Capítulo 6

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- Scar... eu.. eu posso explicar. Disse Demitri ajeitando a roupa. Percebi que a mulher que estava com ele era a mesma que veio ao meu consultório.
- Cale a boca Demitri! Você não tem que me dar satisfação nenhuma. Até porque não temos nada. Disse saindo da biblioteca.
- Não Scarlet espere! Por favor! Disse Demitri. Correndo atrás de mim.
- Ele é meu marido menina! Disse a loira pra mim jogando veneno.
- Cale a boca! Estamos divorciados! Disse Demitri segurando meu braço.
- Não me importa se é casado ou não. Você mentiu pra mim. Me usou. Me enganou... moça me desculpe, mas eu não sabia que ele era casado. Disse soltando a mão de Demitri do meu braço.
- Não apareça mais aqui menina! Disse a loira com raiva.
- Scarlet, por favor... eu sou divorciado. Disse chorando.
- Demitri me solte agora! Gritei. Consegui me soltar e sai correndo.
Corri e corri o máximo que pude.
Corra, corra, corra para longe dele... Era o que eu dizia a mim mesma enquanto fugia em meio a noite. Aquele homem... perverso... poderoso... não. Ele não tocará um dedo em mim novamente. Ele sofrerá por tudo o que me fez passar. Isso eu juro pela minha vida.
Ele me magoou demais e eu burra cai como uma patinha. Eu não parava de correr. Mas já estava exausta e parei chorando.
- Demitri... seu desgraçado! Gritei o mais alto que pude pra extravasar a dor e a raiva.
Eu estava longe de casa, mas vi um carro vindo na Estrada. Na verdade uma van. Acenei pedindo carona. Logo o carro para.
- Boa noite moço. Você pode me dar uma carona até Braga? Na estalagem da dona Marie. Conhece? Disse com olhos embassados.
- Mas é claro! Entre ai pequena, você não devia estar andando a essa hora na Beira da estrada. Entre que te levo la. Disse sorrindo. Era um homem moreno de cabelo escuro. Só isso que consegui distinguir.
Entrei no carro e segui viajem. Meu celular tocava o tempo todo então resolvi tirar a bateria. Seguimos viajem sem dizer nada e eu chorando em silêncio.
Chegamos na estalagem e o homem abriu a porta pra mim.
- Chegamos! Você está bem pequena? Disse o homem preocupado.
- Não, mais vou ficar. Disse saindo do carro e agradecendo a carona. Subi as escadas para o meu quarto, entrei, abri meu armario de roupas e peguei um vestido sensual azul com decote discreto mas provocante, dois colares de brilhantes e uma sandália alta me deixando incrivelmente sexy. Fui ao banheiro cheia de tristeza e raiva no peito, tomei um banho, a raiva foi levada junto com a água. Sai me sequei, me maquiei e sai para me vestir. Me vesti deixei meu cabelo solto e cheio, dando um ar mais selvagem e sedutor. Me perfumei, pequei a bolsa e sai. Não sou de ficar no quarto chorando por um miserável como aquele. Já chorei demais na minha vida por causa de homem. Vou pra nigth beber e dançar. Chorar nunca mais.
Chamo um táxi e peço pra ele me levar ao algum lugar divertido para beber e dançar, logo ele para o carro em frente ao pub muito bacana. Pago o taxista e entro. O clima era quente ali dentro, pessoas dançando e bebendo, sorrindo e beijando.Confesso que fiquei com inveja e triste na parte do beijo mas ignorei e fui direto ao bar. Pedi ao barman que era um gato por sinal uma cerveja bem gelada. Mas ele não me entendeu, ai eu disse que queria um chopp ai ele entendeu
e me deu uma caneca enorme de cerveja.
- moço eu pedi uma garrafa pequena... não vou beber tudo isso! Disse brigando com o barman que sorria e piscava o olho pra mim várias vezes. Que saco! Até aqui!
- Paulo deixe a moça quieta e de logo a cerveja dela! Seu idiota. Disse uma voz grossa e sedutora atrás de mim. Vi o barman sorrir e ficar vermelho. Olhou para mim e foi buscar a minha cerveja. O homem senta ao meu lado e me olha.
- Oi pequena! Se eu soubesse que você viria para cá teria trazido você aqui. Disse sorrindo pra mim. Nossa que gato! Pensei. Scar se controla... melhor se blinde!
- Desculpe mas não... espera você me deu carona a algumas horas atrás? Disse surpresa.
- Sim! Pensou que fosse quem? Disse indignado, porém sorrindo.
- Eu não te vi direito... desculpe. Disse meio envergonhada.
- Não tem problema pequena. Ah... não fomos apresentados ainda. Sou Pedro Avelar. E você? Disse estendendo a mão.
- Sou Scarlet Braga. Prazer em conhecê-lo. Disse apertando a sua mão. Caramba que mão forte... rum rum... voltei a me blindar.
- O prazer é todo meu com certeza. Eu sei que é muito invasivo perguntar isso a você. Mas porque estava chorando tanto e andando na Estrada tão tarde? Disse curioso mas sério.
- Olha Pedro... me desculpe mas, não vou responder a essa pergunta. Pelo menos não hoje. Disse me desculpando.
- Tudo bem. Mas você está bem?
- Como eu disse... vou ficar ótima e estou ficando. Disse piscando e dando uma golada na cerveja. Estava tão gostosa, mas se eu beber demais vou passar mal.
- Você sabe jogar sinuca? Pedro me perguntou.
- Mais ou menos. Porque? O que está tramando Pedro? Perguntei. Isso não está me cheirando bem...
- Quer jogar comigo? Pedro me olhava de uma maneira quente e confortável. Era gostoso sentir aquele olhar sobre mim.
- Quero! Mas só se tiver aposta. Pisquei para ele. Pedro mordeu o lábio inferior me olhando nos olhos.
- Por mim fica melhor ainda. Ele pegou minha mão e fomos para a mesa de bilhar.
- Eu vou lhe explicar o jogo... começou Pedro.
- Eu sei como se joga Pedro. Disse entregando o taco pra ele, estávamos bem próximos.
- Você tem namorado? Pedro perguntou enquanto olhava para os meus lábios e depois para meus olhos.
- Não. Disse deixando o taco com ele e me distanciando. Vocês podem pensar que sou muito atirada... mas não. Sei que ele está me dando mole, e eu adoro provocar os homens que se enteressam por mim. Mas so fico nisso na provocação. Nunca passei disso com ninguém... exceto com meu ex marido. Demitri foi um caso isolado porque não fiz nada, pelo contrário eu tentei sair das garras dele. Mesmo não resistindo ao seu poder.
- O que vamos apostar? Disse Pedro me comendo com os olhos. Ele me desejava, e eu a ele, mas não daria o braço a torcer.
- Não sei... Se eu ganhar quero uma dança lenta. Disse passando giz na ponta do taco.
- Se eu ganhar quero um beijo. Disse olhando pra mim. Achei bem ousado, mas não reclamei. Pelo contrário, adorei!
- Ok então. Quem começa? Disse olhando para Pedro como se fosse come lo a qualquer momento.
- Primeiro as damas. Disse Pedro se curvando e me dando honras.
- Obrigado senhor. Disse me posicionando para acertar pelo menos três bolas na cassapa. Jogamos durante horas. Bebendo e jogando, rindo e conversando. Foi muito divertido ter Pedro como um ombro amigo. Sobre a aposta, ele teve que dançar comigo duas vezes, e eu tive que pagar a dele três vezes.
- E o meu pagamento Scar? Disse Demitri depois de terminar a música. Eu tinha esquecido disso admito.
- Você disse que queria um beijo né? Você ganhou três vezes... então você vai ganhar seus beijos. Disse me virando pra ele alegremente. Dei um beijo na bochecha dele, uma de cada lado e um beijo no nariz. E cai na gargalhada. O álcool ja estava fazendo estrago.
- hahaha... tá ai... eu pedi um beijo e você me deu. Acho que da próxima vez vou fazer uma aposta mais esperta. Disse no meu ouvido. Gente que homem... delícia no ponto certo, sedutor no ponto certo... pensei. Ele me deixou quente mas não arrepiada. Mas deve ser o álcool.
- Pedro, obrigado por não me deixar triste hoje e me fazer companhia. Disse olhando em seus olhos, estava realmente grata por ele está aqui comigo.
- Por nada Scar. Vi você triste e com raiva então resolvi te ajudar. Acredite, raiva mais tristeza mais álcool mais mulher sozinha é igual a confusão. Pedro disse e rimos juntos.
Desistimos de jogar sinuca e fomos beber uma última rodada de cerveja bem gelada.
- Você tem namorada? Perguntei a Pedro que ja estava bebendo e me olhando. Ele não tira os olhos de mim.
- Não. Pode acreditar, não tenho ninguém. Pedro olhava nos meus olhos, vi sinceridade, mas mesmo assim vou manter um pé atrás.
- Esta explicado o porquê que você está em um bar enchendo a cara com uma mulher que você nem conhece. Ri sozinha. Não conseguia aguentar mais. As lembranças de Demitri, do meu ex marido voltaram a minha mente, se eu não ser enérgica vou acabar chorando.
- Quer sai- Pedro foi interrompido por uma mão forte que pousou no ombro dele.
- Podemos conversar Scar? Disse Demitri sério.
- Não. Vai embora. Disse séria o fuzilando com os olhos.
- Esta tudo bem aqui Scar? Pedro me perguntou se levantando do balcão.
- Esta sim, não é Demitri? Perguntei a Demitri que ainda encarava Pedro e a mim.
- Não. Não está. Você saiu sem ao menos eu me explicar. Por favor vamos conversar. Demitri implorou. Havia desespero na sua voz. Mas aquela cena explica muita coisa.
- Conversar sobre o que? Vai embora Demitri, não quero ver a sua cara. E mande outra pessoa no seu lugar porque não quero você pisando no meu consultório. Disse pegando a minha bolsa e saibdo.
- Espere eu vou com você. Disse Pedro segurando a minha mão. Isso foi uma surpresa pra mim. Mas funcionou. Demitri não veio atrás de mim. Saímos do pub e fomos andando até a Catedral, tinha uma sorveteria na esquina da igreja que ficava aberta 24 horas. Eu amei isso.
- Me desculpe por aquele show la dentro. Você não deveria ter visto aquilo. Disse me desculpando com Pedro. Eu estava envergonhada, que cena!
- Esta tudo bem. Mas quem é aquele cara? Deu pra ver que as coisas entre vocês não estão resolvidas. Pedro me perguntou assim que nos sentamos na mesa.
- Ele é o motivo de eu estar chorando hoje cedo. Mas já está tudo resolvido. Pelo menos pra mim. Disse dando de ombros.
- Scarlet da pra ver nos seus olhos que não está. Pedro se inclinou na mesa olhando nos meus olhos. O olhar de Pedro me deixou arrepiada, porque senti que ele me enxergava e sabia o que eu escondia. Ele so queria ouvir.
- Ele é casado, meu chefe e estávamos ficando. Eu não sabia que ele era casado. Mas mesmo a minha intuição gritando para eu me afastar dele eu fiz o contrário e ficamos juntos. Pra mim foi como se nós estivemos nos reencontrado. Mas quando vi aquela cena... comecei a chorar.
- Calma pequena... não fique assim. Não chore por um desgraçado como esse tal Demitri. Ele não merece. Disse Pedro me abraçando. Ele Tinha dado a volta na mesa sentado do meu lado.
- Eu vi ele com a esposa dele na maior safadeza. Estou muito mal Pedro. Ele me magoou muito. Pedro me deu um guardanapo pra secar meus olhos. Ainda bem que a maquiagem era a prova d'água.
- Olhe passou minha pequena. Enxugue essas lágrimas e bola pra frente. Aqueles dois se merecem. Não fique dessa maneira, você é incrivelmente linda, por dentro e por fora. Você é divertida, inteligente, simpática e forte. Nenhum homem merece suas lágrimas. Disse Pedro enxugando uma lágrima que escorria pelo meu rosto.
- Obrigado Pedro. Obrigado de verdade. Mas... Enxuguei uma lágrima. - Vamos pedir um sorvete logo! Disse sorrindo. Era fácil sorrir depois de uma sessão de lágrimas. Coloquei tudo pra fora, agora me sinto mais aliviada, nem tanto porque ainda me lembro daquela cena.
- Boa noite! Posso anotar seus pedidos? Disse uma moça ruiva muito bonita, escrevendo alguma coisa num bloquinho de papel e olhando muito para Pedro. Mas ele só olhava para mim, ele é cego ou burro? Me perguntei em pensamento.
- Quero um sorvete de chocolate com creme. Fiz meu pedido sem ao menos olhar o cardápio.
- Um sorvete de creme com passas ao rum pra mim. Pedro não tirava os olhos de mim,entregou os cardápios sem desviar o olhar uma vez sequer.
- Ok então. Já trago seus pedidos. A ruiva saiu me olhando feio. Que saco essas mulheres não se enxergam não?
- Uma moeda por seu pensamento. Pedro falou olhando pra mim. O sorriso dele é sedutor, descontraído e brincalhão. Ai que lindo...
- Estou viajando aqui. Desculpe e obrigado. Disse dando um beijo no rosto de Pedro. Ele ficou surpreso e meu coração acelerado. Eu desviei o olhar e olhei para a mesa.
- Scarlet você é encantadora e apaixonante. Pedro acariciou meu rosto, eu o olhei nos olhos e ficamos assim, um se aproximando do outro em poucos centímetros até que a garçonete ruiva aparece com nosso pedidos. Saímos daquele transe num estante. Fiquei pensando, eu acabei de ser magoada e agora quero ser beijada pelo Pedro. Que isso?! O que eu sou maluca?
- Scarlet? Pedro me chamou. Nem me dei conta mas já estava a um bom tempo em silêncio. É agora ou nunca Scarlet. Me encorajei.
- Pedro, estou com medo. Ok, Caguei pra dentro, não tive coragem de beijar ele.
- Medo de que? Disso? Pedro segurou minha nuca gentilmente e me beijou. Sua boca cobriu a minha e a língua dele invadia a minha boca a procura do meu gosto. Cedi ao beijo e corresponde. Era gostoso, brincalhão e sedutor. Do jeitinho que Pedro é. Conheço ele a algumas horas e já gosto dele. Kkkk olha so quem é apaixonante na verdade. Nos separamos do beijo por falta de ar.
- Esse sorvete... esta... uma delícia! Eu disse enchendo a colher de sorvete e enfiando na boca. Quando fico nervosa sou muito impulsiva.
- Na sua boca fica muito mais gostoso. Pedro me beija de novo. Minha boca estava gelada e a dele quente. Logo a minha esquenta, e nos beijamos mais ainda. Mas sinto alguém nos olhando. Vou parando o beijo e quando finalmente para dou de cara com a ruiva me fuzilando com os olhos.
- Desejam mais alguma coisa? Perguntou olhando para Pedro que dessa vez olhou para ela.
- Desejo sim... os olhos da menina se iluminaram naquele momento.
- Quero a conta. Pedro terminou a frase. A ruiva saiu no mesmo instante com cara de poucos amigos. Pedro voltou a me beijar. Nunca me beijarem tanto assim.
- Pedro... falei contra seus lábios.
- Sim? Disse Pedro se endireitando ao meu lado e esperando que eu falasse.
- Preciso comprar um pote de sorvete pra mais tarde. Disse me levantando.
- Pra mais tarde? Não entendi. Disse Pedro com um sorriso safado nos lábios.
- Bom... quem sabe não fica quente e eu queira um sorvete? Já voltou. Fui até a máquina e peguei um pote enorme de sorvete de passas ao rum.
- Vamos? Disse Pedro pra mim.
- Preciso pagar meu sorvete ai vamos. Disse procurando a garçonete.
- Já paguei pelo sorvete. Agora vamos que não aguento mais essa ruiva nos fuzilando... e saímos da sorveteria.
Assim que saímos Pedro me puxa pela cintura para me beijar mais uma vez. Dessa vez o beijo foi diferente, pude sentir esse beijo me queimar, a mão dele envolta da minha cintura e a outra mão entre meus cabelos e nuca era uma sensação maravilhosa e me diziam que ele me queria. Me afastei dele um pouco, o suficiente para parar o beijo.
- Que horas são Pedro? Perguntei pra ele. Eu queria fazer amor com quem me amasse não transar so por transar.
- São quase onze horas da noite. Posso te levar para casa se quiser. Pedro se ofereceu, percebi um pouco de segundas intenções na sua voz.
- hum... vamos para algum lugar mais calmo e bonito. Você vê o lugar e eu compro a cerveja. Disse atravessando a rua e entrando numa loja de bebidas. Comprei um engradado com 6 garrafas pequenas de cerveja. Pedro já estava com o carro me esperando.
- Nossa... vai beber tudo isso sozinha? Pedro me pergunta olhando para o engradado na minha mão.
- Nós vamos bonitão. Pisquei para ele. E entrei no carro. Dessa vez não era uma van, mas sim uma picape 4×4 que ele estava. Não disse nada. Até porque quero me divertir hoje.
- Coloque o cinto minha pequena. Disse Pedro pegando o engradado da minha mão e colocando no assento de trás.
- Pedro. Chamei por ele. Ele me olhou nos olhos e avancei nele. Senti seus lábios nos meus em perfeita sincronia. Minha língua explorava a boca dele, quero o mais. Pedro segura minha cintura firme e me senta em cima dele. O beijo ia ficando cada vez mais intenso, Pedro se mexia e eu rebolava em cima dele. Estávamos de roupa, mas eu já estava quase tendo um orgasmo só de ficar sarrando na calça dele, o membro dele estava duro e latejava. Pedro me beijava vorazmente e passava a mão por todo o meu corpo, segurava a minha bunda e apertava. Estávamos mais e mais ofegantes, nosso gemidos eram abafados por nossos beijos. A velocidade dos nossos movimentos iam aumentando mais e mais até que gozamos juntos. Ficamos ali, nos abraçando, Pedro me beijava gentilmente. Vi um brilho diferente em seus olhos, parecia adoração o que vi nos olhos dele.
-Minha pequena... não vá embora nunca. Disse Pedro no meu ouvido.
- Um dia eu irei, mas vou levar uma parte de você comigo. E você ficará com uma parte minha. Disse beijando seus lábios.
- Nos vamos ou não? Perguntei a Pedro saindo do colo dele. Ouvi ele gemer mas fiquei quieta.
- Vamos? Ah sim! Vamos sim! Disse se relembrando. Eu ri dele. Durante o percurso até o local misterioso, fiquei pensando no que acabou de acontecer. Pedro foi o primeiro homem a me fazer gozar so na provocação. Não tiramos a roupa pra nada. Esse homem me deixa desconcertada e com vontade de mais.
- Chegamos! Disse Pedro saindo do carro e abrindo a porta pra mim. Mas como Pedro é Pedro, ele me beijou de novo. Mas dessa vez eu encurtei o beijo.
- Vamos Pedro... se não fica tarde. Disse piscando o olho.
-Já estou indo. Ele pegou o engradado e o sorvete e subimos uma espécie de Morro. Agora reparando melhor, era um campo com árvores a nossa volta. Nos ficamos em uma parte entre as árvores que dava para ver a cidade de Braga inteira. Pedro colocou uma manta no chão e nos sentamos.
- Scar. Eu estou amando a sua companhia. Você é realmente uma pessoa apaixonante e estou me apaixonando mais e mais. Disse Pedro me olhando com ternura e desejo nos olhos.
- Eu sei que é cedo falar sobre isso Pedro. Mas me encantei com você. E não quero te dar falsas esperanças. Disse pra ele.
- Aos poucos vou te conquistar minha pequena. Pedro sorriu e me beijou, foi um beijo calmo, sem pressa e com muito amor. Como se fosse uma demonstração do que ele faria comigo até me conquistar. Depois de uma sessão de beijos, Pedro tira do bolso um bolo de baralho.
-Sabe jogar pokêr? Pedro me perguntou já embaralhando o baralho.
- Sim! ensinei a uma menina que eu cuidava quando tinha 20 anos. Ela sempre ganhava de mim.
- você já foi babá? Adoraria ver isso. Disse sorrindo pra mim.
- Um dia quem sabe... quando não for mais psicóloga. Caímos na gargalhada.
Tomamos sorvete e bebemos cerveja até acabar. Eu sozinha acabei com quatro garrafas deixando apenas duas para Pedro. O sorvete virou creme, então Pedro resolveu me surpreender fazendo uma brincadeira erótica comigo. Mas eu joguei o pote de sorvete longe e pulei em cima dele o beijando do pescoço a barriga. Não tiramos a roupa, ele tentou umas três vezes tirar meu vestido e eu abaixava. Ele entendeu e parou de tentar me deixar nua. Já era quase meia noite quando ele parou o carro em frente a estalagem.
- Quer ajuda pra descer do carro minha pequena? Disse Pedro preocupado.
- Sim... porque não consigo andar nesse salto bêbada e... De repente ficou tudo Preto. Só pude sentir um par de braços fortes me pegando no colo, depois não senti e nem ouvi mais nada.

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