Arthur Fernandes ou Loud Thurzin, como é conhecido, conhece uma menina pela internet. Eles começam uma amizade que inicialmente seria só isso... mas as coisas mudam a partir do momento que ela passa a morar na mesma cidade que ele.
Daí nascem senti...
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Não era como se eu estivesse me sentindo nervosa só agora, já faziam vários minutos ou melhor dizendo, quase uma hora que eu estava conversando com ele. Mas os olhar analítico dele estava perfurando até a minha alma, eu não tava usando nada muito chamativo e não tinha motivo nenhum pra ele deixar seus olhos caírem em cima de mim desse jeito... suspirei.
- Eu vi o João, mais cedo!
- Meu irmão? - Assenti- Quer dar uma volta na rua? Tá chato aqui, e la dentro eles só conversam coisas entediantes!
- Vamos então?
- Vamos, só vou avisar aos nossos pais!
Eu concordei e ela foi la dentro enquanto eu esperei sentada onde estava, ele voltou de imediato e saímos.
- Você pode me contar mais de você!
- Você sabe de tudo Arthur, já te contei tudo... mas eu ainda não sei nada de você!
- Você sabe muito!
- Seu aniversário? Seus sobrenomes? É tudo que eu sei!
- Oque você quer saber?
- Oque você quiser me contar, e se não quiser contar nada tá tudo bem!
Sentamos nos bancos de uma praça ali perto, nossos ombros e coxas se tocando causando um choque em meu corpo.
- Eu não sei alguma coisa relevante pra te falar, eu gosto pra caralho de batata recheada e não namoro com ninguém... essa é a dúvida de muitos fãs, mas você não é mais uma fã!
- Eu sou sua amiga e não deixei de ser sua fã por isso! Minha admiração por você não acabou depois que nos tornamos amigos, só aumentou mais!
- Não é oque uma das muitas outras meninas que se diziam minhas amigas falariam!
- Eu não sou elas Arthur!
- Então você continua me admirando?
- Cada vez mais!
- De onde você surgiu?
- Olha na verdade eu não sei, meu pai nasceu em minas e minha mãe nasceu em São Paulo... moramos em Brasília até ontem! - Ele sorriu-
- Não é disso que eu tô falando!
- Eu sei, só tô brincando!
[...]
Assim que chegamos na casa dele de volta meus pais já estavam me esperando pra ir embora. Pra mim era cedo demais. Nos despedimos dos pais do Arthur, mas na minha vez de cumprimentar ele foi diferente... nada comparado ao abraço que demos quando eu cheguei. Foi mais forte, minha vontade era ficar ali por mais tempo. Depois de nos afastarmos ele sorriu, e eu retribui e segui meus pais até o carro.
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