Capítulo 23

23 1 0
                                    

SURPRESA! mais um presentinho para vocês pelos 1K. boa leitura!

...........................................

RYAN

Eu e o meu irmão saímos atras de nosso pai sem que ele perceba. apenas por precaução, para ter a certeza se ele está mesmo mudando.

- Acho que o nosso pai está verdadeiramente mudando irmão.

- Tem razão Ricardo, você consegue vê-lo de onde você está? – estávamos escondidos atras de uma carroça cheia de feno.

- Estou sim, ele está entrando no banco! Será que ele está indo fazer os pagamentos dos devedores?

- Creio que sim, pois hoje é o dia de pagar eles. – Ficamos mais alguns minutos observando o nosso pai, mas não vemos nada que seja fora da mudança dele.

- Bem... estou indo, nosso pai continua sendo um bom homem. Vamos dá uma pequena confiança a ele.

- Sim Ricardo, vamos! – meu irmão dá um aceno com a cabeça e vai para onde não sei, não tendo nada para resolver decido voltar para casa. Chegando em casa vou para o meu quarto me preparar para o almoço, assim desço as escadas encontro com a minha mãe no caminho.

- Querido, se soubesse que você não ia demorar tinha pedido a senhorita Mariana esperar por você. – nos acomodamos na cadeira esperando os empregados nos servir, agora que a situação financeira da gente estavam melhorando, podemos contratar mais pessoas.

- A senhorita Morelli veio aqui? – enquanto conversamos os empregados nos serviam

- Sim, mais cedo! Mas você não estava, então ela foi embora. Não disse o motivo mas acho que foi algo sério, já que ela veio sem aviso prévio. Não me incomodo ela vim aqui, mas a vi tão aflita, ansiosa...

- Depois do almoço irei ate a sua casa para saber o motivo.

- Isso meu filho, faça isso! Amanha é o baile do aniversario dela e quero que tudo ocorra bem. – Assim que termino o almoço, pego o meu cavalo e vou em sua casa, logo quando chego quase sou atingindo por um rolo de tapetes.

- Milorde desculpe – um dos empregados falou

- Está tudo bem! – de longe vejo Annelise, assim que ela me vê vem ao meu encontro.

- Está uma correria hoje aqui, a que devo a honra cunhado? –

-O que?

- Que isso! não se assuste, deveria vê o seu rosto agora – diz ela sorrindo- veio atras de Mari estou certa? – tento ignorar o fato dela ter me chamado de cunhado.

- Sim, você sabe onde ela está?

- Está no jardim .

- Obrigado! - saio antes que ela fale alguma coisa a mais, vou andando no meio da casa e logo ao lado vejo ela sentada absorvida em sua leitura. Chego mais perto e fico observando da porta, cada expressão que ela faz quando esta lendo é magnifico, a testa franzida da vontade de passar os meus dedos para desfazer o franzido , bochechas coradas e lábios rosados obviamente beijáveis. Esperai, o que? Beijáveis? Qual o seu problema? Balanço a cabeça e a chamo.

- Mari...

- Oi? – ela não vai me escultar, chego perto dela e dou um leve assopro no seu rosto. Claro, ela toma um susto.

- Que mania é essa?

- bem ... você não me ouviu quando a chamei! mas enfim, minha mãe avisou que você passou em minha casa, aconteceu alguma coisa? – ela fica totalmente inquieta, tenta disfarçar mas não consegue. Sei que tem mais coisas ai mas ela não me diz, para não perder a viagem decido chama-la para um passeio a cavalo e logo ela aceita. Durante o passeio conversamos e fiquei triste por saber que o Sr. Gonçalves estava vendendo a loja, apostamos a corrida e claro a deixei a ganhar, ela ficou triste com a conversa que tivemos e queria vê ela sorrindo. Mas de repente a chuva acabou com o nosso passeio e tivemos que nos abrigar, vou atras de galhos e madeira para fazer uma pequena fogueira para nós, seria um momento perfeito para conversar com ela e tirar minha duvidas sobre os meus sentimentos ou não? Ou deveria esperar mais um pouco? Enfim, se tiver que acontecer, vai acontecer.

Um Namorado Por Contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora