UMA ÚLTIMA VEZ.

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Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2019

No dia seguinte, quando acordei, Tom ainda estava dormindo, ao olhar em meu celular constatei ser por volta das 8 horas da manhã, Tom ainda tinha a mão em minha cintura. Eu quase não acreditei que eu realmente tinha transado com ele.

Retirei o braço dele delicadamente e me levantei amarrando os meus cabelos em um coque alto, vesti a camisa social de Tom fechando apenas alguns botões enquanto eu andava até o banheiro, joguei água em meu rosto e fiz as minhas necessidades matinais antes de escovar os dentes.

Quando voltei ao quarto, Tom estava sentado na cama com um lençol cobrindo-o da cintura para baixo, vendo algo no celular que o fez rir baixo dando dois cliques na tela.

— Ei, bom dia — murmurei, olhando ele.

— Bom dia — Tom sorriu, largando o celular de lado e passou a mão em seu rosto, ele me olhava atentamente. — Minha camisa ficou mais bonita em você.

— Vou aderir camisas sociais masculinas em meus looks. — Pisquei o olho e ele negou com a cabeça.

— Não tem o mesmo efeito que você vestindo a minha.

Escutei ele dizer, enquanto eu virava de costas para ir até o telefone fixo pedir o café da manhã no quarto. Minha barriga já estava reclamando para esperar até que eu me aprontasse para descer.

— O que você pensa que vai fazer? — perguntou Tom, eu o olhei confusa. — Larga esse telefone e vem para cá! — Bateu no colo dele com um sorriso de canto.

Eu o obedeci largando o telefone no gancho e engatinhando pela cama até o colo dele, deixando uma perna de cada lado das pernas dele.

— Você que manda — disse eu, selando os seus lábios em um beijo demorado.

— Temos algum tempo antes de os outros começarem a me procurar — murmurou Tom.

Enquanto eu fazia carinho em sua nuca e ele começou a dar alguns beijos por meus braços, até alcançar a minha boca mais uma vez. Com uma mão vaga, Tom puxou o meu cabelo desfazendo o coque, enquanto a outra mão desabotoava os botões da camisa dele que estava em meu corpo.

Ele riu contra os meus lábios e em um movimento rápido, ficou por cima de mim entre as minhas pernas, aprofundando o beijo e recomeçando tudo o que tinha acontecido na noite anterior.

...

Após termos transado, resolvemos pedir o café da manhã no quarto mesmo, tomei meu banho rápido já que ele havia ido ao próprio quarto terminar de arrumar a mala e trocar a roupa que estava por uma mais confortável para algumas horas de viagem que ele faria.

Vesti o biquíni por baixo de uma calça leve branca com duas fendas nas pernas, na parte de cima uma blusa branca curta de mangas compridas que fechava com um laço na frente. Dei um jeito em meus fios cacheados, dentro de uma bolsa separei algumas coisas para levar, escutei baterem na porta e fui até a mesma abrindo para que entrassem com o carrinho do café da manhã.

Ajudei o garçom a colocar tudo na mesa que havia no próprio quarto e dei a gorjeta pedindo apenas para que ele fechasse a porta quando saísse.

Coloquei uma sandália baixinha e um colar dourado, deixei os óculos vintage presos no topo da cabeça e fiquei no celular esperando que Tom voltasse. Eu tinha entregado o cartão da porta do meu quarto para ele, por isso eu não podia sair do quarto.

Felizmente não demorou muito para eu escutar a porta ser destrancada e ao olhar vi o homem entrar arrastando sua mala quarto adentro, franzi minhas sobrancelhas e ri baixo.

MORENA TROPICANA - TOM HIDDLESTON +18 [REVISADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora