✨Fic +18✨
S/n Zenin se vê forçada a fechar um acordo com o próprio diabo, que vaga pela terra usando o nome de Madara Uchiha.
No entanto, o Uchiha não contava com a personalidade implicante da garota, que era 16 anos mais nova do que ele. O fazendo...
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Para Madara, os dias que seguiram após o fático almoço com sua família, foram dias de puro tormento. Não eram os velhos do conselho ou as perguntas indelicadas sobre o ocorrido que lhe tiravam o sono, a fome e até mesmo o apetite sexual. Não era o ambiente caótico a sua volta, uma empresa com muito trabalho a fazer ou o álcool e o cigarro, que lhe arrancaram a paz.
Era a culpa, a mágoa e, acima de tudo, a falta.
Ele estava cansado demais para negar para si mesmo que não estava com saudades dela, das brigas, das risadas, das conversas e das provocações. Mas ele também estava brutalmente magoado, mesmo sabendo que boa parte das merdas foram causadas por ele, Madara ainda se sentia... magoado, ressentido, ferido.
Não estava magoado ou com raiva de Izuna e muito menos de Aimi, tão pouco se sentiu enganado. Ele estava se enganando, e mentindo, da pior forma, para todos ao seu redor. Mas mesmo agora, após dois meses, ele ainda se sentia vazio.
Izuna era o único que o fazia sentir alguma coisa, trazendo vez ou outra uma informação que o fazia esboçar um sorriso ladino, ou aquecer uma ira, e a de hoje, fez o homem gargalhar.
— Escutou isso pai. — Madara gritou da sala de reuniões de sua casa. — Izuna não quer a garota!
— Foram recaídas, nada além disso. — O Uchiha tratou de se justificar, e nem mesmo o peito estufado e a cabeça ereta eram capazes de omitir a necessidade de aprovação do irmão. — Não vou querer nada com alguém que se casou com meu irmão apenas para me ferir.
— Você não ia fazer o mesmo? — O pai dos Uchiha adentra a sala acompanhado de uma serenidade antiga. Os passos curtos se misturavam com o sorriso aberto do homem, que já não possuía o cabelo totalmente preto.
— S/n nunca iria aceitar, sabia o que estava fazendo. — Izuna manteve os olhos no irmão, o homem ainda se sentia culpado e acreditava que Madara poderia voltar atrás em sua decisão de não o odiar.
A simples menção do nome da mulher retirou o sorriso do rosto do mais velho, causando tremores no mais novo.
— E se ela aceitasse? — Madara encarou seu irmão com uma das sobrancelhas erguidas, ele não sabia se a dúvida era sobre querer saber a verdadeira resposta ou aceitar a verdadeira resposta. Seus pensamentos se tornam transparente, permitindo que os dois homens na sala os leiam com tranquilidade, o que provocou uma crise de risos em Izuna.
— Nunca! — O irmão gargalhou ainda mais alto. — Não tem uma pessoa que não saiba que ela gosta mesmo é de você.
— Seu tio Kagami disse a mesma coisa. — Tajima encara o filho mais velho de forma provocativa, não era do feitio da família Uchiha demonstrar afetos. E de uma maneira Uchiha de ser, os dois trocaram olhares de desafio.
