𝗳𝗼𝘂𝗿𝘁𝗲𝗲𝗻.𖦹

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꒰📘꒱ 𝗮𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗳𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 ˎˊ-   ⇄﹕as he ⪩ ?

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꒰📘꒱ 𝗮𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗳𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 ˎˊ-
  ⇄﹕as he ⪩ ?


wednesday, 2026.

A garota já havia se acalmado e estávamos deitados em sua cama. Sua cabeça apoiada em meu peito enquanto eu abraçava sua cintura, a quentura de sua pele em contato com a minha; Seu corpo junto ao meu, tão junto que eu mal podia acreditar. Facilmente escutaria meus batimentos cardíacos.

── Você está bem? Seu coração está acelerado. ── S/n sussurrou baixo contra minha pele. As vibrações de sua voz me causavam arrepios e uma leve onda de queimação em todo meu corpo e pele. Se seus dedos acariciassem minha barriga acredito que poderia entrar em colapso.

Seu toque era parecido com chamas flamejantes enquanto eu estava coberto de álcool ou qualquer substância que pudesse pegar fogo facilmente, causando um incêndio.

── Estou. ── Afirmei.

Sua mão caminhou pelo meu estômago até repousar perto do local onde sua cabeça estava, logo a mesma começou a fazer circulos imaginários na região e me fazer ficar tenso e ainda mais quente.

── Seu coração acelerou novamente. ── Ela pontuou baixo com uma leve risada.

── Pare de fazer círculos em minha pele então. ── Revidei ao sentir meu corpo relaxar e uma risada baixa escapar de seu lábios.

── Por que está assim?

── Eu não sei. ── Neguei, mas sabia exatamente o motivo. Estava apaixonado pela garota e qualquer toque seu me causava arrepios e milhões de outras sensações. Era inebriante a sensação, causando ruídos em tudo e certo desespero em mim.

Estava entrando num labirinto e com sérios riscos de não saber voltar.

── Eu tenho um palpite. Mas se dizer e estiver errada, ira me fazer soar pateticamente. ── Sua voz agora era apenas um pequeno ruído em meio ao escuro.

Acredito que já se passava das duas da manhã, mas não me importava menos.

── Pode dizer. ── Sussurrei ao aconchegar-me no colchão e senti-la se afastar milímetros de mim para logo mais deitar-se novamente sob mim.

Seu gesto demonstrava o quão confortável se sentia comigo, sem mais as suas infinitas inseguranças e medos. Sem alguma marca de Pedro em si. Mas isso durava pouco, pois logo mais voltaria e eu teria de ter paciência. Já vivenciei coisas parecidas e sei o quão difícil é. É como estar num pesadelo e não consegui abrir os olhos, ou então estar se afogando e não ter como emergir para a superfície. É desesperador.

𝗜 𝗪𝗔𝗡𝗧 𝗬𝗢𝗨 ︱ 𝗹𝗼𝘂𝗱 𝘁𝗵𝘂𝗿 + 𝘆𝗼𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora