Carolina narrando:
Acordei com um fogo daqueles, mesmo passando a madrugada inteira com meus amores, acho que é culpa da gravidez ou não, adoro senti-los o toque deles no meu corpo, os arrepios que eles me causam, as nossas brincadeiras, toda energia que nossos corpos têm quando estão conectados, é incrível. Nunca estou saciada, muitos diriam que não sou normal, mas não me importo eu amo fazer sexo, foder gostoso, me sinto bem, me acalma e com eles então vou à loucura. Acho que é pelo fato do que sinto por eles, então se torna mais intenso.
Hoje estamos indo na consulta para sabermos o sexo do bebê, a barriga está até grande para o tempo, mas acho que comemos muito também. Decidimos que faremos o exame de DNA, mas independente de quem seja o pai, o nosso filho ou filha vai chamar os dois de pai e depois de um tempo terei outro filho de quem não for o pai biológico desse.
Algumas coisas mudaram, agora eu e Ju andamos com seguranças depois que descobrimos que o atropelamento foi uma tentativa de homicídio, como eu já suspeitava, do major Denis era ele pilotando o carro, mas como todos estavam preocupados comigo e a Ju, ninguém foi atrás dele e ele fugiu, mas os meninos estão atrás dele.
Estamos felizes isso que importa, na verdade ainda com receio do major, mas os meninos vão encontrá-lo e ele pagará por tudo que fez.
- Amor vamos, está na hora! - o Ed entra no quarto e quando descemos estão todos aguardando para irmos à clínica, todos querem saber o sexo dos bebês. Chegamos e ficamos aguardando sermos chamadas, quando chamou nosso nome todos levantaram e a enfermeira arregalou os olhos.
- Não! Só pode entrar os pais.
- Então gente vocês ficam e nós entramos – Fernando falou enfático
- Isso fiquem, que falamos para vocês – Ed completou e começou a ir em direção à porta.
- Nada disso, vão entrar todos! – eu disse categórica
- Não pode! – a enfermeira fez questão de frisar.
- Você e mais quantas vão impedir deles entrarem? – fui pra perto dela
- Amor – Fernando segurou meu braço
- Vida - Ed completou e ficaram me reprovando com o olhar.
- Filha, ficamos aqui. – meu pai falou calmamente
- Já disse que não pai.
- Helena – o doutor apareceu se referindo a enfermeira - Cadê a paciente?
Eu e as meninas nos olhamos, puta que pariu, era o cara que peguei no estacionamento no dia que fui à boate.
- Você? – ele me diz quando me vê na sala de espera. Antes de responder a enfermeira fala primeiro.
- Então doutor Fabricio, estava informando que não podem entrar todos. - Ele não parava de me olhar e os meninos se aproximaram de mim.
- Você conhece ele Carolina? - Eles só falavam assim quando estavam com raiva, foi a vez da Ju falar antes.
- Conhecemos sim e não - todos olharam para ela - Deixa eu explicar - todo mundo levantou as sobrancelhas esperando. - Eu e Carol fomos a uma balada antes dela ir para Londres e quando estávamos indo embora esse rapaz, quer dizer Fabricio, certo? - Ele levantou a sobrancelha curioso e ela continuou - Quando entramos no carro ele apareceu pelado pedindo ajuda.
- Mas espera, que dia foi isso Juliana? Você sempre estava comigo - VF pergunta
- Amor fica quieto estou explicando...
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A vingança de Carolina e a Descoberta do Amor ( EM REVISÃO)
Misterio / SuspensoEssa é a historia de alguém que está presa ao passado e tem cede de vingança de algo que aconteceu e que transformou sua vida, suas atitudes e ações. Porem na luta para se vigar de quem tanto fez mal encontrar um motivo para mudar tudo novamente e r...