Mastigando seu sanduíche feito em casa, Jisung olhou para a cidade. A estrada estava movimentada desde a hora do almoço, mas o menino achou um pouco divertido para ele ver os carros se movendo.
Ele estava perdido em pensamentos. Mais cedo ele se desculpou com seus amigos, dizendo que ele não tinha apetite como de costume, então eles o deixaram. Mas na verdade, ele só queria passar o almoço no telhado, relaxando.
Jisung pegou o segundo sanduíche para comer, mas então sentiu alguém o pegando dele. Franzindo a testa, ele se virou para o lado, apenas para ver Minho de pé ao lado da mesa em que ele estava sentado. Seu coração deu um salto ao vê-lo, mas sua mente disse para ignorá-lo.
O que ele fez.
Ele saltou da mesa, querendo ir embora, mas o maior bloqueou seu caminho.
Jisung suspirou e bravamente olhou para ele. O rosto de Minho estava vazio, ele não conseguia lê-lo.
"Hyung-"
"Me escute, por favor." Minho suspirou também. Desde o incidente três dias atrás, ele não estava muito bem. Sua mente foi perturbada pelos pensamentos de Jisung.
Jisung cedeu. Ele recuou e sentou-se na mesa, olhando para longe, para onde estava olhando antes.
"Cinco minutos." disse ao outro.
Minho copiou sua ação e suas mãos se tocaram. Jisung se encolheu, mas Minho já havia agarrado sua mão, segurando-a com força. Os olhos do mais novo se arregalaram um pouco.
"P-por que-"
"Desculpe." Minho o interrompeu enquanto olhava para baixo. Isso aumentou a surpresa de Jisung. "Eu sinto muito. Eu não queria te machucar. Eu só queria uma confirmação."
"O que você está falando-"
"Jisung, eu não era gay." Minho olhou direto em seus olhos. Ele podia ver que as pupilas de Jisung estavam tremendo, então ele apertou mais sua mão. "Eu estava querendo te dizer isso, mas você continuou fugindo depois de me dar seus sanduíches e eu não pude te impedir. Eu não sabia como te dizer quando via seu rosto feliz toda vez que você me dava comida, então eu apenas disse para você parar. Mas você não parou."
A respiração de Jisung ficou pesada enquanto as lágrimas ameaçavam cair. Mas ele as manteve.
"Mas, para ser sincero, nem mesmo me conheço. Continuei pressionando porque sentimentos estranhos começaram a surgir e não queria acreditar que sou um deles. Sim, eu dava os sanduíches para Changbin, mas houve um dia em que os comi e queria mais..." suas palavras foram sumindo. Minho franziu os lábios e desviou o olhar.
"Eu esperei por você no dia seguinte, mas você nunca veio."
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