Capítulo 6

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Sexta de manhã e estávamos conversando na sala, antes de começar a aula. O senhor Choi San faltou nos últimos dias e isso até que nos deu uma paz, tudo bem que não era só ele que nos perturbava, mas não ter aquela cobra me chamando de Free Willy, princesa e outras coisas, já era uma vitória.

Lembra daquela historia de "Ninguém se importa com a vida amorosa do nerd esquisito"? Completo engano. A noticia se espalhou de forma radical, todos falavam sobre o quão decadente Yeosang era em assumir um relacionamento com um ômega como eu.

Um leão a cada dia, não é amores?

- Eu já sei o que fazer em você - Yunho estava mais louco sabendo que a hora da festa estava chegando - Vai ficar perfeito

- Eu ainda prefiro o Woo do jeito que ele é - Yeosang criticou a ideia de mudar meu visual desde o primeiro dia - Não vejo problemas em sua aparência

- Mas quem falou que tem problemas? Eu só vou aprimorar toda essa beleza escondida atrás desses óculos e dessas roupas sem graça - Ele pagaria minha transformação, então porque esquentar?

- Minha opinião não importa - O alfa de cabelos escuros bufou levando as mãos pra cima - Faz o que quiser Wooyoung

- Yeosang, menos - dei um tapa leve em sua mão - Vamos ver o que Yunho está preparando, ok?

- Inclusive, eu acho que deveríamos mudar a cor desse cabelo, Yeosang - O azulado direcionou para Yeosang

- Pintar meu cabelo? Não obrigado - foi o que ele respondeu

O professor entrou na sala e a aula começou.

[...]

- Hoje veremos um outro lado de Jung Wooyoung- Yunho falou assim que o sinal tocou - Vamos, nosso horário está marcado

- Eu ainda não aceitei a ideia de usar aquela roupa de coelhinho - Yeosang protestou, era o que ele mais fazia depois de ver a foto da fantasia

- Tarde demais - O beta falou e nos puxou para dentro do taxi que acabara de chegar

Ele deu informação para onde iríamos e o motorista assentiu seguindo suas instruções.
Nosso caminho foi feito com Yeosang de um lado dizendo que não ia deixar pintar meu cabelo, Yunho do outro dizendo que Yeosang não mandava em mim e, eu no meio vendo a cara de desgosto do motorista.

Ao chegar na entrada do salão, Yunho foi logo atendido por um rapaz ruivo que o abraçou e nos deu as boas vindas. Ele me puxou e me arrastou até uma cadeira, onde eu fui sentado. Ta bom, não foi tão dramático assim, mas foi assustador.

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