''ೋ ☾︎ ‧.⋆'┇𝐒𝐄𝐌𝐈𝐁𝐑𝐔𝐗𝐀
Como se não bastasse correr risco de vida sendo semideusa e vivendo uma vida à parte dos mortais, aos 11 anos Vega recebe uma carta que a faz questionar tudo o que conhece e sua verdadeira história.
Entre mentiras, seg...
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CAPÍTULO I
de volta ao lar
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↯ AUTORA ↯
Vega havia acordado com o delicioso cheiro de bacon pela manhã, mas seu corpo e sua mente estavam muito moles para lhe obedecerem e seguirem até a cozinha, então sua única opção foi manter-se em seu colchão, rodeada por seu cobertor macio e tentar voltar para o sono mais tranquilo que teve em meses.
Sua fome era grande, já que a última coisa que comeu foi algumas tortinhas no trem que a levou para Londres, mas estava tão relaxada e acomodada em sua posição, que não viu problema em descansar mais do que deveria, afinal, ela havia salvo a escola - mesmo que a maioria não saiba - e está mais do que em seu direito de descansar alguns minutos a mais.
- Mestre Vega, o café está pronto. - Böhr, o elfo da família, anuncia ao entrar no cômodo, caminhando tranquilamente pelo quarto analisando o que ele deveria arrumar.
- Deixa eu ficar aqui mais um pouquinho. - Pede manhosa se acomodando ainda mais na cama.
- Teremos um dia cheio, é melhor que se alimente bem. Mestre Amélia recebeu uma carta da escola sobre seus incidentes na enfermaria pela falta de comida e ficou muito preocupada. - Comenta estalando os dedos. As cortinas magicamente se abrem, dando vista para as ruas movimentadas de Nova Iorque. As roupas antes jogadas na mala recém "desfeita", levitam até o cesto de roupa suja.
- Por que o dia será cheio? - Pergunta se sentando na cama mais desperta, desistindo de voltar a dormir.
- Como Mestre Amélia já foi trabalhar a senhorita terá que me acompanhar em algumas tarefas, não posso deixá-la sozinha nesse apartamento. - Avisa estalando os dedos mais uma vez, fazendo o malão se fechar e ser guardado acima do armário, ao mesmo tempo que o cesto desaparece e seu material daquele ano flutua para uma gaveta previamente esvaziada. Quando ele se dá por satisfeito se retira do quarto com um aviso de que sairiam assim que ela terminasse o desjejum.
Leva alguns minutos para a jovem Black tomar coragem e deixar sua cama. Em passos lentos e arrastados ela se arruma minimamente, ainda sonolenta com o recente despertar.
Sem pressa ela atravessa o corredor e se senta no banco, respira fundo e aprecia o delicioso cheiro da refeição posta na bancada.
- O que temos pra hoje? - Vega pergunta se servindo com uma torrada, ovo e bacon.
- Temos que passar no mercado para fazer as compras do mês, ir à lavanderia e buscar uma encomenda da sua madrinha no Coru-jex¹. - Enumera servindo o suco para ambos.
