ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴅᴇᴢᴇssᴇᴛᴇ

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— Josh, pelo amor de Deus, é apenas uma mulher

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— Josh, pelo amor de Deus, é apenas uma mulher. — Bailey reclama pela vigésima vez, ao bocejar.

— Não é qualquer mulher, é o amor da vida dele. — disse Sina, a nova peguete do Noah.

— Obrigado, Sina. — digo.

— Disponha. — ela me manda uma piscadela.

— Eu tô vendo isso daí. — Noah diz nos encarando.

Sina revira os olhos sorrindo, e o beija.

— Depois vocês fazem isso. Estamos em uma missão importante aqui. — Bailey separa os dois.

Estávamos numa loja de brinquedos que eu encontrei no shopping procurando algo que agradasse minha filha. Por passar pouco tempo com a pequena, eu não sei direito do que ela gosta. Mas pela quantidade de vezes que eu assisti frozen com ela, eu chuto a possibilidade de ela idolatrar aquele filme.

A atendente sorri, assim que nos vê caminha em nossa direção, desabotoando um botão da blusa aumentando seu decote.

— Patética. — ouço Sina susurrar ao meu lado.

Antes que a garota pudesse dizer qualquer coisa, Sina a interrompe colocando o dedo indicador em sua boca pedindo silêncio.

— Não precisamos de ajuda, docinho.

A atendente encara-a confusa e se afasta, mas mantendo uma aproximidade segura de nós. Outra mulher mais velha, que também trabalhava na loja, aproximou-se.

— Precisam de ajuda?

— Claro! — Sina exclama. — Que senhora mais gentil.

Solto uma risada, assim que vejo Noah sussurrar para nós: — essa é minha mulher.

Passamos por alguns corredores da imensa loja, até chegarmos ao corredor somente com brinquedos do frozen, cada um mais caro que o outro. Lamar pega uma bola azul que tinha o desenho do Olaf e levou em direção á moça que nos atendia.

— Quanto é essa bola?

— Essa está cinquenta dólares.

— O QUE? CINQUENTA DÓLARES UMA BOLINHA DESSA, QUE SÓ DE OLHAR JÁ CORRE O RISCO DE FURAR? QUE PAÍS É ESSE EM QUE VIVEMOS. — ele grita, assustando a atendente.

— Cala a boca. — dou um tapa no meu amigo. — Perdão por ele. — peço sentindo uma puta vergonha alheia.

— Olha que boneca linda! — Sina grita atraindo nossa atenção.

— Amor, está faltando um olho nessa boneca.

— É o que a torna mais linda. — Sina abraça a boneca assustadora.

— Gente, ainda dá tempo de correr. — Bailey diz.

Ignorei o gosto estranho que ela tinha, e continuei procurando algo que eu pudesse pagar sem vender os meus rins e que ao mesmo tempo, agradasse a pequena.

Ղօ ʍօɾҽ ժɑժժվ - ɓεαմαηψ ᵇᵒᵒᵏ ᵗʷᵒ (𝐻𝑖𝑎𝑡𝑢𝑠)Onde histórias criam vida. Descubra agora