THIRTY-EIGHT

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O plano teria que funcionar, era a única oportunidade que teriam, já que Jungkook havia recebido uma ligação de Namjoon, que lhe deu a informação de que o Sr. Min desejava deixar o país com seu filho e seu neto, e o Jeon sabia que se isso ocorresse seria difícil localizá-los. 

Ao entardecer, ele ouviu grunhidos e em seguida a voz de seu amigo ecoar pela escuta que usava.

— Seja lá o que estejam planejando, é bom dar certo. Yoongi está fraco pela perda de sangue e ardendo em febre, está quase impossível mantê-lo acordado! – Taehyung dizia desesperado.

Ao ouvir aquilo, Jungkook começou a por seu plano em prática. 

Dentro da casa, no porão, Taehyung tentava de todos os jeitos manter Yoongi de olhos abertos, mas estava ficando cada vez mais difícil. A perda de sangue lhe causou fraqueza e a exposição do corte a um ambiente sujo poderia estar iniciando uma infecção, e isso deixava tanto Taehyung e Jyong apreensivos. 

— Droga! – o Kim resmungou ao ver o menor fechar os olhos. — Precisa ficar comigo, só mais um pouco!

Mas foi em vão. Seu corpo cansado estava cada vez mais pesado, e ele não tinha mais controle sobre suas pálpebras, desmaiando enfim.

— Ele ainda está respirando, e se seus amigos ainda estão aqui temos chances de sair vivos. – o Min mais velho falou. 

Não demorou para que ouvissem uma movimentação diferente na casa. As pessoas pareciam apressadas, andavam rápido, e o barulho ficava cada vez mais próximo. 

— Vamos! – um homem apareceu puxando Jyong e Taehyung para fora. 

— Yoongi! – o Kim gritou se soltando do homem, indo até o menor.

— Se não pode andar, é melhor que fique. – o homem disse rude.

— Não vou deixá-lo. – Taehyung falou, o pegando em seus braços. — Vamos. 

Taehyung era quase arrastado pelos corredores com Yoongi em seus braços. Era possível ouvir cada vez mais de perto os passos apressados e algumas gritarias, mas somente quando ouviram a sirene da polícia soar que Taehyung respirou aliviado ao saber que seus amigos ainda estavam ali e ouvindo. 

Sabendo que ocorreriam confronto, ele focou ao máximo em deixar Yoongi seguro em seus braços, e foi apenas quando escutou os primeiros disparos que ele e o pai do menor conseguiram ir para o lado oposto de onde estavam os homens do avô de Yoongi. Mas, talvez por ironia do destino, ou muito azar, os dois acabaram batendo de frente com velho. 

— Tentando fugir? – perguntou retoricamente, rindo. — Ainda mais carregando um peso morto como ele? – apontou o menor e Taehyung o apertou ainda mais em seus braços. — Não vão sair. 

Logo, homens apareceram apontando suas armas para cada um. Taehyung estava novamente encurralado e sem saber o que fazer, tendo como sua única opção seguir o velho, que os levavam para os fundos, ficando assim cada vez mais distante da liberdade. 

— Bem, no helicóptero só tem lugar para mais dois, e felizmente, querido Taehyung, você é inútil para mim. – falou levando o cano de sua arma até a testa do Kim.

— Se atirar nele, você morre. – Jungkook gritou a poucos passos de distância.

O velho deu uma risada irônica, levando seus olhos até o Jeon.

— E você, sozinho, acha que pode me deter? – perguntou, e os homens que o acompanhavam viraram suas armas em Jungkook, tendo agora três armas apontadas para ele.

O jogo do Jeon era simples: uma distração, algo que atraísse a atenção do velho Min para ele, permitindo assim que Jimin e Seokjin se aproximar sem chamar a atenção. Ambos derrubaram primeiro os seguranças do Kim, e isso bastou para que o velho os visse ali. 

Yoongi abriu seus olhos, vendo toda a confusão e seu avô cercado por seus amigos. Saindo dos braços de Taehyung, o Min se pôs em pé, mesmo com um pouco de dificuldade. Tentando se aproximar do mais velho, seu avô o agarrou e o puxou para si, e agora o Sr. Min tinha Yoongi em seus braços e uma arma em sua cabeça. 

— Se acham inteligentes, mas se tentar em qualquer coisa ele morre. – falou o velho indo até o helicóptero.

Taehyung, impaciente, tomou posse de uma das armas que estavam no chão e caminhou atrás de Yoongi, sensonparado por Jyong que se pôs em sua frente. 

— Não posso deixar ela ir! – Taehyung falou com lágrimas nos olhos. — Me deixe ir!

— Não posso, garoto. Se algo acontecer a você ele irá ficar arrasado. Você é o único motivo de felicidade que ele tem. – o mais velho falou, logo se virando e indo em direção ao seu pai, que estava prestes a chegar no helicóptero. — Pai!

O Sr. Min parou, virando-se para trás e vendo seu filho se aproximar. 

— Quer nos fazer companhia, meu filho? – perguntou.

— Não quero mais ficar longe da minha filha. Prometo reverter o testamento, só não me afaste dela. – falou Jyong. 

O Min mais velho sorriu, esticando a mão para que seu filho fosse até ele. Jyong aproveitou a vantagem de estar próximo e, sendo rápido, acertou um tiro no peito do seu pai, que largou Yoongi, dando passos para trás e olhando para seu filho incrédulo e com ódio. E antes que fosse ao chão, o Sr. Min deu dois disparos, que foram em direção a Yoongi. 

— Yoongi, não! – gritou Taehyung, correndo até o garoto caído no chão.

Meu Guarda-Costas ★ TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora