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- Jennie! – gritou Kim entre a multidão de pessoas que se fazia na discoteca Dopamine

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- Jennie! – gritou Kim entre a multidão de pessoas que se fazia na discoteca Dopamine. Virei-me e olhei na sua direção com o sorriso discreto nos lábios. Kimberly Hughes, uma mulher perfeita para qualquer homem, ruiva de olhos caramelo e cerca de um metro e sessenta, esta era a minha miúda. 

- Já vendeste tudo? – sussurrou Kim no meu ouvido enquanto fazia sinal com os olhos. A sua voz não era bem um sussurro, embora a música do ambiente fosse o suficiente para abafar o que ela estava dizendo.

- Ainda não. – soltei um suspiro de frustração, mesmo que este não possa ser sentido ou ouvido envolta daquele ambiente. Aonde quer que olhasse era só adolescentes, uns estavam se agarrando, outros dançavam, outros conversavam e outros optavam por beber até cair. Este era o nosso ambiente de "trabalho".

- Ótimo! Tenho um cliente importante! – disse Kim de alguma forma entusiasmada, não consegui evitar uma expressão confusa. Ela apenas agarrou-me no braço, e fomos andando entre a multidão em direção à área VIP daquela discoteca.

Aquela área era de longe mais luxuosa, com sofás de pele pretos, mesas de vidro cristalino, empregadas pessoais, entre outros pequenos detalhes que os meus olhos iam captando à medida que nos aproximávamos de uma mesa, que ficava no fundo mais isolada de todas as restantes mesas. Naquela mesa estava um jovem de cerca de 27 anos sentado entre duas outras jovens dentro da mesma idade. O jovem tinha postura, cabelo loiro e olhos verdes, poderia dizer que era alguma família importante. Ele encarou-nos com os seus olhos verdes penetrantes, e fez um pequeno gesto para os seguranças que estavam por ali perto. Imediatamente as jovens que estavam sentadas no colo dele, saíram sem sequer piscar ou protestar, e ele mostrou-nos o caminho até uma sala à prova de som.

- Aqui temos mais privacidade. – disse o mesmo fechando a porta atrás de si.

- Jennie este é um cliente que iremos vender com mais frequência. – disse Kim com toda a casualidade apontando na direção do jovem.

- Posso saber o nome deste cliente? – respondi mais para o jovem, do que propriamente para Kim.

Ele esboçou um sorriso sarcástico, e fez um pequeno gesto para que sentássemos nos sofás atrás de nós. Assim o fizemos depois dele ter-se sentado numa poltrona que tinha à frente daqueles sofás.

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