Cʜᴀᴘᴛᴇʀ 2

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Dois meses.

Eram 19h44min e o casal estava se arrumando para irem jantar fora. Heyoon foi a primeira a ficar pronta e ficou sentada no sofá esperando a esposa, que em questão de dez minutos terminou e desceu. A loira parou no último degrau da escada e abriu a boca olhando para sua mulher, Heyoon percebeu o olhar queimando sobre si e deu um sorrisinho malicioso.

— Meu Deus! — Sina desceu as escadas se aproximando em passos lentos. — Meu amor, você está... Uau. Linda, maravilhosa. — Heyoon levantou indo até a esposa e passando os braços ao redor de seu pescoço. — Meu Deus, como pode ser tão perfeita? E eu tenho a sorte de ter você só pra mim.

— Sou só sua, toda sua. Para sempre sua. — Selou seus lábios arrancando um suspiro de Sina.

As mãos da alemã foram até a cintura de Heyoon dando um leve aperto enquanto aprofundava o beijo. Heyoon mordeu seu lábio inferior e deixou um selinho demorado antes de se afastar. Sina sorriu pegando a chave do carro enquanto a Jeong pegava sua bolsa.

Logo elas estavam a caminho do restaurante. Sina com sua mão sobre a coxa da esposa, como de costume, e ouvindo as músicas que tocavam no rádio, agora tocava "Umbrella".

Em alguns minutos elas chegaram ao restaurante, trancaram o carro e entraram. As mãos sempre juntas. Elas caminharam até o segurança que tinha uma paleta em mãos.

— Boa noite, senhoritas! Em que posso ajudá-las? — Perguntou o homem.

— Boa noite! Nós reservamos uma mesa para duas pessoas.

— Certo. Qual o nome?

— Sina Deinert. — O rapaz assentiu procurando na lista.

— Me acompanhem. — Se virou e as duas seguiram-no. — Essa aqui. Fiquem à vontade, aqui está o cardápio. — Entregou assim que elas se sentaram. — Já virão as atender.

— Obrigada. — O homem acenou saindo dali. — Já sabe o que vai pedir, meu amor?

— Argh, eu queria beber vinho. — Fez um bico arrancando um riso de Sina.

— Não pode, mocinha.

— Eu sei. — Pegou o cardápio. — Vamos pegar um fundue?

— Pode ser. Pede um suco para nós, não vou beber nada alcoólico.

— Certo.

— Com licença! — Um garçom chegou. — Já sabem o que vão pedir?

— Sim, sim. Queremos um rodízio de fundue e um suco de... — Olhou no cardápio. — Laranja.

— Certo... Mais alguma coisa?

— Traz uma garrafinha de água também, por favor. — Ele assentiu. — Só.

— Ok. Posso pegar o cardápio? — Heyoon assentiu. O homem pegou, acenou e saiu dali.

Tocava a música "Another Love" baixa, era como se fosse apenas a melodia de tão baixa que estava, deixando o clima e ambiente mais confortável. As luzes do restaurante eram baixas e as mesas tinham velas como iluminação. Era típico de um restaurante de filmes e novelas.

— A ficha ainda não caiu. — Sina falou e Heyoon riu baixo. — Passaram-se um mês e ainda não caiu. Amor, vamos ter um filho.

— Sim, vamos ter um filho. — Sina sorriu segurando a mão da esposa por cima da mesa. — Eu te amo tanto.

— Eu te amo mais. — Beijou as costas de sua mão e soltou-a.

Elas ficaram conversando sobre assuntos banais, em meio a sorrisos e troca de olhares. A música agora mudou, agora tocava "Infinity". Sina sorriu tombando a cabeça para o lado assim que reconheceu a música. Era mais uma das músicas do relacionamento delas.

Nasce Uma Estrela - SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora