Capítulo 29 - Conhecendo o novo genro(+18)

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S/N's pov


Quando o fim de semana chegou e peguei o trem com Harumi para Seul não sabia com o que estava mais nervosa, se era pela perspectiva de ver Jungkook novamente ou se era pelo fato de que iria apresentá-lo oficialmente aos meus pais como meu namorado. Já deveria ter feito isso a muito tempo eu não sabia qual seria o melhor momento para isso e ficava ansiosa e nervosa só de imaginar qual seria a reação deles, afinal de contas eu tinha vindo para a Coreia pra estudar, nunca esteve nos meus planos começar a namorar, ainda mais com um idol que diga-se de passagem é meu utt do meu grupo de kpop preferido. Nem em meus sonhos mais loucos eu imaginei que isso fosse acontecer comigo mas aqui estamos, viajando de trem pra encontrar os meninos em Seul. Vamos ficar no dormitório apenas por um dia e depois vamos para o hotel que reservamos para não atrapalhar a agenda deles.

Não era muito tempo para ficar com meu namorado mas pelo menos durante essa semana que ficaremos lá combinamos de sair algumas vezes. Não ligava se saíssem fotos nossas nos tabloides depois, queríamos fazer programas juntos como um casal normal apesar de saber muito bem que estamos bem longe de ser um casal normal já que Jungkook é um idol. Esse era um dos motivos aliás para eu resolver apresentá-lo aos meus pais agora, queria que eles soubessem de nossa relação por mim do que descobrir depois de ver uma foto minha com Jungkook na televisão. Dessa forma, combinei com Jungkook que o apresentaria para meus pais por vídeo chamada quando fosse para o dormitório e assim foi feito. Harumi e eu fomos recebidas com uma festa por parte dos meninos e depois de cumprimentar todo mundo conversamos um tempão até Jungkook reclamar de fome e Jin se levantar para cozinhar alguma coisa com a ajuda de Yoongi.

Comemos ainda batendo papo e depois de assistir um filme juntos na sala de estar resolvemos ir todos dormir. Cada um dos meninos foi para o seu quarto e como de praxe Harumi foi para o quarto de Taehyung e eu fui para o de Jungkook. Assim que entramos no quarto, o mais velho não perdeu tempo e trancou a porta me prensando contra a madeira fria antes de reivindicar meus lábios num beijo que me deixou sem fôlego. Nossos lábios se moviam em perfeita sincronia e o beijo, como todos os que trocávamos, era quente, exigente, sua língua explorava cada canto da minha boca e eu me sentia mole em seus braços, como se a qualquer momento fosse derreter ali mesmo. Recostei o corpo contra porta puxando-o em minha direção ao mesmo tempo e em resposta o senti pressionar ainda mais o corpo contra o meu enquanto suas mãos passeavam pelas laterais do meu corpo passando pelas coxas até alcançar meu joelho contornando-o antes de enganchar a mão na dobra e puxar, encaixando minha perna em sua cintura estreita.

- J-Jungkook...- parti o beijo, arfando ao sentir seus lábios em meu pescoço. - Espera...- espalmei a mão contra seu peito, gentilmente o afastando. O moreno me encarou confuso, o peito forte subia e descia rapidamente com sua respiração.

- Qual o problema jagy? Você não quer? - me soltou, bagunçando os próprios cabelos em seguida.

- Não é isso, é que nós combinamos de te apresentar aos meus pais hoje lembra? - expliquei, o mais velho voltou a se aproximar subindo a destra por meu braço até alcançar os ombros, afastando as longas mechas de cabelo castanho para trás dos ombros.

- Não podemos fazer isso depois? - pediu, aproximando os lábios do meu pescoço, o qual passou a beijar e mordiscar lentamente, me arrancando alguns suspiros.

- Meus pais estão esperando. - respondi, arfando ao sentir sua respiração em meu ombro.- Amor, jebal...

- Amo quando você implora...- o moreno sussurrou, passando lentamente a ponta do nariz desde o ombro até a curva de meu pescoço apreciando os arrepios que me proporcionava. Ele estava fazendo de propósito, cretino. - Ah jagy eu senti tanto a sua falta, deixa eu curtir você um pouco primeiro vai... - suas mãos escorregaram por minha cintura enquanto seus lábios trilharam um caminho de beijos desde o pescoço até alcançar o lóbulo da minha orelha, o qual chupou lentamente me arrancando arfares e gemidos contidos. A orelha era um dos meus pontos fracos e ele sabia muito bem disso.

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