01; Princípio

142 13 0
                                    

Olá meus amores, finalmente estou trazendo o primeiro capítulo desta preciosidade! Fiquem atentos aos detalhes e curtam a leitura, me perdoem qualquer erro e tenham uma boa leitura!

Qualquer dúvida, estou disponível no meu twitter.

...


"Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se consegue vencer." Rocky Balboa

2018, 3 Anos Atrás

O modo como aprendeu a fazer as coisas que fazia não havia sido nem de longe o melhor de todos, mas foi eficiente.

O conceito de ensinar para Hazard era um tanto bruto, mas com o tempo Jeongguk aprendeu a se acostumar, afinal estava condenado a viver daquela forma até o fim de sua vida. Não tinha o que fazer senão continuar em frente, aceitando tudo aquilo. Tendo bons incentivos, se dedicou aos seus treinamentos para ser capaz de realizar o que fazia de melhor.

Caçar e matar pessoas.

E foi lembrando de cada treinamento que Jeongguk andou na ponta dos pés, se encostando na parede gelada dos fundos de um estabelecimento qualquer que não se deu ao trabalho de olhar o nome. Sua respiração pesada batia contra a máscara preta em seu rosto conforme olhava de relance para o beco escuro ao seu lado, avistando um homem de terno segurando uma mala chegar do outro lado do corredor.

Ergueu o celular rapidamente, as mãos cobertas por luvas de couro bem apertadas, checando através do rastreador que plantou na maleta se aquele homem era, de fato, seu alvo. Sorriu ao ver o pontinho verde piscar e guardou o celular no bolso, se esgueirando para o lado e entrando no beco, suas roupas se camuflando na escuridão.

Faltando poucos passos para chegar na rua do outro lado, se escorou na parede ao ouvir a voz próxima de si e o som de uma das portas do carro sendo abertas.

— Já estou à caminho com as maletas, aquele imbecil do Hazard não vai nem notar que elas sumiram — falou no telefone, sorrindo convencido.

Jeongguk aproveitou a distração do homem para sair abaixado do beco e se esconder atrás do carro, o observando pelo canto do olho, atento às suas ações. Buscou o celular no bolso novamente, discando rapidamente um número.

— Nos vemos em alguns minutos.

Aproveitando a ligação recém encerrada, Jeongguk clicou no botão verde e esperou, sorrindo internamente ao escutar o toque padrão do celular do executivo soar, fazendo ele parar seus movimentos antes de entrar no carro.

— Alô? — atendeu o celular, confuso em receber uma ligação da esposa tão tarde da noite — Querida, está aí? Alô?

Ainda segurando o celular com a chamada ativa, Jeongguk andou lentamente e deu a volta no carro, ficando na parte fronteira. Buscou uma pedrinha do paralelepípedo no chão e a atirou na calçada do outro lado da rua, assustando o executivo que pareceu compreender o que estava acontecendo.

No entanto, foi tarde demais.

Antes que pudesse entrar no carro, Jeongguk fez um movimento rápido e empurrou a porta, a fechando com a força de um chute. Sacou sua típica pistola e apontou na direção do homem à sua frente, que arregalou os olhos e ergueu as mãos num sinal de rendição.

— Surpresa! — exclamou, sem tirar a expressão indiferente do rosto.

— M-mas o que você pensa que está fazendo?

Criminal Love | taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora