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Os dias que se sucederam ao acontecimento presenciado por minha mãe no quarto, foram o auge da minha existência. Eu nem conseguia olhar em sua cara, a vergonha era minha maior amiga.
Yeosang nem pisava os pés em minha casa, quando sabia que ela não estava de plantão. E não é pra menos, a sogra dele presenciou a cena dele gozando na cara do filho dela. Se ele não sentisse vergonha, eu diria que ele era louco.
Mas se engana quem pensa que ela me deixava esquecer daquilo, era só pisar na sala de jantar que eu ouvia “Vai querer leite no café, Woo?”, ou “Trabalhando muito com seu namorado, Woo?”, e o pior de todos, “Que pele incrível, o que você passa nela?”.
Amém que ela estaria no hospital e essa noite meu namorado poderia ficar na minha belíssima cama, sem se preocupar com a sogra fazendo plantão no corredor.
A apresentação do trabalho de história foi perfeita, claro, nós somos incríveis. Garantimos a nota mais alta da sala.
Viva à quem estuda.
Mingi vivia tão grudado em Yunho que, me deixava com saudades do meu amigo sem juízo. E olhe que eu nunca achei que pensaria assim. Mas é aquele ditado, não é amores?
Naquela mesma manhã Yeosang atrasou e mais uma vez Choi San veio me irritar. De alguma forma ele ficou sabendo sobre o pedido de namoro, e usou de todas as formas para me desestabilizar. Porém, assim que viu Yeosang chegando, me deixou em paz.
Eu havia contado sobre a vez em que ele me agarrou e me ameaçou, Yeosang ficou puto, mas eu o fiz prometer que relevaria a situação.
Antes de sairmos do colégio, Seonghwa veio falar comigo sobre San e mais uma vez pedir desculpas pelos seus atos. Mas eu o informei que não me importava e nem guardava rancor do Choi.
- Tem certeza que ela não vai chegar cedo? – Yeosang me perguntou quando atentarmos minha casa
- Pela sétima vez, eu tenho certeza – ele me perguntou aquilo diversas vezes
- Não quero correr o risco de que aquilo ocorra novamente – se justificou
- Primeiro: Supera isso, minha mãe até faz piada daquilo – levei minhas mãos até seus ombros – E segundo: A gente só corre risco, se fizermos novamente
Eu dei um selinho, quando vi seu sorriso de canto.
Yeosang segurou minha cintura com força e sua outra mão foi até meu cabelo, onde ele puxou levemente, inclinando minha cabeça para trás.
- E você quer fazer de novo? – me perguntou antes de distribuir vários beijos em meu pescoço
- Quantas vezes for possível – respondi e ouvi-lo suspirar contra minha pele
- Depois eu sou o tarado
Eu voltei a observar seus olhos, e com ajuda do aperto criado por sua mão, iniciamos um beijo um pouco selvagem.
A mão que estava em minha cintura, adentrou o tecido apertado de minha calça e apertou a carne da minha bunda.
- Me lembra de agradecer ao Yunho por te dar essa calça – falou quando nosso beijo foi separado – Adoro o jeito como sua bunda fica bem nela
- Então você fica olhando para minha bunda? – deixei um sorriso de canto escapar ao saber daquilo
- E tem como não olhar? – sua resposta veio seguida de outro aperto e um puxão para o beijo
E como eu adorava beijar Yeosang. Parecia que seus lábios haviam sido criados especialmente para mim.
O calor começou a ficar insuportável. Eu desci minhas mãos até os botões de sua camisa e os abri, deixando o peito à mostra.
Yeosang não era o tipo de cara super definido, e era isso que eu gostava nele: O jeito como seus músculos pequenos me encantaram.
Minhas mãos já marcavam território pela trilha de seu tórax, assim como as suas marcavam minha bunda. Enquanto isso, nosso beijo continuava em meio à mordidas e arfares.
Quem imaginaria que eu, Jung Wooyoung, e Kang Yeosang, melhores amigos, tímidos e inexperientes, estaríamos tendo aquele tipo de atitude na sala da minha casa?
A segunda mão de Yeosang adentrou minha calça e agora, junto a outra, fazia movimentos separando minhas bandas. Vez ou outra um de seus dedos chegava mais perto da minha estrada.
Enquanto isso as minhas mãos já estavam acariciando toda a extensão de seu membro.
Eu nem percebi o momento em que minha calça foi abaixada, e minha bunda ficara exposta. Só soube, quando senti um tapa dado pelo alfa.
- Que fixação é essa de bater em minha bunda? – lhe perguntei em meio aos gemidos
- Sua bunda é meu sonho de consumo – o tarado respondeu
- Então porque não vem pegar? – o chamei com os dedos, enquanto o puxava até o sofá
Joguei Yeosang sobre o estofado e logo me deitei sobre ele. Suas mãos imediatamente desceram para minha bunda e deixaram alguns tapas ali. Já eu, apertava seu membro e lhe dava chupões no pescoço e clavícula.
Onde estava esse nosso lado?
Era óbvio que não rolaria sexo, até porque ambos decidimos esperar por um momento especial. Mas nada impedia que eu pudesse ajudar meu namorado a se aliviar. Eu até assisti vídeos para aprender.
Quando abri o botão de sua calça e estava começando a abrir seu zíper, meu celular tocou.
Eu o deixei tocar, mas o barulho e a insistência da pessoa me intrigou.
- Atende, amor – Yeosang falou – Deve ser algo importante
Eu peguei o aparelho e vi o nome do Seonghwa.
- É o Seonghwa – falei
- Estranho, atende – Yeosang falou
Eu atendi a chamada e levei o celular à orelha, enquanto Yeosang me abraçava e acariciava minha bochecha.
- Seonghwa?
- Wooyoung, eu preciso de sua ajuda
- Calma, fala devagar
- Eu preciso de sua ajuda
Seonghwa estava extremamente afobado, falando muito rápido.
Yeosang imediatamente me soltou e começou a me encarar.
- O que aconteceu com você?
- Eu estou bem, mas eu preciso de sua ajuda
Para achar o San
- Fazer o que?
Agora era o que me faltava, interrompeu meu momento, para falar do San.
Nem preciso dizer que Yeosang já revirava os olhos.
- Eu sei que vocês não se dão bem, mas eu não
Tenho mais a quem pedir ajuda
- Seong
- O San desapareceu depois de uma briga com o pai.
Por favor, eu não tenho mais ninguém à quem ligar
Eu olhei para Yeosang que mesmo relutante balançou a cabeça em aprovação.
- Me passa seu endereço
[...]
Nós andávamos pelas ruas à procura do Choi. Já estava escuro, e precisávamos encontrá-lo logo.
Seonghwa nos contou que a irmã de San, o ligou desesperada dizendo que ele brigou com o pai e saiu de casa, disse também que San estava bêbado e não atendia o celular, e o pior, havia saído de moto.
Yeosang estava putíssimo. E não vou negar que eu estava um pouco chateado, afinal que sentido havia em ajudar o cara que nos ameaçava e nos irritava o dia todo?
Mas ouvir o desespero de Seonghwa e saber das informações, fez com que nossos ânimos se acalmassem.
San poderia ser um lixo de pessoa, mas não merecia ficar jogado em um beco qualquer.
Só de ver que ninguém quis procura-lo, já era humilhação suficiente.
Continuamos andando pelas ruas, sem nenhum sinal do Choi. Eu até estava perdendo as esperanças.
- E se ele já voltou pra casa? – Yeosang perguntou
- Bêbado e brigado com o pai? – Seonghwa questionou – Nunca
Continuamos procurando.
- Não gosto do jeito que ele te olha – Yeosang sussurrou no meu ouvido, se referindo a Seonghwa
- Amor, isso não é hora para ciúmes – respondi no mesmo tom
Ele deu de ombros e fechou a cara.
- Aquela é a moto do San – Seonghwa gritou aprontando para o fim da rua
Nós corremos até chegar e ver a moto derrubada, com a chave ainda na ignição.
Ouvimos o barulho de algo se quebrando e alguém gritar. Entramos correndo naquele beco escuro, sem nem saber o que nos esperava lá.
Quando chegamos no final, vimos San sendo encurralado por dois homens – pelo cheiro, eram betas – bem altos, um deles com uma garrafa quebrada na mão, enquanto o outro enchia San de porradas.
Talvez eu tenha gostado.
San era faixa preta em artes marciais, então se não estivesse bêbado estaria acabando com aqueles dois.
- Deixem ele em paz, ou eu chamo a polícia – Seonghwa gritou e os dois saíram correndo
San caiu desequilibrado.
- Olha pra você, seu idiota – Seonghwa o repreendeu, tentando levanta-lo
Yeosang viu a dificuldade e foi ajudar.
- Precisamos levá-lo ao hospital – falei
- Hospital não – San balbuciou meio arrastado por causa da bebida – Hospital não
Seonghwa me encarou.
Deus, que isso valha minha redenção.
- Eu tenho curativos em casa, posso dar um jeito nisso – falei
Cheguei no auge.
[...]
Se eu for pro inferno, depois de fazer o que eu estou fazendo, eu faço um protesto no outro mundo.
San estava ensanguentado, com roupa rasgada e marcas espalhadas pelo corpo. Eu lhe dei minhas roupas, para que pudesse tomar banho e agora eu estava limpando todos os ferimentos.
- Ai, isso dói – ele reclamou
- San, cale a boca – Seonghwa o repreendeu
Yeosang olhava a situação como quem se divertia com a derrota de San, cada vez que o Choi reclamava da dor, ele segurava o riso.
- Vocês devem estar adorando me ver assim – o Choi falou, direcionando a gente – É como se fosse a vingança de vocês
- San, eu já disse... – Seonghwa começou a falar, mas eu o interrompi
- Deixa Seonghwa, o San não entende que ao contrário dele, muitas pessoas sentem prazer em ajudar e se comovem com a tristeza das outras. Muitas pessoas têm coração e sabem o que significa empatia – ele ficou calado enquanto eu falava tudo
- Ao contrário de você, nós nunca deixaríamos que outra pessoa passasse sofresse o que você sofreu – foi a vez de Yeosang dar o sermão – Até o mais desprezível dos seres, não merece isso. E eu estou falando de você
Eu sabia que ele ia soltar um deboche.
- Desculpa – o que? Choi San pediu desculpa? – Eu me descontrolei depois das coisas que meu pai me disse, então eu fugi para longe daquela casa e acabei me encrencando com aqueles caras
- Que bom que percebe – falei ainda passando álcool no corte do seu braço
San voltou a ficar cabisbaixo enquanto eu cobria seus ferimentos, e passava pomada nos hematomas.
- Obrigado por me emprestar suas roupas – pronto, agora eu vi de tudo. San agradecendo – Obrigado por ter ajudado o Seonghwa, eu não sei o que teria acontecido se vocês não chegassem
- Você morreria – Yeosang falou eu eu segurei a risada – Uma morte horrível
- Amor, eu acho que ele já entendeu – falei e Yeosang deu de ombros
O silêncio permaneceu por um tempo, até que Seonghwa e Yeosang foram buscar mais gases no armário do primeiro andar. San e eu ficamos sozinhos, e eu havia começado a limpar o corte na sua testa.
- Vocês estão mesmo namorando? – ele me perguntou
- Sim – respondi sem dar muita importância
- No começo eu achei que fosse mentira – falou e eu parei para encara-lo – Não me olha assim, eu só achava esquisito
- O que tem de tão esquisito? – voltei para seu corte
- É que fomos amigos de infância, e eu nunca percebi que ele gostava de você
- Você nunca foi nosso amigo, prova disso é a forma como você nos trata – quem disse que eu perderia a oportunidade? – Se fosse mesmo, teria percebido que nós sempre tentamos fazer as coisas pelo seu bem
- Você não sabe o que aconteceu – a voz de San ficou falha no momento – Você não sabe o que me aconteceu
E voltamos ao silêncio.
Silêncio pesado e cheio de faíscas.
- Desculpa – terminei falando para quebrar aquele clima – Eu não tenho o direto de julgar seus atos
San me encarou e logo senti sua mão pousar em meu quadril, fazendo com que eu travasse imediatamente.
- Me desculpe – eu podia estar delirando, mas jurei ver uma lágrima correr por sua face – Eu nunca quis me afastar de vocês. Mas tudo ficou tão complicado. As coisas ficaram tão difíceis. Mas se eu soubesse que chegariam à esse ponto, se eu soubesse que ele te amava...
- Encontramos – Yeosang falou quando chegou na sala – O que está acontecendo?
San tirou a mão do meu quadril e abaixou a cabeça.
- O chorão não aguentou a dor e estava me implorando para não passar álcool na testa dele – menti
Ai Deus, leve em consideração meus atos anteriores, não me jogue no inferno.
- Aqui estão as gazes – Yeosang me entregou
Eu terminei o curativo e me levantei do sofá, tendo San fazendo o mesmo logo em seguida.
- Obrigado, por tudo que vocês fizeram por mim – San agradeceu à nós três
-Obrigado meninos – foi a vez de Seonghwa falar – E desculpa ter ligado tão desesperado
- Se você não ligasse, esse imbecil teria morrido – Yeosang falou – Então vamos deixar passar, dessa vez
Nós rimos de sua fala, menos San.
- Agora vamos, vou levar você pra minha casa – Seonghwa falou direcionado a San
Acompanhamos os dois até a porta e quando abri, San se virou para nós.
- Desculpa por tudo que eu fiz com vocês – sua expressão era diferente do San de alguns momentos atrás – Eu realmente não queria que as coisas chegassem onde chegaram
O mundo parou quando a coisa mais chocante aconteceu, San nos puxou para um abraço.
- Eu espero que um dia, vocês entendam que eu não fiz por mal -falou baixo no nossos ouvidos
- Ah que fofo – a fala de Seonghwa fez o loiro se afastar
- Se contarem isso à alguém, eu acabo com os dois – San falou em um tom ameaçador e se afastou
- Tudo volta ao que era antes – comentei
- Tchau meninos, e obrigado – Seonghwa nos pediu enquanto arrastava San para a moto
[...]
- Ele me disse que não queria se afastar da gente – falei e Yeosang me encarou
- Ta falando do que? – sua mão passou pelo meu rosto
- Naquela hora que vocês foram procurar a gaze, o San me pediu desculpas e falou que se afastou porque as coisas ficaram difíceis – respondi meio cabisbaixo – Eu não falei antes, porque fiquei com vergonha, mas não quero que haja segredos entre nós
- Meu amor, você não precisa se preocupar com o que aconteceu, eu nunca vou ficar chateado com você – o jeito com que meu namorado me tratava, era o melhor
- Ele até perguntou sobre nosso namoro, e falou que nunca percebeu que você sentia isso por mim – contei tudo para que não houvessem pontas
- Sinal que ele não reparava em nada – Yeosang falou e me puxou para um selinho rápido – Agora dorme, ta bom? Não quero que meu namorado fique triste
- Você é o melhor namorado do mundo – falei e ele riu
- Eu sou o segundo melhor – falava enquanto acariciava minha orelha
- E quem é o primeiro?
- Você – sua resposta veio acompanhada de outro selinho – Eu te amo
- Também te amo✨
É isso meus seguilovers!!!!!
Vou tentar lembrar de atualizar essa história, agora que eu lembrei que comecei a postar aqui kkkkkk.Quem quiser ler mais historinhas, é só procurar meu perfil no Spirit LikeaFox_
Acabei de postar uma WooSan lá, bem medieval. The King, o nome dela
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My Aurora
FanfictionJung Wooyoung passou maior parte da sua vida sendo humilhado e subjugado, por ser um ômega. Recebeu olhares tortos e inúmeras vezes fizeram de tudo para destruir cada resto de ânimo que tinha. Entretanto, o jovem acabou encontrando calmaria onde nun...