Capítulo 4

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Assim que acordo faço a minha higiene matinal e logo após termino o meu café junto com todos na mesa , indo para o jardim em forma de meia lua dos dois lados que formam um círculo , que tem quase todos os  tipos de flores belas que você possa imaginar e no centro uma fonte com um anjo jorrando água e por perto dois bancos em cada lado da fonte , amo esse lugar trás uma paz tão grande e também a vista é magnífica com a luz do sol iluminando tudo , é de tirar o fôlego . Aproveito para ler um belo livro da Jane Austen , Orgulho e preconceito , sento no banco do lado direito onde o sol está batendo , amo pegar o sol da manhã me faz tão bem e me sinto renovada , absorvida na leitura não percebo quando meu pai chega devagar e dar um beijo na minha bochecha .

- Que susto pai , nem percebi quando o senhor estava chegando - digo quando levo a mão no coração pelo susto que levei .

- Desculpe minha pequena , você fica tão concentrada na leitura que nem percebe o mundo a sua volta .

- Eu fico mesmo , na verdade estou quase terminando este livro e também quem não ficaria meu pai , tendo um bom livro e um lugar lindo e silencioso para ler .

- deixa eu adivinhar - ele diz colocando a mão no queixo se fazendo de pensativo - Jane Austen , acertei ? .

- Acertou , parabéns ! - faço sinal para ele sentar ao meu lado - sente-se .

- foi muito difícil sabe , adivinhar - ele diz ao mesmo tempo sentado-se perto de mim e rimos .

- pensei que o senhor tivesse saído - digo .

- e sai , acabei de chegar - meu pai responde .

- como vão as coisas ? O café está a todo vapor ? .

- Sim , Graças a DEUS ! daqui a uns dias já estarão prontos para colheita e preciso estar presente - ele diz olhando as tulipas a nossa frente .

- que maravilha pai , continue assim .

- sabe seria perfeito se uma certa moça vinhece comigo , estivesse junto comigo tomando conta dos negócios da família - Arthur fala no tom mais sério e voltando o seu olhar para mim . Olho o meu livro e fecho como se fosse para ganhar tempo e digo - Pai , o senhor sabe da minha decisão , seria maravilhoso sim , trabalhar com o senhor mas não é o que quero , me Desculpa mas quero ter o meu próprio negócio , conquistar com as minhas próprias forças , agradeço muito o seu pedido mas não posso aceitar - falo olhando nos olhos do meu pai e esperando a resposta .

- Você sabe que por ser seu pai , eu teria a autoridade de forçar você a vim comigo né ? -

- sim , eu sei mas o senhor não faria isso -

- tem razão , não faria ! Respeito as decisões que meus filhos tomam , mesmo que sejam ruins são vocês que iram pagar e aprender com seus erros - ele diz com um tom mais normal .

- Eu adoro o senhor pai , tem um pensamento diferente dos outros .

- não sou uma porta fechada , como é a mente de muito pais por aí , mas também nunca deixei meus filhos soltos , como se não tivessem pais - rimos quando ele acabou de falar .

- Muitos aqui me olham tortos por eu ser mulher e trabalho , acham que uma moça não sabe sobre negócios , pensam que mulher só foi feita para dar filhos - digo rolando os olhos para cima .

- senti uma ponta de indignação aí , mas não dê importância minha Mari são pessoas ignorantes mas ... Enfim você sabe que não irei desistir né ? .

- eu sei , e eu também não irei .

- acho que sei de onde veio essa teimosia - pai fala de modo brincalhão

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