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- Luna Narrando -
Quando o Benzema me beijou eu nem acreditei mas quando raciocinei no que estava acontecendo só fiz me entregar. Ele era quente, beijava com vontade, pegada firme.
- Karim - sussurrei e meu corpo todo se arrepiou ao senti-lo passar a barba no meu pescoço, e logo senti um chupão seguido de mordida e essa altura tinha um rio na minha calcinha
- O que? - passou o dedo nos meus lábios e olhou nos meus olhos, ele tinha um olhar tão profundo que me deixou desconcertada
- Eu preciso subir - sussurrei e ele sorriu de lado
- É o que você quer? - perguntou baixinho - Eu posso tentar te convencer do contrário?
- Não - suspirei e mordi o lábio
- Tudo bem - me soltou e respirou fundo, era nítido no rosto dele a frustração, me debrucei e deixei um beijo no pescoço dele, percebi que ele se arrepiou e coloquei a mão na coxa dele e deslizei em direção a virilha, apertei e ele se virou na hora, colocou a mão no meu pescoço e apertou com um pouquinho de força, sorri maliciosa e ele colou nossos lábios iniciando um beijo intenso e cheio de vontade, mordi o lábio dele com um pouquinho de força
- Preciso subir - sussurrei e ele segurou o meu rosto e apertou levemente
- Você não pode fazer isso e subir - falou baixinho e eu sorri
- Posso - dei um selinho e me afastei
- Luna, Luna - negou com a cabeça e eu ri
- Adíos, Karim - peguei a minha bolsa no chão do carro
- Adíos, Luna - acenou e eu saí do carro
Assim que eu entrei em casa vi o Daniel jogando com o Pedro, passei direto para o quarto e nem falei com eles, me joguei na cama e fechei os olhos, na hora me passou na cabeça tudo que tinha acontecido minutos atrás e sorri.
- Que sorrisinho é esse? - tomei um susto com a voz do Daniel e abri os olhos
- O Benzema me beijou - falei e ele se deitou ao meu lado
- Eita - falou surpreso e eu me virei para olhar para ele - Foi animado, né? Está com o pescoço vermelho e a boca inchada
- Idiota - falei e ele riu
- Agora acredita que ele te acha bonita? - provocou e eu dei de ombros
- Coisa de momento? - sugeri e ele revirou os olhos
- Não acho que o Benzema perca tempo por aí dando uns beijos com coisa de momento - falou simples e eu abri e fechei a mão fazendo careta - Com certeza ele quer uma noite de muita putaria
- Ridículo - falei e ele soltou uma risada alta, sentei e esfreguei as mãos
- Luna - se sentou segurou a minha mão - Não minta pra mim, ok? Está sentindo dor?
- Um pouco - confessei - Mas trabalhei muito hoje
- Só isso? - perguntou desconfiado - Precisa marcar uma consulta
- Eles vão trocar os remédios - sussurrei - O médico ligou hoje
- Luna - sussurrou e logo os meus olhos encheram de lágrimas - Contou para os tios?
- Não - falei rápido - Deixa eles curtirem a viagem
- Mas eles precisam saber - falou sério - Quando vai começar o novo ciclo?
- Não sei - suspirei - Preciso ir na consulta mas acho que vão querer começar logo
- E o seu xixi? - perguntou direto - Está observando?
- Ele - comecei a falar mas fiquei quieta ao ouvir a voz do Pedro
- Tengo hambre, me muero de hambre - falou alto e eu acabei rindo, na hora o clima pesado passou
- Ele está esvaziando a minha dispensa - falei rindo e me levantei
- Estoy en la fase de crecimiento - falou simples e eu abracei ele
- Para os lados já já - Daniel implicou e eu deixei um beijo na testa dele
- Chato - falou e eu neguei com a cabeça
No dia seguinte eu nem fui correr, deixei o Pedro na escola e fui direto para loja, fiquei no balcão pra ficar de olho nas coisas e a Alícia entrou igual uma doida e veio direto no balcão.
- Eu quero muito saber como o francês beija e posso apostar que beija super bem - falou rápido - Mas o Dani me contou que você está
- Shiu - tampei a boca dela e arrastei ela até o meu escritório
- Não me manda ficar shiu - falou irritada - Pode me contando tudo que está sentindo
- Eu estou bem - falei mais pra mim do que pra ela e a mesma negou com a cabeça
- Não está na cozinha porque? Foi correr? Está com sangue na - disparou a falar e eu interrompi
- Eu marquei a consulta - falei alto
- Amiga - suspirou e me abraçou apertado, ali não consegui mais segurar o choro
- Por que, Alícia? - sussurrei em meio ao choro - De novo eu não vou aguentar
- Vai sim - falou firme e limpou as minhas lágrimas mas ela mesmo não conseguia segurar o choro - Nós estaremos aqui como sempre
- É difícil - me sentei e ela pegou uma toalhinha na bolsa - Sempre quando eu acho que está tudo bem a vida me dá uma rasteira
- Não seja pessimista - pediu e se sentou ao meu lado o que me fez rir sem humor
- Realista - corrigi
- Não, você está se baseando nas outras vezes e dessa pode ser completamente diferente - falou séria - Eu acho que só vai trocar o remédio e vai ficar bem
- E a chapeuzinho vermelho existe - ironizei
- Olha, vindo de uma menina que no fundo acredita que existe uma linha invisível ligando almas gêmeas e que espera encontrar o grande amor - falou e deu uma pausa - A chapeuzinho deve existir sim
- Lá vem você com a lenda - ri fraco
- Da logo um puxão na mão pra sua alma gêmea vir logo - brincou e eu acabei rindo
- Só você, Alícia - sussurrei
- Seja positiva - me abraçou - E tudo vai continuar bem
- Vou tentar - prometi
- Os tios - começou a falar mas eu interrompi
- Eles vão voltar e eu já vou ter tido a consulta - falei e ela me olhou insatisfeita - Não quero incomoda-los e como você mesma disse, só irei trocar o remédio
- Usando as minhas palavras contra mim - apontou o dedo na minha direção e eu ri - Payasa