capítulo 7

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Domingo de manhã, Anahi acordou e se deparou com quarto totalmente diferente do seu no entanto vieram então alguns flashes da noite anterior, ela se levantou caminhando até o espelho que ficava ao lado da cama, estava dolorida e meio grogue de sono, ainda enrolada em um lençol foi se descobrindo e a cada centimetro sua pele nua revelava uma marca, estavam misturadas com mordidas, chupões e marcas de dedos, elas sucediam dos joelhos ao pescoço, no rosto apenas uma boca inchada pelo excesso de mordidas nos lábios, as pernas latejavam e o cabelo estava preso a um coque frocho. Ficou ali se analisando e relembrando da madrugada quente que teve, até que foi interrompida.

Alfonso: Eu machuquei você não foi? -disse se aproximando dela por trás.

Anahi sorriu e corou sem querer ao mesmo tempo com as palavras dele. -você acha?

Alfonso: Eu marquei você quase inteira, devo me desculpar pelo meu ato selvagem, isso não é muito romantico para com uma dama.

Anahi: Quando a dama pede para que faça isso não se deve desculpar senhor. Vejo que não fui a única com marcas -disse se referindo ao peitoral e o pescoço dele, que se encontravam chupões e arranhões, ele vestia uma samba canção preta de setim e estava sem camisa.

Alfonso: Que deselegânte para uma dama, fazer isso com um senhor. -sorriu- Suas roupas estão ali, na comoda, sugiro que pegue uma camisa minha, a sua meio que foi rasgada.

Anahi: Abusado! Além de me sequestrar, me abusar ainda rasga minhas roupas. -disse fingindo estar brava.- Que horas são?

Alfonso: Eu pego uma camisa em um instante para você. -disse vendo ela fechar o sutiã, com a saia já vestida- 9 e meia por quê? já tem planos para hoje?

Anahi: Não tenho, mas podiamos ser irracionais ontem hoje não, a realidade ja é outra.

Alfonso: Eu não vejo outra, vejo a mesma mulher de ontem, com seus lindos pares de olhos azuis, no mesmo lugar de ontem.

Anahi: é complicado, não dá pra levar como se fosse normal, você é meu chefe.

Alfonso: Você já dormiu comigo, a "pior" parte está feita. -levantou se dirigindo até ela.

Anahi: Isso é errado em tantos níveis, você pode ser preso e eu demitida. Ou pior o que vão pensar de mim? Que eu sou mais uma das suas mulherzinhas, vou levar fama ou de vagunda ou de interesseira.

Alfonso: Primeiro, ninguém cogitaria prender alguém com o sobrenome Herrera, segundo demitida por quem? Eu que não vou fazer isso e terceiro não se refira assim, você não é uma delas.  -depositou um beijinho no ombro dela.- já cogitou não se importar tanto com o que os outros falam de você? é um estilo de vida ótimo.

Anahi: Para você é facil, você é poderoso e rico, então dane-se o que pensam de você, você pode manipular as pessoas para escrevam ou falem qualquer coisa sobre você.

Alfonso: Realmente posso, mas o fato não é sobre mim e sim sobre a senhorita. -soltou e ele se sentou na cama a observando.

Anahi: Onde quer chegar com isso? O que quer comigo? Ta dormimos juntos e agora?-disse andando de um lado pro outro.

Alfonso: Agora o que? -respondeu sério sem tirar os olhos dela- Dentro da empresa eu sou seu chefe, fora dela não, olhe ao redor, estamos na H.E? -ela negou- o díficl ja foi, fazer você chegar aqui e escolher ficar, o que impede de continuarmos transando quando quisermos?

A simetria de Anahi mudou e o semblante se fechou, ela sabia que ele não seria o cara perfeito que lhe daria uma família, ele queria uma vagabunda sem sentimentos, ela não era isso.
-O que me impede é que eu não sou quem você procura e você não é o que eu procuro também, eu não sou assim e não vou ficar aqui como qualquer outra que chega, transa, ganhar dinheiro e sai.

Profunda ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora