Chapter 12

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O amanhecer amanheceu cedo em Wakanda. Stephen acordou com o sol, sentando-se e olhando ao redor da sala desconhecida. Seu coração estava batendo forte e seus olhos pareciam corajosos. Apesar de quão cansado ele estava, ele não tinha dormido bem. Entre pesadelos e acordar para ter certeza de que Tony ainda estava no quarto com ele, ele percebeu que só conseguiu dormir cerca de quatro horas. Ele ansiava pelo momento em que pudesse se retirar para sua própria cama.

Ele olhou para a outra cama e viu que Tony estava enrolado, enrolado em um travesseiro. Ambas as capas estavam colocadas sobre ele. Um mudou, sentindo o olhar de Stephen, mas não fez nenhum movimento para deixar Tony. O outro, o mais longo dos dois que realmente pertenciam a Stephen, fugiu da cama e voou até ele. Ele ondulou na frente dele, o tecido rico ondulando enquanto acenava um canto para ele. Stephen sorriu em saudação, empurrando os cobertores para trás e ficando de pé para que pudesse se esticar.

Por mais ansioso que estivesse para voltar a Nova York, havia uma coisa que precisava ser resolvida primeiro.

-Venha. – Disse ele para a capa, que se enrolou em seus ombros. Stephen olhou para Tony e depois para a porta. Era tentador sair e esperar que pudesse voltar antes que Tony acordasse, mas ele sabia que Tony entraria em pânico se acordasse sozinho. Isso seria desnecessariamente cruel. Suspirando, ele foi até a cama de Tony.

A capa de Tony o acordou antes de Stephen chegar lá. Tony piscou, os olhos pesados ​​de sono. -O que está acontecendo? – Ele perguntou.

-Eu vou ver os Guardiões sobre a manopla. – Stephen disse a ele.

Isso acordou Tony rápido. -Oh Deus. Eles não ...

-Não. Vou chegar lá antes que alguém tenha ideias brilhantes. – Disse Stephen.

-Eu vou também. – Tony cambaleou um pouco enquanto se levantava. Na luz do amanhecer, seus arranhões e hematomas destacaram-se contra seu rosto pálido. A onda de proteção resultante que invadiu Stephen era preocupante e exasperante. Ele nunca se sentiu assim por ninguém, nem mesmo por Christine. O que havia em Tony que trouxe à tona todas essas tendências até então desconhecidas? Sua reputação de idiota sarcástico e direto seria destruída se isso vazasse.

No entanto, ele não conseguiu se importar quando ofereceu o braço a Tony novamente e Tony, com um sorriso tímido, o pegou, envolvendo as duas mãos em torno do cotovelo e antebraço de Stephen. Stephen preferia isso a ficar de mãos dadas com ele, principalmente porque significava que ele não precisava se preocupar com Tony percebendo a má forma de suas mãos. Ele havia se acostumado com seu estado, mas isso não significava que gostava ou estava confortável com eles.

Eles caminharam pelo corredor, refazendo os passos que deram na noite anterior. Tony estava familiarizado o suficiente com o palácio para ser capaz de conduzi-los para fora sem ter que pedir informações. Uma parte de Stephen ficou aliviada ao ver que o Milano ainda estava estacionado onde o haviam deixado; ele não tinha pensado nisso até esta manhã, mas os Guardiões poderiam ter decolado na noite passada sem ninguém saber.

-Amigo Tony! – Uma voz berrou enquanto eles se aproximavam do navio.

Tony parou, os olhos arregalados. -Thor?

Um homem grande saltou da prancha do navio e caminhou na direção deles. Ele não parecia o deus do trovão de que Stephen se lembrava. Este homem tinha o cabelo cortado curto e carregava um machado, não um martelo. Mas o rosto de Tony se abriu em um sorriso de boas-vindas e ele soltou o braço de Stephen para correr para frente. Thor agarrou Tony em um enorme abraço, levantando os pés de Tony do chão. Ele girou Tony exuberantemente.

-Você viajou no tempo para derrotar Thanos! – Thor exclamou. -Como?

-É uma longa história. – Tony guinchou. Ele grunhiu quando Thor o colocou de volta no chão, as pernas quase cedendo sob ele. Isso o trouxe ao nível de visão do machado. -Oh, você tem Stormbreaker!

Scars on Your HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora