Capítulo 24

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POV Tom

Acordei com uma dor de cabeça horrível, mas a pergunta era onde eu estava. Merda, será que eu fiz alguma besteira? Me sentei na cama e vi que estava somente sem os sapatos, me levantei e deu para perceber que a casa era de uma garota. Fui na cozinha beber água e tinha um bilhete em cima do balcão:

"Bom dia! Já fiz o café, fui resolver umas coisas e já volto. Aproveita... namorado.

                                                                                                                                                                   S/N"

Sorri em saber que estava na na casa da S/N  e não de um estranho, estava com fome e fui tomar o café que ela havia preparado, enquanto preparo uma torrada, escuto o barulho de chave na porta.

*porta abrindo*

-Hm, bom dia! Aproveita essa café que não é sempre que faço! - ela caminhava até a mesa que eu estava com uma sacola da farmácia e uma mochila familiar.

-Bom dia, está uma delícia.

-Aqui! - me entregou a sacola da farmácia e a mochila - Remédios para dor de cabeça que com certeza você deve estar, e roupas para você tomar banho. 

-Você é um anjo, muito obrigado - sorriu fraco.

-Você passou na casa dos meus pais foi?

-Sim, sua mãe estava preocupada com você. Terminou? - perguntou assim que eu me levantei e eu assenti - Ótimo, agora vai tomar banho, você está pura a álcool.

-Eu já estava indo, precisa de ajuda? - negou com a cabeça - Ok.

Enquanto eu tomava banho, escutei S/N no telefone, mesmo que desse para ouvir eu não entendi uma palavra que ela disse, acho que era português. Terminei e fui procurá-la, achei ela no quarto procurando alguma coisa para assistir.

-Achei que você tinha se afogado no banho, deita aqui! - bateu no lugar vazio - O que você quer almoçar?

-Não precisa se incomodar eu vou para casa, não quero te atrapalhar...

-Qual é Tom, é sábado. Eu não tenho nada para fazer e aposto que você também não deve ter, fica aqui.

-Tem certeza? - assentiu.

-Agora, o que você quer almoçar? Nós podemos fazer ou simplesmente pedir!

-Você tem alguma sugestão? - perguntei.

-Não, e você?

-Também não. - rimos.

[...]

Decidimos pedir a comida mesmo, e para sobremesa S/N fez um brigadeiro, uma sobremesa do Brasil, que por sinal é muito bom.

-Gostou? - perguntou

-Muito bom, devo admitir a comida do Brasil é muito boa como as pessoas também - ela riu - Vai fazer o quê próxima semana?

-Não sei, ainda não olhei meu cronograma. Por quê? Tá me chamando para sair é?

-Talvez... você quer ir? - assentiu - Vou te levar no parque de diversão!

-Gostei, sabe, até que você não é irritante às vezes...

-Eu sei, você bem que poderia me chamar mais vezes para passar a tarde aqui - ela corou.

-Aí você fica mau acostumado - afirmei.

-Preciso ir, já está ficando tarde - me levantei e peguei minhas coisas.

-É melhor mesmo, antes que sua mãe pense que eu te sequestrei - rimos, ela me acompanhou até a porta e passei e me virei para ela - Ah, eu já me esquecendo - colocou a mão no bolso - Sua chave do carro.

-Você veio dirigindo ontem?

-Como você acha que chegou aqui? - disse como se fosse óbvio - Nossa, meu salto ficou no seu carro. Eu te acompanho até lá embaixo

Ficamos esperando o elevador e conversando sobre assuntos aleatórios até chegar no estacionamento, destravei o meu carro para ela pegar seu salto.

-Achei - disse balançando o salto que estava na sua mão - Então, a gente se vê a na semana...

-Sim - interrompi ela - Eu queria te agradecer por ter cuidado de mim quando eu não estava bem.

-Ah, claro! Você me ajudou ontem e eu te ajudei hoje. É melhor você ir Tom, tchau.

-Tchau!

[...]

Meu carro estava puro o perfume da S/N, realmente aquele perfume era muito bom, cheguei na casa dos meus pais para ver como eles estavam:

-Por Deus, podia ter dado notícias - minha mãe falou assim que passei pela porta.

-É Tom, na próxima vez avisa que vai ficar com a sua namorada - Harry falou assim que me viu e dei um tapa no seu pescoço.

-Pensei que você estava com a S/N! Você estão namorando? - minha mãe perguntou me olhando confusa.

-Não, não, não! - falei um pouco alto - De onde vocês tiram essas coisas ein? Credo - rimos.                            

Por trás das câmerasOnde histórias criam vida. Descubra agora