03 - Nosso Segredo

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~Capítulo 03: Nosso Segredo.

- Tudo bem agora? - Perguntou preocupado, estava ficando louco, ele estava preocupado com Deku?

- Sim, eu acho que não podemos mais ficar longe Kacchan. - Izuku virou o rosto sorrindo. - Não que seja ruim, mas sinto que morreu se você ficar longe.

- Não exagera.

- Você também sentiu! - Deku o encarou sério. - Admita Bakugou! Seu coração também acelera querendo explodir e o peito dói, parar de querer negar que é verdade!

- E se for? - Cruzou os braços se virando. Queria desviar o assunto. - A gente só deve estar sofrendo os efeitos colaterais.

- Kacchan... - Deku tocou seu ombro e o virou o puxando para um beijo.

O coração novamente se acelerou, mas aquecendo ambos corpos que se abraçaram se entregando naquele momento, Izuku passeou as mãos pelos ombros do loiro e se encontram em seu rosto o puxando mais fundo para o beijo que se reinicia novamente.

Bakugou agora tinha certeza que estava apaixonado, ou melhor, sempre esteve só não queria acreditar em seu coração teimoso. Sempre se pegava olhando fixamente para o verdinho, os olhos são o que mais importa. Quando você está apaixonado, você involuntariamente mantém seus olhos focados naquela pessoa e para Bakugou admirar Deku era seu passatempo, afinal, seres humanos naturalmente são adeptos ao contato visual.

Midoriya não podia negar que também estava se sentindo bem, sempre falava sobre o loiro para os amigos e agora veio se dá conta que fala de forma hiperativa sobre ele. Então os boatos eram verdade estar apaixonado é como estar drogado. E agora os sintomas físicos lhe atingiam: aumento da energia, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial (especialmente quando se viam), e incapacidade de dormir ou comer.

- Kacchan, minha mãe está em casa hoje. - Sorriu com malícia e o loiro segurou sua mão sorrindo.

- A gente faz baixinho. - Um sorriso carregado de luxúria.

Deku pensava que estes sintomas ocorrem porque o cérebro produz ainda mais dopamina quando alguém está apaixonado e também produz mais da norepinefrina química, acelerando o coração quando estão nervosos. Mas não, a ciência não tem nada haver com sentimentos e momentos únicos.

Inquieto e agressivo. Isso explica porque o flerte com ele muitas vezes envolvia enrolar ou puxar cabelos. Quando estamos apaixonados os corpos involuntariamente se inclinam na direção do amado. Esta é uma manifestação física do desejo do cérebro para a intimidade emocional, e seu desejo agora era não poder largar os lábios desse estressado.

- Boa noite mãe. - Deku entrou em casa segurando a mão de Bakugo que rapidamente a puxou dando um susto no jovem que ao ver a mãe se concentrou.

- Oh querido que bom que... Deku, por que não avisou que traria seu amigo para cá? - Inko sorriu se aproximando do loiro. - Como você está Katsuki?

- Estou bem, eu posso ligar para minha mãe dizendo que irei dormir aqui?

- Claro querido fique à vontade. - A mais velha sorriu e se direcionou às escadas.

- E-eu vou arrumar o quarto e tomar banho. - Midoriya saiu correndo e Katsuki riu baixo pegando o telefone.

•••

- Deku você enlouqueceu! - O esverdeado se trancou no banheiro se questionando sobre o que estava fazendo.

Se despiu e metendo-se debaixo do chuveiro seu corpo esfriou aos poucos e seu coração batia de ansiedade e nervosismo do que estaria por vir. Saiu entrando no quarto e viu as roupas de Bakugou na cadeira e se apressou já que o loiro estava no banheiro do outro quarto.

Sõrumeito ( Boku No Hero Academia / Yaoi - Bakudeku) Onde histórias criam vida. Descubra agora