevador para subir pro quarto de Jin onde ele precisa buscar algo. Estávamos dentro do elevador quando de repente deu uma queda de energia fazendo com que ficássemos presos dentro do mesmo. Eu me apavorei e sem pensar, com os olhos fechados abracei Jin. Minutos depois a energia volta, eu abro os olhos só assim percebi que estava agarrada entre os braços de mais velho. Solto - o de uma vez dando passos para trás muito envergonhada.
— Nossa Jin me perdoe, tenho medo de escuro não pensei muito. — Disse eu abaixando a cabeça.
— Não esquenta, isso é normal. — Ele disse sorrindo.
Chegamos no quarto dele, que por coincidência era ao lado do quarto onde estava Sam. Fiquei com as pernas bambas porque estava muito nervosa com medo de topar Sam, quando Jin perguntou se eu gostaria de entrar eu nem respondi, só entrei. Eu sabia que poderia estar correndo risco, pois mal conhecia Jin, mas eu nem liguei e entrei assim mesmo. O quarto de Jin era muito confortável, ele some por um segundo e aparece com uma camiseta e me entrega.
— Vista se, você está toda molhada pode ficar gripada. Vá ao banheiro ali naquela porta. — Aponta o dedo pro cômodo.
— Ah, obrigada! — Saí em direção ao banheiro.
Visto a camiseta que fica enorme, me senti até melhor pois não estaria exposta nenhuma parte do meu corpo. Saí do banheiro puxando a camisa para baixo, Jin fez contato visual comigo me olhando de cima embaixo mas logo desvia o olhar e me chama pra irmos jantar.
Ele tem um ar misterioso que me faz querer estar com ele, ao mesmo tempo que ele era atencioso, ele já era frio e não tinha muita expressão em seu rosto. Eu estava bem desconfortável por causa da camisa que eu estava usando, mas como já se passava das 20:30 da noite não havia muitas pessoas no restaurante. Sentamos em uma mesa perto da janela com vista para o mar, estava bem agradável aquele ambiente, fizemos nosso pedido e enquanto não chegava nossa comida, bebemos um pouco de vinho. Eu estava triste pelo acontecido de mais cedo então eu resolvi beber. Sou fraca pra bebidas alcoólicas, nunca fui de beber muito pois não sei me controlar, mas hoje eu passei do meu limite. Jin não era um homem de muitas palavras, então eu era a que mais conversava.— Jin você mora aqui no Rio a muito tempo? — Perguntei puxando assunto.
— Ah, estou aqui à mais ou menos uns 6 meses. — Disse ele, logo dando um gole no vinho.
— Nossa, mas você fala muito bem o português. — Falei impressionada.
— Tenho facilidade em aprender idiomas, não à um idioma que eu não saiba falar! — Indagou com confiança.
— Mas isso é possível? — Perguntei chocada.
Fomos interrompidos pelo garçom servindo nossos pratos. Por um momento pensei que ele estava blefando pois não é possível um ser humano saber falar todos os idiomas do mundo. Nem toquei mais no assunto começamos a comer, quando de relance olho para a mesa ao lado e fico chocada, Sam estava sentado com aquela loira aguada. Ele ainda não tinha me visto até que resolvo ir ao toalete.
— Jin, me dê licença um minuto preciso ir ao toalete. —Digo me levantando calmamente abaixando a camiseta.
Passo pela mesa de Sam fazendo com que ele me visse, não sei o que deu em mim se foi o vinho ou a raiva, mas queria que Sam me visse com Jin, seria eu vingativa? Percebo que Sam se virou pra me ver porque além de eu estar lá aquela hora eu ainda estava com uma camisa masculina. Entrei no toalete com o coração disparado as pernas trêmulas, joguei água em meu rosto e voltei para a mesa. Notei que Sam não parava de olhar pra onde eu estava, e algo mudou no Jin quando eu estava fora. Ele estava mais radiante, e charmoso do que antes, o mesmo me serviu mais um pouco de vinho e propôs um brinde.
— Um brinde a nós.! — Disse Jin com um olhar sedutor.
— Um brinde à você, obrigada mais uma vez por ter salvo a minha vida. — Brindamos e bebemos nossa bebida.
De repente ouço a voz de Sam, uma voz nervosa que a muito tempo não ouvia antes.
— Isabelle o que pensa que está fazendo? — Perguntou Sam segurando minha mão que estava segurando a taça.
— Eu que pergunto, o que você está fazendo? Me solta. — Eu disse puxando meu braço das mãos de Sam.
— O que tá acontecendo aqui Isabelle? — Perguntou Jin confuso.
— Nada que você precise se preocupar. — Falei dando um sorriso sem graça.
— Quem é esse cara Belle, o que você tá fazendo vestida assim? Eu sou seu marido tenho direitos de saber. — Sam disse com voz grave.
— Não te devo satisfações da minha vida desde o momento em que você estava deitado por cima daquela mulher ali. Saia daqui Sam antes que eu chame a polícia.
— Eu posso explicar tudo em casa, ainda sou seu marido. Vamos embora. — Puxou meu braço mais uma vez.
Jin se levanta lentamente em silêncio, coloca suas mãos sobre meus ombros em seguida me estende sua mão direita.— Vamos sair daqui, vou te levar pra casa. — Disse Jin sem olhar pra Sam.
— Tire suas mãos dela. — Sam disse dando um soco em Jin.
O soco de Sam não fez impacto em Jin fazendo com que seu punho quebrasse. Fiquei chocada pois como isso poderia ter acontecido? Jin era mesmo humano?
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O Beijo do Duende ▫️ Kim Seokjin
FanfictionApós Isabelle descobrir a traição de seu marido, ela perde a fé no amor. Até conhecer Seokjin, um homem misterioso que salva sua vida de um afogamento. O que ela não imaginava é que a partir desse momento sua vida viraria de cabeça para baixo, quan...