THIRTY-NINE

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O dia estava nublado. Em uma sala de espera se encontravam aglomerado de pessoas, todos ali tinham um único objetivo: obter informações. Já haviam se passado dias desde que haviam chegado no hospital, o Sr. Min, avô de Yoongi, havia falecido com o tiro que seu próprio filho havia disparado, e Yoongi, junto ao seu pai, foram socorridos quase na mesma hora. 

A aflição de todos deixavam o ambiente tenso, um dos disparos acertou o coração do menor, o levando a duas cirurgias de emergência, estando ele agora em uma. Seu pai estava melhor e em recuperação, pois o segundo disparo havia acertado seu ombro direito.

— Aquele não é o médico responsável pelo Yoongi? – perguntou Hoseok, vendo um homem se aproximar com o olhar cabisbaixo.

Taehyung se levantou de imediato, se pondo a frente do médico e o enchendo de perguntas.

— Não tenho informações boas. Essa última cirurgia nos revelou que ele precisa de um transplante urgente, o coração dele foi danificado demais por estilhaços da bala, e sem um coração novo, temo que ele tem apenas algumas semanas. – o médico falou, fazendo Taehyung bcambalear para trás e ser aparado por sua mãe. — Sinto muito, mas agora só podemos esperar por um doador.

O Kim deixou suas lágrimas caírem Enquanto sua mãe eu abraçava, tentando passar conforto. Todos ali estavam tristes e apreensivos. 

— Ainda não é o fim, ainda há esperança. – falou a mãe de Taehyung. 

[...]

Jyong está no seu quarto quando Taehyung entrou contando a situação de seu filho. Os dois passaram horas conversando até que o médico chegasse e avisasse que Yoongi já poderia receber visitas, mas ainda permanecia sobre efeitos da anestesia. 

Taehyung correu até seu quarto, e ao ver o menor ali, deitado naquele leito de hospital ligado a várias máquinas, ele começou a chorar novamente. As lágrimas simplesmente escorriam, para talvez assim amenizar a sua dor em vê-lo daquele jeito.

— Eu sinto muito. – ele disse segurando sua mão, sentado ao lado de sua cama. — Eu deveria ter te protegido melhor. Se eu... Se eu tivesse... – ele não conseguia terminar, doía saber que talvez ele pudesse ter feito algo para que nada daquilo tivesse acontecido. — Só fica comigo. 

O Kim ficou horas ali, torcendo para que, por um milagre, tivesse um coração disponível quando a manhã seguinte chegasse. Ele levantou a cabeça ao sentir a mão menor se mexer abaixo da sua, e um sorriso fraco surgiu ao vê-lo acordar.

— Tae... – Yoongi disse com a voz fraca. 

— Estou aqui, anjo. Sente alguma coisa? – perguntou preocupado. 

— Sede... – respondeu baixo, com um meio sorriso.

Taehyung levou um copo de água até seus lábios, o inclinando devagar para não molhá-lho, e quando o mesmo disse estar satisfeito, ele deixou o copo sobre a mesinha.

— Estou aqui há quanto tempo? – perguntou Yoongi com dificuldade.

— Há cinco dias. Essa é a primeira vez que você acorda desde que chegamos aqui. – o Kim falou, já deixando as lágrimas rolarem novamente. — Eu pensei que nunca mais fosse ver esses olhos tão lindos e encantadores. 

— Não chora, eu já acordei e não irei te deixar. – falou, porém isso só o fez chorar mais.

Taehyung sabia que as possibilidades de um doador aparecer tão rápido seria quase nula, e ele perderia o brilho daquelas orbes em semanas. 

Meu Guarda-Costas ★ TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora