CAPÍTULO 17

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D'ANGELO


Eu havia tentado me enturmar com as pessoas ali presente e me aproximei mais, por questão da idade talvez, dos donos da fazenda onde nos encontrávamos.

Por ironia do universo, eu diria, uma jovem com o mesmo nome da minha última Sugar Baby, ao qual tinha tentado me dar o golpe da barriga, se aproximou de mim assim que chegamos no local e meio que ficou grudada comigo.

Ela sempre perguntava se eu queria algo, pois o pessoal havia trazido alguns petiscos além das cervejas. Fui muito simpático com a jovem, assim como eu sempre sou com qualquer outra pessoa, mas quando percebi as segundas intenções dela, deixei claro de que eu tinha uma namorada e que não iria trair ela.

Naquele exato momento, vi Lena e o tal de Marcos saírem da roda e se afastarem de nós, seguindo rumo onde os carros estavam estacionados. Foi impossível não ouvir a irmã da Kalena que praticamente gritou a plenos pulmões sobre como transar dentro do carro era bom e que a irmã não perdesse a oportunidade de fazer aquilo.

Algumas pessoas riram, já eu fiquei sério, por motivos óbvios é claro.

Não vou negar que senti um pouco de ciúmes por imaginar tal cena, mas tentei deixar essa imagem longe da minha cabeça. Mesmo de longe eu conseguia vê-los, então fiquei os observando, pois, a jovem ao meu lado havia perdido finalmente o interesse em mim.

Ambos pareciam conversar sobre algo sério até que o rapaz a beijou.

Minha reação foi apenas respirar profundamente e fingir beber a cerveja que se encontrava em minha mão enquanto o ciúme de antes voltava a me rondar. Todavia, eu não era nenhum jovem para ficar dando piti por ciúmes na frente de outras pessoas.

Sou um homem maduro, vivido, e com consciência de que se fosse algo para ser conversado, se ela assim desejasse, isso seria feito em um lugar reservado, longe dos olhares dos outros que não tinham nada a ver com o nosso relacionamento.

Marcos retornou para perto da fogueira e pelo seu semblante triste parecia que minha flor de laranjeira havia dado um belo fora nele. O dono da fazenda acabou por me chamar para me mostrar algo ali perto então me dirigi até ele, passando por Kalena que voltava para a fogueira também.

Nossos olhares se encontraram por um instante, mas ela logo desviou o seu, parecendo envergonhada. Queria naquele momento parar ali mesmo e poder dizer a Lena que não se sentisse daquele jeito, como se culpasse pelo beijo ou algo do tipo. Mas, eu não podia.

Apenas segui meu caminho, prometendo mentalmente de que falaria aquilo para ela quando estivéssemos a sós.


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Passava um pouco das 22 horas quando a Ninovan veio me avisar de que eles já estavam indo para casa, então me despedi das pessoas próximas a mim e a segui até o carro. O cunhado da Kalena era o motorista da vez, pois o dono da caminhonete estava muito bêbado e apagado na carroceria do veículo.

Assim como na ida, Lena e eu fomos ali também. A diferença é que agora não trocávamos olhares como antes. Kalena na verdade evitava me encarar. Vê-la se culpando sem eu poder fazer nada, aquilo já estava demais para mim. Quando decidi me sentar ao seu lado para conversarmos, a fazenda se encontrava próxima então esperaria até a hora combinada por ela.

Ajudei Trent a carregar o Marcos para dentro da casa e o pai da Lena ajeitou um lugar no chão da sala para ele ficar ali capotado, então dei boa noite para eles e subi para o quarto, ouvindo a voz da minha flor de laranjeira ao passar na frente da porta do quarto da irmã mais nova dela.


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Fiquei olhando para o teto, até dar a hora marcada, então me levantei da cama e de modo sorrateiro e silencioso, saí do quarto, descendo até a cozinha, onde percebi que estava vazia. Decidi esperar por alguns minutos, me certificando de que os dois ocupantes da sala ao lado ainda dormiam.

— Achei que você não ia vir? — sussurrei assim que vi Kalena adentrar a cozinha, com um tipo de manta nas mãos.

— Vem comigo — ela sussurrou de volta, pegando em uma das minhas mãos e me puxando para fora da casa.

A noite não se encontrava muito gélida e sim um clima agradável. E eu agradeci mentalmente por isso devido estar usando apenas minhas calças. Seguimos rumo ao estábulo onde Lena me conduziu para uma das baias que se encontrava vazias, do outro lado do casarão, longe o suficiente da casa dela.

Assim que ela estendeu a manta sobre um pequeno monte de feno, nos sentamos lado a lado.

— Quer me dizer por que está tão estranha? — indaguei, a envolvendo com um dos braços, trazendo mais seu corpo para perto do meu.

— Eu queria te contar uma coisa, mas não sei se você vai ficar chateado comigo.

Toquei em seu queixo, fazendo com que ela me olhasse nos olhos, mesmo com a pouca claridade do ambiente.

— Pode me contar, minha flor de laranjeira. Seja lá o que for.

— Marcos me beijou e acabei retribuindo no início, só no início... e aí depois eu o afastei e disse que tinha namorado, que não poderia ficar com ele. Tô me sentindo culpada por ter retribuído o beijo dele no começo. Não fique com raiva de mim, D'Angelo.

— E porque eu ficaria, minha querida? Ninguém sabe que namoramos, então teoricamente você está solteira tanto para sua família quanto para seus amigos, ou seja, você está no direito de beijar ou ser beijada por alguém. Eu vi o beijo de vocês e fiquei sim com um pouco de ciúmes, porque eu queria estar no lugar dele, saboreando seus doces lábios — comentei passando meu dedo delicadamente sobre eles, sentindo sua maciez.

Kalena que tomou a iniciativa do nosso beijo, vindo para cima de mim, me fazendo deitar com ela sobre meu corpo.

— Que saudade eu estava de ter você assim coladinha a mim — sussurrei, descendo meus beijos para seu queixo e seu pescoço enquanto minhas mãos exploravam o corpo dela, louco para tirar seu conjunto de dormir.

— Eu também estava com saudade. Você me perdoa pelo que aconteceu?

— Não tem o que perdoar, minha flor, mas falar isso irá te fazer se sentir melhor consigo mesma então sim, eu te perdoo. Mas prometa que a partir de hoje esses lábios só serão beijados por mim.

— Eu prometo, querido — Lena disse já soltando um gemido quando a apertei mais contra meu corpo, fazendo ela sentir meu pau que começava a ficar duro.

Logo enfiei uma das minhas mãos em seus cabelos, intensificando o nosso beijo, sentindo Kalena instintivamente começar a mexer seu quadril sobre mim, rebolando contra meu pau, o que me fez ficar mais excitado ainda.

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Hum... Será que vão atrapalhar os pombinhos? Ou não? kkkkk

E aí o que você achou da reação do D'Angelo? Eu achei um fofo, mas sou suspeita com relação a isso. kkkk Quero saber sua opinião, o que você faria no lugar dele?

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2023 ⏰

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Querido Sugar Daddy - Um Romance Age GapOnde histórias criam vida. Descubra agora