[hiatus] Destiny | jjk + pjm

Capítulo 10

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🌻

JEON JUNGKOOK

Eu não vi Jimin pelo resto da semana.

Ele não foi trabalhar, não atendia minhas ligações e nem respondia minhas mensagens.

Taehyung me ligou duas vezes desde a última vez que nos encontramos, dizendo que estava tudo bem, mas não me deixava falar com o Park.

Estava começando a pensar que o problema era comigo, que eu era culpado por algo que eu nem tinha ideia do que poderia ter feito.

O fim de semana chegou.

Reservei meu sábado de manhã para resolver algumas pendências da Moonlight, mas eu acabei por almoçar sozinho e durante a tarde eu aproveitei novamente apenas da minha própria companhia.

O domingo enfim chegou. Yoongi me ligou para perguntar como eu estava e disse que sairia com sua irmã, então não conseguiria me ver hoje. Hoseok também me mandou uma mensagem, dizendo que se encontraria com J-Seph para ensaiar para um festival que aconteceria logo, já que era a única data que ambos tinham livre.

Então, novamente, eu estava sozinho.

Não estava com fome, então apenas peguei minhas coisas e decidi sair dirigindo, mesmo que sem um lugar específico.

Mas parece que nada consegue me deixar distante de Jimin, porque sem que eu realmente percebesse, estava virando a esquina de seu prédio.

Antes de chegar exatamente em frente à construção, eu vejo Taehyung passando pela portaria, todo sorridente, caçando seu celular e colocando-o no ouvido. Ele não me viu, óbvio que não, senão eu não teria escutado meu telefone tocar.

Era ele.

Eu atendi, mas não disse nada.

— Hm... Jungkook?

— Oi.

— Nossa, que mau humor.

— Por que eu deveria estar sorrindo se você passou a semana inteira me dando informações vagas sobre Jimin?

— Aish. Desculpa, Jeon.

— Ele também me evitou todos esses dias.

— Hm... Você está ocupado ou pode vir até o prédio do Minie? Vocês precisam conversar.

— Oi?

— Para de se fingir de sonso, vem até aqui, eu estou indo até minha casa pegar meu carregador porque o do Ji não funciona no meu e já volto. Me espera para entrar.

Revirei os olhos.

— Espera aí. — disse, desligando a chamada e estacionando o carro.

Caminhei até o ômega, trazendo meu carregador junto e estendi minha mão assim que cheguei em sua frente.

— Toma.

Ele não me viu chegar, então levou sua mão até o peito para se recuperar do susto.

— E você surgiu de onde, mocinho?

— Para de me provocar.

Ele riu.

— Por que eu simplesmente não posso entrar lá?