Olá pessoas! Como falei nos avisos, esse plot é mais complexo do que parece e eu vou precisar de tempo para escrever os capítulos, mas estou publicando esse prólogo como uma promessa de que, sim, eu vou publicar e terminar essa fanfic.
Fiquem com uma provinha do que virá em breve!
...
"Armas não matam pessoas! Quer dizer... até você atirar nelas." — Jinx
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2009, 12 Anos Atrás
Um estrondo ensurdecedor se propagou no enorme galpão vazio, anunciando a chegada do poderoso mafioso.
O homem alto caminhava com tranquilidade, sendo seguido por dois capangas que arrastavam uma criança encapuzada. Sinalizou com a cabeça e os homens a soltaram no local indicado, caindo desajeitadamente no chão. O mafioso se inclinou e puxou o tecido preto, revelando o rosto assustado de um menino de olhos negros.
Analisou o garoto com calma, se divertindo com a situação.
— Vejo que não parece mais tão corajoso quanto antes.
O garoto nada respondeu, sentindo o incômodo das cordas que prendiam seus pulsos com força.
— Como é mesmo seu nome, pirralho?
— É Jeongguk — tossiu, sentindo a garganta arder, ficando em pé — Jeon Jeongguk, senhor.
— Huh, o nome é tão feio quanto você.
Sorriu soprado, vendo o garoto abaixar a cabeça e encolher os ombros. Sua mãe sempre dizia o quão lindo ele era, porque aquele homem estava dizendo o contrário?
— Namjoon! — exclamou, voltando a posição ereta — Me traga uma pistola 9mm. Quero ver se esse pirralho vale mesmo à pena ou se eu só perdi o meu tempo com essa proposta ridícula.
Um garoto um pouco mais velho que Jeongguk se aproximou dos dois com o que foi pedido.
— Mas, senhor, essa arma não é muito forte para ele?
— Não me questione, Kim. Isso aqui não é brincadeira de tiro ao alvo, ele tem que aprender que aqui não tem moleza — estendeu o braço para o lado, com a palma para cima — Agora me entregue essa merda de uma vez.
Namjoon obedeceu, ainda receoso. O homem segurou a pistola, abriu o pente e verificou se estava cheio, encaixando de volta logo em seguida ao constatar que sim. Fez um movimento ao engatilhar uma bala e acenou para seus dois capangas, mandando que desamarrassem os pulsos do menino.
Quando o garoto se viu livre, deu um sobressalto ao sentir a arma de fogo sendo jogada de qualquer jeito em seus braços pequenos, por pouco não disparando no ar.
— O que eu faço com isso? — sua voz saiu baixa pelo medo que sentia.
— O que você acha que se faz com uma arma? Bota uma coleira e leva para passear?
O garoto engoliu em seco, com medo do olhar assassino que o homem mais velho lhe lançava.
— Atire — ergueu o braço e apontou para a parede do galpão — E acerte a testa daquele boneco branco.
Sem ter a mínima ideia do que estava fazendo, ergueu a pistola com dificuldade devido ao seu peso e atirou para o alto, caindo para trás com a força do disparo. O mafioso bufou, pegando a arma recém caída no chão.
— Não é assim que se faz, Jeon. Levanta! — se encolheu, assustado com o grito — Anda!
Assentiu freneticamente e se colocou de pé, pegando a arma novamente com as mãos trêmulas. Levantou a cabeça, analisando o quão intimidador aquele homem era diante de si, não só por sua altura, mas também pela pose arrogante.
— Se você abordar suas vítimas dessa maneira, você vai acabar morrendo e trazendo prejuízo para mim — seu tom de voz saiu mais baixo — É isso que você quer, pirralho? Morrer que nem um idiota e ainda levar sua família junto? Porque é isso que vai acontecer se você não segurar essa arma com vontade!
Foi impossível para o garoto impedir que as lágrimas escorressem por suas bochechas, lembrando de sua família. A ação irritou o mafioso, que se inclinou e segurou os braços finos do menino com as duas mãos, um em cada lado. O garoto arregalou os olhos, prendendo a respiração.
— Eu te fiz uma pergunta, caralho, responda!
— E-eu não quero matar a m-minha família...
— Então segure essa arma que nem gente — balançou a cabeça para cima e para baixo, afirmando que faria o que foi pedido.
O moreno se virou para o boneco em sua frente, posicionou seus pés nas marcações no chão e mirou meio sem jeito, rezando para que qualquer divindade o ajudasse naquele momento. Suspirou e segurou com força o objeto, pensando em como fazer para aquela bala acertar a cabeça daquele boneco que estava tão longe. Então, depois de tanto pensar, apertou o gatilho.
Acertando o teto novamente.
— Inacreditável.
O homem bufou alto, deixando o menino mais apreensivo. O medo do que poderia acontecer lhe matando.
— D-desculpa...
— Jeon Jeongguk, presta atenção — se abaixou, ficando em sua altura — Você está pensando de mais e fazendo de menos. Suas mãos tremem, sua respiração está ofegante e suas pernas estão bambas. Acha mesmo que vai conseguir fazer alguma coisa desse jeito?
— Desculpa...
O moreno fechou os olhos, querendo chorar ao sentir um tapa ser desferido contra a pele branquinha de sua bochecha.
— Pare de pedir desculpas! — exclamou, fazendo o menino assentir ainda de olhos fechados — Quando for atirar em alguém, deve estar confiante. Não gagueje, não trema, não pense muito, não respire muito rápido. Apenas confie na sua arma. Não pense, só atire, decorou?
— Sim.
— "Sim" o que?
— Sim, senhor Hazard.
Hazard sorriu de canto e se levantou.
— Agora olhe para lá e acerte.
Jeongguk apertou a pistola fria em suas mãos pequenas e se virou, abrindo os olhos e mirando mais uma vez no boneco. Respirou fundo e controlou a respiração, mantendo as pernas abertas para não cair novamente no chão com a força do disparo. Se concentrou e, sem pensar muito, apertou o gatilho.
Acertando em cheio a testa do boneco.
— Muito bem, JK, é agora que seu treinamento como assassino começa.
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Criminal Love | taekook
FanfictionJeon Jeongguk era um nome famoso no mundo inteiro, temido e respeitado por todos por ser extremamente eficaz no que faz: matar pessoas. O nome JK era uma lenda no crime, mesmo que o "Jeongguk", o garoto, não gostasse desse título. Ele só queria mant...