Salvando vidas. Hinata encontra um suspeito!

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Hinata estava sentada em uma ave de tinta feita por Sai, com seu byakugan ativo.

— Oy, Sai... Aquilo não parece meio... suspeito demais? — Ela chama, fazendo-o olhar para ela, que aponta para uma ladeira.

Ao longe, ela podia ver um homem de porte alto, magro, cabelos verdes e olhos da mesma cor. Ele tinha em seu lado, uma criança que tinha as características físicas descritas do último desaparecido.

— Porra, tão descuidados assim? — Ela diz, irritada — Sequer tentaram se camuflar, esconder ou qualquer coisa do tipo? Que irritante.

Sai e ela vão rapidamente até o local, dando de cara com o homem.

— Eai — Ela diz, sentada sob a ave.

— Olá..? — O homem responde, vendo a anbu sentada em sua frente, sem poder ver sua expressão por conta da máscara.

— Qual é, cara? — Bufa — É tão bocó à ponto de não tentar nem se camuflar?

O homem se assusta com a fala, colocando a criança em sua frente, como um escudo-humano.

— Larga a criança — Em um movimento rápido, Hinata estava ao lado dele, com uma kunai em seu pescoço.

— M-mas... — A kunai é pressionada ainda mais sob sua pele, e ele sente que se aquilo tocasse com um pouco mais de força, ele teria seu pescoço rasgado.

— Larga. — Autoritária e sem rodeios, ela pressiona mais, tomando o cuidado necessário para não mata-lo.

Ele larga a criança no chão, e empurra ela para frente, fazendo com que fosse de encontro com o moreno, que a segura para não cair.

— Agora você vai começar a falar, certo?... — Ela começa, mas é interrompida por Sai.

— Temos que levar pra um lugar adequado... Aqui não me parece... seguro — Ele diz, olhando em volta. O homem estava com uma desconfiança.

— Tanto faz... — Ela diz, porém podia notar-se um leve desânimo em seu tom de voz.

Sai mantia a criança longe de si, para o caso de que ela estivesse sob o domínio de algum tipo de genjutsu ou coisa do tipo.

Sem rodeios, o de cabelos verdes apenas se rende.

[...]

Na sala de interrogatório, Sai e Hinata estavam em frente ao homem. Cada um tinha uma didática diferente para conseguir com que ele falasse.

Hinata era o último recurso. Pra todo o caso, ele chamaria Ino e evitaria que a Hyuga tomasse as rédeas.

— E então, quer começar por bem ou por mal? — Sai questiona, vendo-o se encolher.

O homem, em um flashe, tomou a coragem que não tinha antes.

— Não vou falar nada pra vocês, ninjas idiotas! Acham mesmo que vão conseguir me fazer falar?! — Ele esbraveja, fazendo com que Hinata passasse a sentir algum tipo de nojo dele.

Sai suspira, sentando na cadeira em sua frente.

— Você foi encontrado com uma criança desaparecida. Os pais são de uma família com boas condições. Afinal, qual é o propósito disso? — Ele questiona, colocando a mão no queixo — Extorquir dinheiro? Vender órgãos? Ou melhor... Vender a criança pra outra família? Ah, eu realmente gostaria de saber!

— Nós não queremos dinheiro — Ele solta sem pensar, deixando a entender que haviam mais de um.

— Nós...? Nós quem? — Questiona, fingindo surpresa

A Nanadaime Hokage!Onde histórias criam vida. Descubra agora