Nasce Uma Estrela - Siyoon

Cʜᴀᴘᴛᴇʀ 4

Quatro meses.

Sina e Heyoon estão se arrumando para ir á clínica, hoje a morena teria uma consulta, um ultrassom, algo básico. Em alguns minutos as duas já estavam prontas, então logo foram rumo ao local. Como de costume, a mão de Sina sobre a coxa da esposa enquanto elas ouviam música.

Quando chegaram, desceram e foram para recepção onde foi mandado esperar. Elas ficaram conversando enquanto Sina tentava deixar Heyoon calma, afinal, cada consulta Heyoon ficava nervosa.

— Heyoon Jeong?! — Elas levantaram quando ouviram chamar. — A doutora já está esperando, podem entrar. — Assentiram e foram.

Bateram na porta e entraram depois de um "entra" ser ouvido. Sentaram nas cadeiras em frente da doutora.

— Boa tarde! Como está, Heyoon?

— Tô bem. — Sorriu levemente.

— Sente algo anormal? — A mulher negou. — Certo. Deite-se ali na maca, por favor. — A morena assentiu levantando.

Sina levantou atrás e ficou ao lado da esposa segurando sua mão. A doutora se aproximou e começou a examiná-la. Nem Heyoon e muito menos Sina entendia o que Anne fazia, mas as duas estavam atentas, ainda mais nas expressões que a doutora fazia enquanto olhava alguns exames da morena. Ela fez o ultrassom e no final pediu para que as meninas se sentassem novamente.

— Está tudo certo. Eu vou marcar os exames para a sexagem fetal. — Heyoon assentiu. — Aliás, você pode fazer hoje se preferir. O resultado sairá entre dez a quinze dias. Se quiser, pode fazer ainda hoje.

— Pode ser.

(...)

As garotas acabaram de sair da clínica e estão indo para casa. Sina estava sorrindo boba, ela estava se sentindo radiante com tudo isso, sentia-se feliz por saber que está construindo uma família com o amor da sua vida, que iriam ter um filho e estava acompanhando a gravidez inteira da esposa. Ela não poderia estar mais feliz. Heyoon percebeu isso, percebeu a felicidade da companheira e achava adorável.

— Amor, eu vou tomar um banho. Peça alguma coisa para comermos. — A loira falou vendo sua esposa penteando os cabelos – já que tinha acabado de sair do banho.

— Peço. O que vai querer?

— Ah tanto faz. Pede uma pizza.

— Okay. De calabresa?

— Sim senhora. — Respondeu mandando um beijo para a mulher e entrando no banheiro.

Depois de, mais ou menos, quarenta e cinco minutos, as duas receberam a pizza e sentaram-se para comer. Sina havia feito um suco natural, já que a esposa não pode tomar refrigerante, então preferiu tomar suco junto dela.

— Ei amor, me conta... Quer um menino ou uma menina? — Heyoon perguntou enquanto as duas comiam.

— Ah, eu não sei. Pra mim tanto faz.

— Jura? Não tem preferência? — Sina negou.

— Não, de verdade. Eu sempre quis ter dois, um menino e uma menina... Gêmeos. — Sorriu.

— Hm... Justo.

— E você? Tem alguma preferência? Ou queria que fosse o quê?

— Um garoto.

— Algum motivo específico?

— Sim. Quando nos casamos, na nossa Lua de Mel... — Suspirou sorrindo. — Quando dormi, eu tive um sonho. Eu sonhei que tínhamos um filho, um menininho. Eu via ele brincando com você enquanto os dois riam até me notarem ali, que foi quando me chamaram para brincar junto. Eu me aproximei e sentei junto, você me olhou sorrindo, parecia realizada... Depois disso meu sonho era ter um filho, menino de preferência. Mas se for menina eu não iria me importar... O importante é vir com saúde.

— Você nunca me contou isso!

— Eu não sei o porquê também. — Riu da cara que a esposa fez. — Desculpa vida. — Beijou se rosto. — Te amo, não fica bravinha. — A loira acabou rindo.

As duas terminaram de comer, deixaram as coisas guardadas, lavaram os copos e talheres e subiram. Heyoon deitou de barriga para cima, pegou o controle da televisão e entrou na plataforma de filmes. A loira deitou ao lado da esposa e se virou para ela levando a mão até sua barriga.

Sina sempre conversava com o filho, sempre tentava tirar algum movimento, um chute ou tanto faz. Mas nunca aconteceu.

— Ei bebê, vem falar com a mamãe. — Afinou a voz deixando-a mais calma. Heyoon sorriu ao ver que a esposa começaria com as conversas. — Poxa, mamãe quer te sentir. — Sina tirou a mão da barriga para se acomodar mais perto de Heyoon e na mesma hora a morena arregalou os olhos.

— Ei, ele chutou. — Sina deixou os ombros caírem e a menor riu. — Aqui. Dá a mão. — Pegou na mão da esposa e colocou em sua barriga enquanto segurava por cima.

— Mamãe não sentiu, não vale. — Heyoon riu baixo. — Vem cá, vamos conversar. — A loira abriu um sorriso largo olhando para morena que levantou as sobrancelhas ainda sorrindo. — Ele chutou! — Heyoon balançou a cabeça confirmando. Sina se aproximou de seus lábios selando eles. — Eu não me reconheço mais. — A mais nova gargalhou. — Eu não ficava boba tão fácil.

— Sempre foi. — Sina fez uma cara de ofendida. — Nunca teve postura comigo, não vai ter com seu filho ou filha. — Houve outro chute e Sina olhou para barriga. — Viu? Ele concorda.

— Não vale! — A mulher riu puxando sua esposa e a beijando.

A mão de Sina ainda estava na barriga da Jeong enquanto a de Heyoon estava por cima, a outra estava no rosto da loira fazendo um carinho de leve. O beijo era calmo e lento, sem nenhuma malícia. Sina suspirou sentindo outro chute e sorriu durante o beijo. Heyoon mordeu seu lábio inferior puxando um pouco e deixou um selinho demorado nos lábios de sua mulher.

— Eu te amo tanto, vida. — Murmurou em seus lábios enquanto sorria.

— Eu também te amo. — A loira beijou seus lábios outra vez.

Depois de uma sessão de beijos, Heyoon voltou a escolher um filme enquanto Sina continuava a conversar com seu filho, fazia carinhos na barriga da morena e sentia chutes do bebê.

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