𝟬𝟮. jantar | parte 1

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 Antes que eu pudesse raciocinar ou processar qualquer resposta, Wheezie veio correndo com um sorriso empolgado no rosto, nos tirando o foco da conversa

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Antes que eu pudesse raciocinar ou processar qualquer resposta, Wheezie veio correndo com um sorriso empolgado no rosto, nos tirando o foco da conversa.

— Rafe! Jose! — a garota travou os passos assim que viu nossos olhares assustados. — Ahn, desculpa. Interrompi vocês?

— Não, claro que não, Wheezie. — me apressei em responder. — O que aconteceu?

— Não aconteceu nada. Eu só queria pedir uma coisa... — Wheezie olhou para os lados, balançando as pernas. Ela olhou para Rafe. — Já que o papai está fora...

— Não. — interpôs Rafe, gesticulando negativamente com o dedo. — Não iremos fazer uma festa igual ao verão passado, Wheezie.

— Não é uma festa! — a garota bateu o pé. — Eu queria fazer um jantar. Só entre nós, juro. Minhas amigas e os amigos de vocês dois.

Rafe me olhou como se pedisse por ajuda. Ele coçou o nariz e ponderou demoradamente mas fui eu quem falei:

— Pode ser. — interrompi Rafe. Ele me olhou confuso e surpreso. — Iremos chamar os pogues.

— Obrigada, Jo! — exclamou a pequena. — Pode ser lasanha? E brownies para a sobremesa?

— Sim, Wheez. — ergui o polegar para ela.

— Rafe? — a garota chamou a atenção do irmão. — Promete que vai ficar de boa e vai ajudar a Jo?

— Está bem, está bem. — disse ele a contragosto.

— Legal! — Wheezie esbanjou seu maior sorriso e saiu correndo em direção as escadas, deixando um clima pesado entre mim e Rafe.

— Olha, eu acho que...

— Rafe, cala a boca. — interrompi, levantando a palma da mão. — Deixa a Wheezie aproveitar enquanto Ward está fora.

Ele passou os dedos pelo cabelo, pensativo. Pegou as chaves do carro e disse:

— Vamos ao mercado.

                                ***

Depois de chegarmos do mercado com todas as compras feitas, Rafe abriu o porta-malas do seu audi e apanhou todas as sacolas. Apanhei algumas e despejamos todas as compras em cima do balcão.

Logo, um telefone começou a tocar. Apalpei meu bolso para procurar o celular, mas não era o meu.

— Alô? — Rafe tinha seu celular grudado na orelha. — Quem é? Ah, Katherine, é você.

Ele se afastou um pouco de mim para ter um pouco mais de privacidade, mas eu ainda podia ouvir claramente sua voz ao telefone.

— Cacete, Katherine, eu me esqueci completamente, gata. — disse ele. — Estou indo aí. Me espere. — e desligou o celular.

 𝐎 𝐁𝐀𝐈𝐋𝐄; Rafe Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora