4: Obrigada

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Jorge

Estava acabando os meus deveres de hoje, eu estou mais tarde do que deveria, porque eu e Silvia gastamos mais tempo do que o esperado para resolver aquele assunto. Certamente a essa altura eu estou sozinho no andar. Decido dar um basta por hoje e ir embora tenho mais certeza que estou sozinho quando vejo a sala de Silvia vazia, decido seguir meu caminho pegando o elevador e descendo até o estacionamento; as portas se abriram e dei uns passos até ouvir gritos de uma mulher... era Silvia.

Jorge começou a correr na direção de onde vinha os gritos, e encontrou com um cara tentando beijar a Silvia.

Jorge: Ela mandou solta-la Imbecil!

Daniel e Silvia ficaram surpresos pela presença de Jorge no local, mas Silvia estava completamente aliviada dele estar ali.

Daniel: E quem é você para me obrigar? Ela é minha namorada.

Silvia: Você é idiota Daniel? Ex Daniel eu sou sua Ex! E da pra me soltar pelo o amor de Deus!

Jorge: Ela está pedindo para você solta-la -vendo Silvia se debater-

Daniel: E se eu não quiser? -segurando mais forte ela-

Jorge: Você não tem que querer nada, quem tem q querer é ela e se ela não quer solta ela. Solta ela por bem ou por mal.

Daniel: A gente vai pra Casa. -puxando ela pro carro-

Silvia: Daniel me solta! -gritando e se debatendo-

Jorge foi até ele e golpeou a cara dele. Quando Daniel sentiu o golpe na sua cara ficou atordoado, nesse momento Jorge aproveitou para puxar Silvia trazendo ela para seu lado abraçando-a imediatamente.

Quando Jorge percebeu que Daniel ia avançar soltou Silvia q se afastou. Jorge desviou do golpe e dando um soco em seu abdômen.

Jorge: Fica longe dela. Porquê não faz algo de bom na sua vida e vai embora? -dando meia volta e indo até Silvia-

Daniel: Você me paga. -colocando sua mão no lugar onde Jorge bateu-

  Jorge se assegurou que Daniel saiu antes de olhar para Silvia.

Jorge: Silvia eu te levo pra casa.

Silvia: Não precisa de verdade.

Jorge: Silvia por favor eu não quero esse maluco seguindo você.

Silvia: Está bem, obrigada.

Jorge abriu a porta do carro para Silvia subir no carro ainda estando meio abalada pelo ocorrido. Jorge deu meia volta e subiu no banco do piloto e começou a dirigir até a casa de Silvia seguindo as instruções de Silvia chegaram lá. Chegando lá Jorge desceu do carro e abriu a porta para Silvia descer.

Silvia: Obrigada Jorge de verdade obrigada. -abraçando ele rodeando-o pelo pescoço.

Jorge: Você não precisa me agradecer Silvia. -retribuindo o abraço-

Por algum motivo nenhum dos queria cortar o contato de seus corpos, aquilo fazia bem a ambos. Mas eles sabiam q eles precisavam cortar esse contato e Silvia tomou a iniciativa de se soltar.

Silvia: Obrigada novamente. -se soltando do abraço-

Jorge: Não tem q me agradecer Sil... Eu acho melhor vc entrar já tá tarde.

Silvia: Sim... Você tem razão tchau Jorge -dando meia volta e entrando no prédio-

Jorge ficou na frente do prédio dela até ele a perder a perder de vista a assim q não a viu mais deu meia volta e subiu no carro. Silvia estava no elevador indo até o seu andar e ficou pensando na maneira q Jorge a defendeu, ela se sentia acolhida nos braços dele. Entrou em seu apartamento e foi direto ao banheiro, para tomar um banho de banheira relaxante para esfriar a cabeça o máximo possível depois do dia cansativo q teve e o momento q acabou de passar a alguns minutos.

Ficou pensando em todos os momentos q passou ao lado de Daniel e nunca imaginou que isso terminaria assim, ela pensava q ele era o homem ideal em q passaria o resto de sua vida, inevitavelmente começou a chorar, pois Daniel era o homem em q ela pensava em se casar e ter filhos. Mas depois desse ocorrido, ela tava se fechando para o amor e decidindo que o para sempre não existe.

Saiu do banho e vestiu um conjunto de pijama bem simples, pegou seu cobertor levou pra sala jogando-o no sofá e indo direto para a cozinha ficou em dúvida entre pipoca ou sorvete mas optou pelo sorvete mesmo. Foi e colocou em Grey's Anatomy. Antes de dar o play Paulina ligou para ela.

*Ligação on*

Silvia: Oi Lina

Paulina: Nossa q humor, o dia pelo visto não foi bom né?

Silvia: Não, no começo até que sim mas depois piorou. O Daniel foi bêbado me ver.

Paulina: Como assim?

Silvia: Isso mesmo q vc me escutou. Ele foi bêbado me ver no fim do expediente e tentou me beijar a força, q o Jorge chegou bem na hora.

Paulina: Silvia pelo o seu próprio bem eu acho melhor vc me contar tudo no almoço viu?!

Silvia: Sem problemas.

Paulina: Agora pode voltar a ver uma série e comer sorvete.

Silvia: Como vc sabe?

Paulina: Silvia eu te conheço em todos os seus términos vc faz isso!

Silvia: Até o almoço Pau -Fugindo do assunto-

*Ligação off *

Silvia voltou a se concentrar em sua série, ela tava mais concentrada em seus pensamentos do que vendo a série mas depois de um tempo, quase na metade do episódio decidiu deixar isso pra lá e se dar conta que já foi e q não vale mais a pena pensar nisso e voltou a se concentrar no episódio.

Ao longe escutou um barulho, era seu despertador, nem lembra a hora q foi dormir, a única coisa q ela sabia era que teria q comprar mais sorvete. Se levantou fez suas e higienes e pediu um táxi para ir para o trabalho, já que na noite passada veio no carro de Jorge e o seu ficou no estacionamento da empresa.

Já na empresa chegou na recepção e pegou seu crachá como todos os dias e foi para o elevador, quando as portas estavam quase se fechando Jorge coloca a mão no meio das portas impedindo-as q se fechem, entrando e ficando ao lado de Silvia.

Silvia: Bom dia Salinas.

Jorge: Bom dia Silvia, como você está?

Silvia: Bem... bom bem bem não posso dizer mas enfim, eu tô melhor q ontem, e obrigada de novo por te me ajudado de verdade, se você não tivesse chegado sabe se lá Deus o q teria acontecido. -dedicando um sorriso sincero para ele-

Jorge: Você sabe q não precisa me agradecer Silvia, o importante é q você está bem agora.

Nesse momento o elevador fez um barulho e parou de subir até o andar, pela tremedeura Silvia se abraçou a Jorge por medo e Jorge a acolheu em seus braços ao se assustar com o barulho. O elevador parou de funcionar, eles estavam presos.

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