Naquela manhã, Taehyung acordou decidido a ir ter uma conversa com seu superior, Namjoon. Havia muitas coisas que não se encaixavam naquela história. Ele havia passado boa parte da noite pensando sobre a pequena frase que Yoongi tinha deixado escapar.
“Minha mãe era formada.”
Porque falaria no passado se sua mãe ainda estava viva? E até onde o detetive sabia, a Sra. Min nunca sequer se matriculou em nenhuma universidade.
Taehyung recolheu suas coisas, saindo com um copo de café e suas chaves. Ele queria respostas e daria um jeito de consegui-las.
— O Namjoon já chegou? - perguntou para um policial qualquer assim que chegou na delegacia.
— Está na sala dele conversando com o agente Jeon. - respondeu.
O Kim seguiu até a sala de seu superior e apenas abriu a porta, sem se anunciar ou pedir licença.
— Bom dia, Taehyung. - falou Jungkook. — O que aconteceu de tão grave para entrar assim? - questionou o mesmo, conhecendo bem seu amigo.
— Preciso falar com o Namjoon. - disse olhando para o mesmo, logo o Jeon se despediu dos dois, os deixando a vontade para conversarem.
— O que quer falar comigo? - perguntou Namjoon.
— A Sra. Min chegou a frequentar alguma universidade? - perguntou Taehyung, sendo direto.
O superior olhou para o detetive incrédulo pela pergunta feita. Era de conhecimento público que aquela mulher apenas se interessava por dinheiro, e não gastaria seu tempo estudando ou trabalhando.
— Ela nunca entrou em uma universidade, a coisa mais importante para essa mulher é o dinheiro. Ela se casou duas vezes e nas duas com homens podres de rico. - respondeu Namjoon. — Diria até que ela é capaz de qualquer coisa por dinheiro. Mas porque a pergunta?
— Estava conversando com Yoongi ontem a noite e fiz uma pergunta simples do porque ele escolher arquitetura, e ele me respondeu que foi por causa de sua mãe. - disse Taehyung.
— A Sra. Min pode ter incentivado. - falou Namjoon.
— Você não entendeu. Ele me disse que escolheu baseado na formação acadêmica da mãe. Ele alegou que a mãe havia feito arquitetura, e depois que percebeu o que falou, ele simplesmente saiu correndo. - acrescentou Taehyung.
O Kim mais velho ficou em silêncio. Seu cérebro estava tentando achar uma resposta para isso, mas a única possível era de quê Yoongi poderia ter sido adotado.
— Vou manter o Jungkook ocupado hoje e vou pesquisar em alguns orfanatos. A única resposta é ele ser adotado. - disse Namjoon.
— O pai dele claramente não gosta dele. Como alguém adota uma criança se não quer uma? - indagou o detetive.
— Eu não sei, mas vamos descobrir alguma coisa. - falou Namjoon.
[...]
— Você está proibido de sair dessa casa! - gritou Jyong. — Você entendeu?
— Eu não sou mais uma criança, não pode me proibir de sair! - rebateu Yoongi no mesmo tom.
— Eu sou o seu pai, e se eu falei que você não vai sair é porque não vai! - disse o mais velho, pegando-o pelo braço e o puxando consigo para o segundo andar.
_ Me solta! Você está me machucando! - disse Yoongi, com lágrimas nos olhos.
— Não está sentindo nem metade da dor que me causou. - falou Jyong, o jogando em seu quarto e trancando a porta em seguida.
— Abre essa porta! - gritou Yoongi, socando a mesma. - Me tira daqui! Por favor, me deixa sair!
Yoongi passou horas chamando por alguém. Já estava escurecendo quando se cansou de gritar e se sentou escorado na porta. As lágrimas molhavam todo o seu rosto, e por alguns minutos, ele se lembrou de quando era mais novo e passava pela mesma coisa. Suas lembranças o sufocaram, trazendo o medo e o desespero crescente em seu peito.
O menor se sentiu preso em uma caixa e começou a sentir o ar ir embora de seus pulmões, já não conseguia respirar direito. Sua visão já estava ficando turva e naquele momento ele desejou morrer, desejou que todo inferno que ele vivia acabasse. E com esses pensamentos, tudo ficou escuro.
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Meu Guarda-Costas ★ TAEGI
Fanfiction▸ Esta história é uma ADAPTAÇÃO; a obra original pertence a ursinho09, que concedeu autorização. ≛ ָ࣪ ❝Ele foi contratado para ser o guarda-costas do garoto que é conhecido como o filho mimado da família Min. O que ele não sabia é que, na verdade, f...