𝗻𝗶𝗻𝗲.𖦹

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꒰🧦꒱ 𝘀/𝗻 𝗺𝗮𝗴𝗮𝗹𝗵𝗮𝗲𝘀 ˎˊ-   ⇄﹕as she ⪩ ?

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꒰🧦꒱ 𝘀/𝗻 𝗺𝗮𝗴𝗮𝗹𝗵𝗮𝗲𝘀 ˎˊ-
  ⇄﹕as she ⪩ ?


monday, 2026.


Segunda-feira havia chegado depressa, tão depressa que me assustei ao ouvir o despertador de longe. Suspirei ao me levantar e desliga-lo. Alonguei meu pescoço de forma preguiçosa e segui para o banheiro, ainda teria algumas horas até minha primeira aula na faculdade. Tomei uma ducha rápida, vestindo uma legging preta junto a uma camiseta, o dia estaria ensolarado hoje, ao menos eu esperava e ansiava por isso. Segurei um casaco junto ao corpo antes de ir a procura da bolsa que levaria para a minha aula de hoje. Era história da dança, a aula que mais odiava, mas me contive para não soltar grunhidos de frustração.

Com meu all star nos pés desci para o primeiro andar à procura de Arthur. Nosso final de semana havia sido legal, talvez incrível, algo que não usava para descrever um dia havia meses e isso me deixava certamente aliviada.

Olhei para o sofá que o garoto estava dormindo desde sábado e encontrei apenas os cobertores e lençóis que usava dobrados, junto ao travesseiro que lhe emprestei. Meu coração se apertou e eu rodopiei meus olhos rapidamente por toda sala e logo para os outrso cômodos.

Gritei pelo seu nome, mas de nada adiantou pois ele não estava aqui. Ele havia ido embora. Arthur havia me deixado antes do combinado por nós ontem à noite.

As palavras de Pedro finalmente fizeram sentindo, ninguém me suportaria além dele. A voz irritante em minha mente me fez fechar os olhos com força e quando os abri, desejei tanto que Arthur aparecesse em minha sala como mágica. Mas não ocorreu e o vazio que encontrei ── Além dos móveis, é claro ── me fez cair na dura realidade de ninguém estar comigo. E não sobrou nenhum.

Ninguém estava ali agora para me ver surtar internamente e caminhar cansada e desanimada até a cozinha, diferente de quando acordei, pois ali, na cama, esperando e crendo que ele estava aqui, sentia meu peito se aquecer e a alegria surtir efeito. Mas fora uma ilusão.

Repeti as frases "eu consigo" e "eu sou forte e incrível" durante todo o trajeto até a ilha da cozinha, mas as duas frases apenas me faziam querer bater a cabeça na parede. Estava mentindo para mim mesma e isso não era nada saudável. Se Pedro me visse agora, soltaria uma gargalhada alta e logo depois diria "eu te avisei" sendo seguida por um revirar de olhas e por fim, "você é realmente repugnante" ou talvez "nojenta demais". Que seja!

Olhei para as seis bananas no pequeno cesto no meio do mármore  logo me vi descascando cada uma e ingerindo de forma rápida, como se aqulea quantidade ou a comida pudesse tirar a trsiteza em meu peito. Em poucos dias sentia como se Arthur fosse algo importante na minha vida, talvez uma parte de mim e eu deveria para com isso. Urgentemente. Fiz uma nota mental para me lembrar disso enquanto devorava a última fruta em minhas mãos.

𝗜 𝗪𝗔𝗡𝗧 𝗬𝗢𝗨 ︱ 𝗹𝗼𝘂𝗱 𝘁𝗵𝘂𝗿 + 𝘆𝗼𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora