Tique taque, o relógio caminha
Tique taque, o relógio corre
Tique taque, ele não espera,
Ele chega ao fim
Cura
Mas também destrói.
O que é o tempo?
O que é a vida?
A morte luta e reluta
O preço que pagamos
Ou o preço que inventamos
Também ba...
Em cada capítulo há uma música logo acima, mas se preferir também montei a playlist no spotify: https://open.spotify.com/playlist/5ecUTj6KStJpM7QqoR8NQJ?si=c5551ce6cdf14ce7
Sobre a capa:
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· Obra "A persistência da memória" ou "Relógios moles" de Salvador Dalí.
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· Dalí foi um pintor espanhol. Pode-se dizer que até mesmo a imagem dele era uma arte ambulante; o bigode diferente e característico do artista é uma estética tão surrealista quanto as ideias que viviam em torno da sua brilhante mente.
· O surrealismo é um movimento ligado aos imaginários dos sonhos, à ausência de lógica e à fantasia. Os artistas que participavam rejeitavam os padrões que eram fortemente impostos. Dalí foi e é até hoje um grande nome desse movimento incrível.
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· "A persistência da memória" é uma das obras que mais representa o surrealismo. Os relógios derretidos causam impactos, e justamente eles que indicam que o tempo passa e não podemos fazer nada quanto a isso. A mosca que ousou "pousar" em um deles pode significar o mesmo, porém de uma forma mais subjetiva; o tempo e os anos se vão de forma distinta, dependendo de quem é o observador.
· A subjetividade das formigas nos trás a ideia de apodrecimento.
· Ao centro possui um autorretrato do artista simulando o sonho, onde o inconsciente controla.
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Bom, fecharei aqui, pois isto não é um cachimbo...biografia.
