Cʜᴀᴘᴛᴇʀ 9

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Sina respirou fundo três vezes antes de entrar no quarto onde estava seu filho e os avôs/avós. Ela encarou a mãe que sorriu em sua direção, mas ficou preocupada ao ver a expressão da loira.

— Sina? O que houve? — A alemã olhou para o pai que tinha seu filho nos braços e sentiu os olhos encherem de lágrimas. — Sina?

— O que aconteceu? — Yuna perguntou também preocupada.

— A Yoon... — Sentiu a voz falhar.

— O que tem ela? — Isaac franziu o cenho. — Onde ela está? Está bem? Já foi vê-la?

— Ela... — Fechou os olhos respirando fundo. — Depois que Davi nasceu... — Engoliu o bolo que se formou em sua garganta. — Ela teve um parto de risco. Depois que ele nasceu ela ficou fraca e... Eu não sei exatamente, a doutora explicou, mas eu não entendi muito bem... Eu só sei... Eu... — Negou passando a mão no rosto e se aproximando do pai. — Ela...

— Tá bem... Certo? — Sina suspirou negando.

— Ela não resistiu.

Alex abriu a boca em surpresa, Isaac e Yuna estavam encarando Sina atrás de algo que dizia que era mentira. A mulher encarou os sogros, sabia da dor que eles sentiriam. Seu olhar era totalmente verdadeiro assim como suas palavras. Rafael continuou com Davi no colo, enquanto suspirava baixo.

— Sina... — Yuna murmurou. — Como assim? É mentira... Né?

— Eu... — Respirou fundo tentando não desabar. — Não me façam ter que repetir, por favor. — Pediu com um fio de voz.

— Oh é verdade. — Yuna colocou as mãos na boca caindo em um choro, seu marido apenas a abraçou, também sentindo a mesma dor.

Sina se aproximou da mãe que a abraçou, um abraço forte e protetor, como se diziam que estaria ali para ela e por ela. A loira mais nova retribuiu o abraço com a mesma força, sentia de seus olhos saírem lágrimas grossas, seu coração acelerado, o peito doendo, uma vontade enorme de ir atrás de sua mulher e fazê-la voltar. Mas isso era impossível.

Sina sentia que seu mundo desabaria a qualquer momento, sentia-se sem chão. Ela pensava em mil maneiras de aliviar essa dor, mas não podia realizar nenhuma. Ela tinha que ser forte, tinha que estar forte, pelo filho. Ela iria cuidar dele, como Heyoon pediu... Essas foram as últimas palavras da morena, e a mulher iria fazer.

Yuna e Isaac acabaram saindo do quarto, foram tomar um ar e Isaac atrás da médica responsável, para conversar e saber direitinho o que aconteceu. Alex estava com a filha nos braços enquanto Rafael olhava Sina com Davi no colo.

Como se não bastasse essa dor, o pequeno começou a chorar. Era fome, e Sina sabia disso.

Ela recebeu instruções sobre isso, sobre a amamentação. Jogaram tudo em cima dela de uma vez.

A loira suspirou soltando-se da mãe, limpou seu rosto e se aproximou do filho. Com todo cuidado do mundo, pegou-o no colo, o deixando deitado em seus braços enquanto balançava o corpo para acalmá-lo.

— Ei, mamãe tá aqui. — Sussurrou sentindo o pequeno se encolher. — Mamãe tá aqui e não vai a lugar algum. Não vou deixar meu bebê sozinho. — A voz de Sina acalmava o menino e isso era óbvio. Afinal, ela conversava com ele todos os dias e todas as noites.

Sina sentia seus olhos arderem e sabia muito bem que ainda queria chorar, mas estava se mantendo em pé para e pelo seu filho. Mesmo depois de conversas e alguns movimentos, ele ainda choramingava.

— Com licença. — Uma enfermeira adentrou o local. — Eu preciso dar leite para ele. — Ela sorriu se aproximando. — Eu devolvo, prometo. — Brincou tirando um riso fraco de Sina. A mãe entregou seu bebê para a moça. — A senhora está bem? Precisa de algo?

— Não. Eu estou bem. Obrigada.

— Caso precise é só chamar.

— Muito obrigada. — A enfermeira acenou saindo de lá com o pequeno.

— Vem cá. — Alex abriu os braços se aproximando, Sina suspirou apertando a mãe. — Você é forte, ok? Muito forte, inclusive. Sabe que eu vou estar com você.

— Obrigada.

Logo a noite caiu. Yuna e Isaac foram para casa o quanto antes, eles, além do luto, teriam que lidar com todos os papéis da filha, lidar com tudo sobre velório, enterro e toda a parte burocrática.

Enquanto isso, Alex e Rafael estão saindo do hospital agora e deixando Sina com Davi. Os pais tentaram ficar, mas não podiam e, além disso, a Deinert mais nova não deixou.

Sina está, agora, com o filho nos braços, enquanto está sentada na poltrona do quarto. A loira está acariciando a pequena mão de Davi. Um carinho leve, fraco, com todo cuidado do mundo. Ela tinha todo cuidado com o menor.

— Mamãe vai cuidar de você. — Sussurrou praticamente inaudível. — Eu prometo. Sua outra mamãe não pôde... E isso deixou a mamãe aqui triste... Muito, por sinal. Mas eu vou ser forte por você meu filho, eu prometo. — Abaixou o tronco deixando um beijo suave em sua testa.

A loira suspirou encostando-se á poltrona. Ainda fazendo um carinho no bebê, ela fechou os olhos, mas não para dormir, apenas para tentar descasar. Sabia que não conseguiria, afinal... Perdeu a esposa.

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Oioi

Eita gente, que isso nesse capítulo?? Autora do céu 😟
Não entendo quem escreve e faz um final triste, sabe? Acho desnecessário!

Como vcs estão? KKKKKKKKKK
Bem??

Bebam água viu? Sempre bom, e não querem pedra no rim, ou querem?

Eu fiz dois vídeos pra essa fanfic e eu vou postar no tiktok um amanhã e o outro quando eu concluir a fic
Já vão lá:  @cf_artistics
(Insta tbm, caso não seguem hehe

(Mídia "aleatória" da minha galeria, achei fofo, imaginem a Sina mamãe. O @ de quem fez essa na imagem hehe)

Vô dormi, espero acordar amanhã e que ninguém me mate enquanto eu durmo

Até mais <3

Nasce Uma Estrela - SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora