Olá, como estão? :]
Dessa vez, eu estou aqui com uma short-fic do meu casal favorito. Ela terá uns três ou quatro capítulos, por volta disso e é basicamente uma linha temporal que eu criei do desenvolvimento deles como um casal, porque eu tou num brainrot fudido por causa desses dois.
Alguns avisos antes de continuar lendo (por favor lê isso, misericórdia): Heterossexualidade, Inúmeras situações em que menores de idade estão fazendo coisas que não deviam e SEXO. (Tânia, Dani, se vocês lerem isso não me julguem potas 🤧)
Sem mais mimimi, boa leitura! :D
[...]
“O amor é a maldição mais distorcida de todas.”
Mais do que apenas um estabelecimento de ensino, o Colégio Técnico de Magia Metropolitana de Tóquio era um lar. Uma família. E assim como uma, você sempre podia lá regressar — quer se tenham passado dez, vinte ou até mesmo trinta anos. Uma vez que a comunidade Jujutsu é tão pequena, os amigos que você faz no Ensino Médio você leva para a vida inteira. E esse forte laço de estima e apreço ao próximo era algo que certamente não era habitual em colégios comuns.
Embora fossem apenas adolescentes, aqueles jovens eram também feiticeiros. E como feiticeiros, a vida deles estava em constante risco, o que fazia com que, à medida que fossem crescendo e tivessem que lidar com a perda dos seus companheiros, essas crianças valorizassem cada vez mais os pequenos e aparentemente insignificantes momentos da vida.
Pois, um único erro durante uma missão e eles poderiam nunca mais ver o nascer do Sol novamente.
Iori Utahime, mesmo tendo se graduado dois anos antes, ia frequentemente à Escola Jujutsu. Ela era agora uma feiticeira de grau 2, mas isso não a tornava omnipotente, nem por sombras e, por esse motivo, tanto ela como Mei Mei visitavam seu antigo professor Yaga Masamichi inúmeras vezes por semana, de modo a não só melhorarem suas habilidades corpo-a-corpo, como também ampliar a intensidade da sua energia amaldiçoada.
Um ano após sua graduação, Utahime ouviu rumores de que o primeiro herdeiro em cem anos dos Six-eyes and Limitless do clã Gojo havia entrado na Escola Jujutsu, mas nunca o viu por lá, então não o pôde confirmar. Contudo, também não era como se ela sentisse a necessidade de o fazer. Eles viviam em mundos diferentes. Provavelmente ele andava por aí exorcizando alguma maldição especial.
Isso era verdade. Ainda que fosse apenas um adolescente de dezessete anos, Gojo Satoru foi aquele que trouxe equilíbrio ao mundo Jujutsu — um “equilíbrio” falso e passageiro — apenas usado pelos velhos tradicionalistas que controlavam todos os feiticeiros por trás dos panos. Estes temiam o jovem mais do que as próprias maldições que ele era encarregado de exorcizar. Sabendo que não tinham controle sobre ele, — já que Gojo escolhia deixar bem claro o nojo e apatia que sentia pelos superiores — a única alternativa deles era sobrecarregá-lo com missões e esperar que ele talvez cometesse um lapso e “acidentalmente” perdesse a vida. Obviamente, tal nunca aconteceu, não só porque Satoru era o feiticeiro mais poderoso vivo, mas também pois Yaga o alertou das verdadeiras intenções daqueles velhos desprezíveis — indiretamente, claro, uma vez que o professor do jovem era mestre quando se tratava de falar entre-linhas.
Gojo caminhava pelos corredores dos dormitórios distraidamente, com as mãos nos bolsos, após retornar de mais uma missão ridiculamente fácil, mas desinteressante. Ao longe, ele reconheceu uma cabeleira curta castanha, a sua amiga Ieiri Shoko, com um cigarro aceso entre o dedo médio e o indicador da mão direita — aquela desgraçada estava fumando dentro dos dormitórios outra vez — enquanto a sua mão esquerda segurava o que parecia ser um livro de capa bastante volumosa. Ela observava a paisagem para lá da janela aberta, quando deu um trago vagaroso no cigarro, soltando uma espessa nuvem de fumaça. E apenas quando todo o fumo se dissipou é que Satoru notou que uma outra figura se encontrava do lado dela.
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Cruel demais
Romance- Gojo? - todo o seu corpo se enrijeceu, as íris azuis se arregalaram e ele levantou a cabeça, fitando a dona daquela voz que estava pouco a pouco o enlouquecendo. Ah... Se Deus realmente existia, então ele era demasiado cruel. Cruel demais.