Arthur Fernandes ou Loud Thurzin, como é conhecido, conhece uma menina pela internet. Eles começam uma amizade que inicialmente seria só isso... mas as coisas mudam a partir do momento que ela passa a morar na mesma cidade que ele.
Daí nascem senti...
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Hoje eu não esperei ele pra voltar pra casa, se eu quero deixar ele ir preciso cortar as idas e vindas pra escola e arrumar um jeito de evitar falar ou ter contato com ele.
Isso me dói muito, antes eu só queria ter o privilégio de vê-lo pessoalmente e lhe dar um abraço, hoje eu quero perder todo o contato possível.
Mas não vejo como fazer isso, já que nossos pais viraram amigos e hora ou outra estamos um na casa do outro.
Com tudo isso foi que eu percebi que oque eu sentia por ele não era um simples amor de fã. Meu coração acelerava cada vez que estivemos próximos demais ou quando nos vimos.
E o beijo então... me deixou com mais certeza do que eu queria.
Mas existe um abismo enorme entre querer e poder, e eu definitivamente não vou contra essas regras.
A Sara com certeza é mais digna de ficar com o Arthur, já que ela vive no mesmo mundo que ele e faz praticamente as mesmas coisas. E mesmo que não seja tão fácil eu preciso seguir com a minha vida sem ele.
[...]
Depois que tomei banho e almocei, peguei meus cadernos e fui pra área da piscina responder as atividades que ficaram, minha mãe tinha chegado cedo do trabalho hoje, oque eu achei maravilhoso porque não precisei me preocupar com oque ia comer... ela mesma fez.
Se em algum momento eu pensei em fazer atividades, esse pensamento ficou embaixo do tapete, minha cabeça estava em outro lugar, cada piscada que eu dava era um pensamento diferente sobre o Arthur.
Eu não achei que fosse tão difícil esquecer que gosta de alguém mas aparentemente está sendo uma batalha perdida.
Ouvi minha mãe conversando com alguém lá dentro, provavelmente no telefone. Talvez se eu me jogasse na piscina minhas ideias clareavam, mas com certeza não seria uma opção já que quando olhei em direção a porta o Arthur estava vindo até mim.
Respirei fundo tentando me controlar com toda essa coisa de paixão adolescente. Ele usava um short preto e uma camisa branca, adicional daquele boné rosa que ele sempre usa, espancando a moda definitivamente.
Ele estava sério demais, eu sei exatamente oque ele veio falar e eu não estou disposta a mudar de ideia sobre o meu pensamento.... mesmo que isso me machuque eu preciso estar ciente de que ele não vai ser prejudicado por minha causa.
Ele sentou do meu lado, perto demais, meu corpo tensionou mas relaxou quando ele colocou a mão sobre a minha e segurou.
- Ignora oque a Sara te falou!
Ele estava sereno, calmo e controlado. Nada parecido com o Arthur surtado das lives.
- Minha mãe tá em casa Arthur, aqui não é um lugar bom pra conversar sobre isso!
- Estamos sozinhos!
- Cadê a minha mãe?
- Indo pra minha casa, minha mãe queria ver ela!
- Entendi...
- Não precisa ser assim... - Ele respirou fundo- Ou talvez você não goste de mim como eu gosto de você...
Eu fiquei tensa outra vez, minha pulsação acelerada e o frio na barriga estava ali como sempre, talvez se eu falasse que não ele desistiria, mas eu não conseguia falar uma palavra se quer...
- Eu posso fazer do seu jeito, posso parar de te incomodar com isso mas não quero que deixe de ser minha amiga...
- Não vai ser a mesma coisa...
- Então vamos fazer o melhor pra nós, você não sente oque eu sinto? - Eu abaixei o olhar- Olha pra mim S/N!
- Eu sinto Arthur, eu gosto de você, eu te amo e não é amor de fã, mas eu sou bem consciente que posso te prejudicar e não é isso que eu quero! - Falei olhando pra ele-
- Então vamos fazer o melhor pra nós dois...
- Como seria?
- Se você quiser a gente mantém em segredo, só os mais próximos de nós sabem... nem fãs nem ninguém vai saber até que você se sinta confortável pra isso!
Eu beijei ele, o mais desesperado que você pode imaginar... a vontade de tocar ele me consumiu desde que ele me beijou na piscina.
Não demorou até que ele segurou meu rosto e me beijou de volta, não é como se isso fosse uma resposta mas era a resposta que eu queria dar. Se tiver um jeito de eu ficar e ele não se prejudicar com isso então porque eu não posso tentar?
Depois de parar o beijo ele me olhou quase que aliviado, eu não sabia descrever sua expressão agora.
- É um sim?
- Podemos tentar... - Eu sorri e ele retribuiu-
As vezes o medo nos impede de viver momentos incríveis, arrisque sempre!
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