Making It Count

My team, my anchor

Olá meu povo

Capítulo novo e lindinho a área!

Queria deixar meus agradecimentos a todos que estão acompanhando, vcs fazem a fic crescer!

Deixem comentários e o fav pra ajudar a divulgar, ok? 

Beijinhos e boa leitura

Narrador POV

Momo não conseguia colocar em palavras a felicidade em vê-lo novamente, em poder sentir seu toque outra vez. Naquele lugar sozinha e presa, por momentos ela achou que não mais veria seus pais, seus primos malucos, seus amigos que tinham tanta importância em sua vida agora, seu namorado. Assim como Shoto que se perdeu totalmente apenas na ideia do fato de não ter mais a namorada ao seu lado, seu mundo foi feito em pedaços no momento que ele soube o que havia acontecido, mas ali estava ela novamente, finalmente ela estava ali.

- Momo eu... senti tanto sua falta, tanto quanto senti medo de que algo pior fosse te acontecer. - Shoto começou, com sua voz um pouco falha. Ele queria dizer tanta coisa que não sabia nem por onde começar. Desviou os olhos de suas mãos juntas e fitou a morena que por estar na cama, estava um pouco mais alta do que ele.

- Eu também senti sua falta amor, muito mesmo. Tive medo que nunca mais fosse ver você outra vez. - ele trouxe uma das mãos dela até sua boca e deixou um beijo casto nas costas da mesma voltando a olhá-la em seguida - Me perdoa por ontem? Eu sai do controle e gritei com você sem razão nenhuma enquanto você tinha ido me salvar mas na verdad-

- Ssssh amor, deixa disso, tá tudo bem Mo, eu entendo. - ele cortara a fala dela não querendo que ela se sentisse culpada - Ontem eu não sabia o que tinha acontecido e fiquei forçando você a fazer as coisas no meio da ação. Na verdade eu acabei de descobrir o que houve, sua mãe que me contou. - ele fazia um carinho suave com o polegar sobre a mão da mais nova.

- Ah, então você já está sabendo. - ela se abateu um pouco naquele instante. Apenas Momo em seu interior sabia a insegurança que estava sentindo frente a reação dos outros quando soubessem o que tinha acontecido com ela. Ela agora era normal, na verdade anormal, não tinha mais seus poderes - E... o que você acha sorbe isso? - ela parecia hesitante em saber, principalmente da pessoa que lhe significava o mundo.

- Como assim o que eu acho? O que eu deveria achar? Isso deveria mudar alguma coisa aqui?

Momo parecia um pouco surpresa, ela realmente não esperava que ele fosse agir tão normalmente sobre aquela situação. Esperava pena, dó ou até algum tipo de rejeição por ter perdido uma grande parte de si. O fato é que ela se culpava demais, parecia esperar o pior de tudo aquilo sendo que no fim era apenas sua mente lhe pregando peças pois as outras pessoas ao seu redor até agora só haviam lhe oferecido apoio e palavras de ânimo para que ela superasse isso.

- Não sei... sinceramente não sabia o que esperar quando contasse as pessoas, pra você, pros meus pais, pra Ryukyu... eu não estava esperando que todos fossem ser tão flexíveis e oferecer tanto suporte pra mim desse jeito.

- Vida... - ele chegou um pouco mais perto da garota mirando-a nos olhos - Na UA quando eu te conheci, não me aproximei de você por causa do seu poder, não nos tornamos amigos por causa do seu poder e consequentemente eu não me apaixonei por você por causa do seu poder. Sua individualidade era nada mais do que uma pequena parte do que você fazia mas não altera em nada o que você é, nem diminui 1% do que eu sinto por você, Momo, e eu te amo. Nada pode mudar isso e eu não quero que pense nessas coisas.

Ele se esticou um pouquinho até sentar na cama da garota de frente pra ela para que pudesse lhe olhar direto, os detalhes de seu rosto que mesmo com alguns ferimentos ela continuava a mulher mais linda aos olhos dele. Sorriu terno a olhando carinhosamente ao falar tudo aquilo. Momo abaixou a cabeça e Shoto ficou com medo de que fosse lhe fazer chorar mas no momento seguinte ela levantou seu olhar e direcionou um semblante sorridente a ele, mesmo  com os olhos da jovem um tanto marejados o rapaz sentiu que era um sorriso sincero. Shoto sorriu de volta a ela e se inclinou um pouco seu tronco até ter sua testa junto a dela e fecharem seus olhos apenas sentindo a respiração calma e acalentadora um do outro.