Capítulo 1 - Prólogo.

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- Desculpa não estamos precisando de ninguém no momento. 


Mais um atendente, de mais uma das mil lojas que procurei. Apenas assenti cansada e sai da loja. Várias portas fechadas. Parece que ninguém realmente precisa de uma pessoa que faz tudo. Que merda!! 


- Oi, bom dia. - sorri ao entrar em mais um restaurante - Vocês estão precisando de ajuda ou atendente? 


- Não, obrigada. - a mulher falou um pouco rude.


- Obrigada você. - e assim eu fui embora.


Passei na banca de jornal e comprei mais um jornal, pegando o ônibus em seguida para ir a minha casa. Eu observava a cidade passando pela  janela, aonde eu vim parar? Por que sai do Canadá? Eu queria ser tando independente mas se eu não arrumar um emprego vou ter que sair da famosa  cidade dos sonhos e voltar para a minha pequena cidade no Canadá, e trabalharei como garçonete no restaurante de mamãe. 


Com todos os ocorridos não tive tempo de me apresentar, meu nome é Amanda Seyfried, tenho 20 anos e fui demitida do meu primeiro emprego em New Yourk. Faz quatro meses que vim morar aqui, minha mãe deixou bem claro que se eu não estivesse empregada teria que voltar. Eu fui demitida uma semana atrás da loja de  roupa que eu trabalhava, desde então venho procurando emprego que nem idiota. Mas nada. Eu não posso voltar para o Canadá, eu não quero.


Desci do ônibus e atravessei a rua, entrando no prédio. Cumprimentei o porteiro e segui para o elevador, assim que parou no meu andar, sai e segui para o meu pequeno apartamento. Nada luxuoso, uma sala, uma cozinha, dois quartos sendo eles suítes e um banheiro para a casa. Bom é razoável, minha mãe que comprou mas eu tenho que pagar minhas contas e necessidades. Quero ser independente.


Sentei-me no sofá e foliei o jornal até parar nas propostas de emprego. Li e reli, nada que me interessava, nada que eu seja capaz de fazer... Ah não ser, babá. Puxei meu celular  do bolso e disquei o número que estava no jornal. Depois de alguns toques uma voz feminina atendeu.


- Olá. - disse.


- Oi. - respondi - Bom, eu vi no jornal que estão precisando de babá. Estou me sujeitando ao cargo. 


- Oh! Só um minuto, vou passar para o chefe. - a voz doce soou apressada do outro lado da linha.


Parecia que ninguém iria atender, demorou bastante pelo relógio que batucava em minha cabeça. Mas assim que a pessoa atendeu, senti uma corrente pelo meu corpo, mas disfarcei com suspiros. Isso tudo porque eu esperava uma mulher.


- Oi, desculpa a demora. - a voz masculina e rouca soou do outro lado da linha.


- Sem problemas... 


- Está interessada no emprego de babá? - perguntou.


- Estou sim. - sorri mesmo sabendo que a pessoa do outro lado da linha não podia ver.


- Bom, eu estou precisando de uma babá urgente para a minha filha. Mas tem que ser uma pessoa que eu possa confiar cem por cento, vamos fazer uma entrevista. Mas como eu disse eu preciso urgente, então será que você pode passar em minha casa as duas? - olhei no relógio e marcava uma hora.


- Tudo bem, me mande seu endereço que passarei ai. - disse pensativa.


- Ok, qual seu nome? - ri - Desculpa, estava te esclarecendo tantas coisas que nem perguntei seu nome.


- Amanda, Amanda Seyfried.


- Ok Amanda, até. - ele disse e desligou.


Minutos depois a mensagem com o endereço chegou. Era um pouco distante da minha casa, ainda dava tempo de chegar, atrasada mas dava. Me arrumei um pouco, para ficar mais apresentável, peguei minha bolsa em cima do sofá e desci novamente, fazendo o mesmo percurso que fiz minutos atrás. Atravessei a rua e esperei um ônibus que nunca chegava, mas chegou.


Uma hora de viagem, eu estava um pouco atrasada. Andei um pouco do ponto, até o condomínio luxuoso que tinha ali. O porteiro perguntou meus dados, ligou para a casa e disse que eu estava liberada, a casa era um pouco longe da entrada do condomínio, então andei apressadamente reparando que ali tinha uma piscina para os moradores, uma pracinha para as crianças, uma quadra entre muitas outras coisas. 


Cheguei a casa que estava no endereço meus olhos se arregalaram e minha boca se abriu em um perfeito ''o''. Eu estava chocada, por fora era gigante, tinha um jardim muito lindo e um balanço branco. O  cara que mora aqui ou é gangster, ou é um chines que ajudou a criar o celular ou simplesmente - a porta da casa se abriu - Justin Bieber.




Notas Finais


se gostaram, favorita, comenta e divulga, obrigadinha... 

é só o começo, vale ressaltar que o começo é sempre chato



A babá.Onde histórias criam vida. Descubra agora