Eleanor Winchester
Viro a esquina continuando a caminhar em direção a cafeteria, quando sinto um esbarrão, fazendo a sacola que continha a ração de Amy ir direto ao chão. Tive sorte de que não estourou.
— Ah me desculpe, de verdade! —
Olho para cima e era uma garota, com os cabelos loiros brilhantes. Parecia ter minha idade senão, mais velha. Ela pegou a sacola do chão e me entregou.— Sem problemas. Me chamo Eleanor Winchester, e você? —
— Lene. Na verdade é Marlene Mckinnon, mas prefiro que me chamem de Lene — Responde sorrindo.
— Claro, Lene. Eu estou indo tomar café, quer ir? Podemos conversar, se quiser —
— Bom, não estou fazendo nada mesmo, e você parece ser uma boa pessoa —
Continuamos o caminho, conversando sobre algumas coisas que gostamos e descobri que a mesma adora ver filmes, assim como eu. Chegamos e nos sentamos em uma mesa de dois lugares no fundo, perto do jardim. Logo que entramos senti olhares e quando vi, eram de vários garotos e até garotas.
— Nunca te vi por aqui, onde você estuda? — Questiono-a e percebo que a mesma ficou nervosa.
— Ah...em uma escola a uns 4 quarteirões daqui —
— Hm. Estudo em Ackley Bridge — Sorrio.
Fizemos o pedido e ficamos em silêncio enquanto esperávamos. Percebo Lene olhando fixamente para meu rosto e já prevejo o que ela deve estar pensando.
— Onde conseguiu essa cicatriz? — Aponta para meu rosto.
Evito sempre falar sobre isso. 6 anos depois da morte de papai aqueles homens retornaram, morávamos em outra casa, e eu estava sozinha.
Ouvi a porta sendo arrombada e sem conseguir pensar muito vejo o homem peludo vindo em minha direção, antes que o mesmo pudesse olhar para trás, tio Alby chegou e o acertou com um pé de cabra. Eles começaram a lutar corpo a corpo, e meu tio estava obviamente perdendo, devido aos grandes músculos aparentes do homem. O rosto de tio Alby já estava todo ensanguentado, não aguentando ter que ver mais uma pessoa importante sendo morta e eu não conseguindo ao menos me mover, decido intervir acertando um cadeira na costa hirsuta do homem.
Ele imadiatamente se vira com fúria nos olhos e parte para cima de mim, conseguindo arranhar meu rosto com suas enormes unhas, antes que conseguisse dilacerar toda minha pele, ouvimos a sirene da polícia a caminho. O homem logo tratou de sair correndo pela janela, a quebrando em pedacinhos.— Oh, desculpe. Não sabia era um assunto delicado para você —Diz com sinceridade e acolhimento em sua voz.
— Tudo bem — Dou um sorriso mínimo de volta e pego meu café, que a garçonete havia colocado na mesa.
Comemos enquanto conversávamos sobre assuntos banais e, quando estávamos em uma conversa sobre esportes que gostávamos, avisto a grande caixa de música ao lado do balcão. Me levanto sob o olhar curioso de Marlene, e me aproximo da jukebox, colocando a musica "Jailhouse Rock" do Elvis Presley.
Vejo um sorriso se abrir no rosto da loira e ela logo se levanta começando a dançar comigo.
Com a música alta ecoando em todo ambiente, mais pessoas se animaram e juntaram-se a nós.[...]
Já havia escurecido quando cheguei em casa, dando de cara com o rosto arranhado de tio Alby e Amy ao seu lado.
— Parece que mesmo depois de anos, ela continua não deixando eu tocar no ratinho de borracha —Diz o mais velho, frustado.
Rio e pego a gatinha, levando-a para perto de seu pote de ração, o qual eu havia acabado dr encher com a ração nova.
— Com quem estava até agora? —
— Com uma garota que conheci, chamada Marlene. — Vejo um sorriso em seu rosto, o qual ele tenta esconder rapidamente. Ele sempre fica feliz quando conto que conheci alguma pessoa, que pode ser minha amiga.
— Bom que esteja fazendo amizades. Faz muito bem. Eu já te contei sobre o meu amigo chamado Fleamont e...— O interrompo rindo.
— Já tio, umas trinta vezes —
— Esqueci de te falar, passei em frente o sebo hoje a tarde e trouxe uns livros pra você, espero que goste —
— Sério? Obrigada, obrigada, obrigada!! —Pulo em cima dele o abraçando.
— Por nada, agora vai dormir porque está tarde — Assinto e subo correndo.
— Até parece que eu vou dormir, vou passar a madrugada lendo, nunca se sabe se eu posso acordar morta —
[...]
Acordei. E estou vivíssima.
— Nossa, que cara de defunto Elle — Meu tio disse se virando pra mim, com a Amy no colo arranhando seus braços. Assim que a gata olhou pra mim, ela arregalou os olhos.
— Obrigada pela parte que me toca, bom dia pra você também tio —Respondo com sarcasmo me jogando no sofá.
— Nem sei por qual motivo eu te mando dormir, você nunca obedece mesmo —Fala se virando de volta para o fogão.
— Passei a noite inteira lendo, pra no final aquele...aquele...seboso ter morrido —Fico indignada, que clichê é esse que eles não ficam juntos no final?
— Então, para te alegrar, vem me ajudar a lavar a louça —
— Que alegria —Me arrasto para a cozinha e começo a secar os talheres. Na verdade, não adiantou de nada secar, após alguns minutos a cozinha estava toda molhada, eu, meu tio e Amy também.
— Maquina de lavar sem vergonha —
NOTASシ
-Primeiro capítulo, os primeiros vão ser menores, por isso tá curtinho assim. Mas espero que gostem bj bj<3
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𝗡𝗢𝗖𝗧𝗨𝗥𝗡𝗔𝗟 𝗦𝗢𝗡. -Remus Lupin
Fanfiction❥- Eleanor Winchester, a corvina cheia de segredos tenta conquistar o coração do maroto, Remus Lupin. Será que com todos os problemas da lua cheia e da primeira guerra bruxa, eles iram ter um final digno e feliz? 𝚁𝚎𝚖𝚞𝚜 𝚕𝚞𝚙𝚒𝚗 𝚏𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌...