Bucky

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Mantive a expressão impassível, sem acreditar em como eu estava me comportando quando vi um rosado delicioso tomar suas bochechas.

Bingo. 

o Rubor gracioso é prova de que a doce doutora que eu conheci em um vestido floral ainda estava lá. Uma estranha satisfação me invade ao perceber que ainda aprendo rápido quando se trata de sexo e ainda mais em perceber que respondi a ela sem nem pensar.

Natural como eu costumava ser. Sorri pervertido e confiante. 

-O que acha de sairmos daqui e você me mostrar o que mais esse braço de metal pode fazer Barnes? -  Provocou passeando com as mãos em direção à minha nuca. Vejo sua expressão decidida e suave antes de avançar seus lábios nos meus.

O gosto é como eu imaginava. Doce e ácido. Os lábios carnudos são macios e preciso conter ao impulso de mordê-los forte demais. As sensações me pegam desprevenido e me vejo contendo um urro enquanto agarro seu corpo junto ao meu.

Nossos lábios se encaixavam como se fossem velhos conhecidos. Exploro sua boca exigente e sedento, como as minhas mãos passeando pelo seu corpo enquanto tento me lembrar que estamos em público.

Eu a queria ali, naquele balcão, e me vi avaliando não mais as ameaças ao redor, mas se aquilo ainda seria considerado atentado ao pudor.

Merda. Eu preciso parar.

Fui diminuindo a intensidade do nosso beijo contra todos os meus instintos, até ser capaz de afastar a minha boca dela

-Mostra o caminho boneca. - Sussurrei grave ainda recuperando o folego.

Ela sorriu para confiante e me deu as costas indo em direção à saída. Me apressei para pagar as bebidas e acompanhá-la. A posição me deu uma vista privilegiada da sua bunda, e fui incapaz de tirar os olhos a cada passo que ela dava como um adolescente.

Faz muito tempo ...

Saio do bar atrás dela e a vejo ainda de costas. Seu rosto se vira sobre os ombros me pegando em cheio.

-Ainda gostando da vista Barnes? Eu sei que você estava olhando...- o tom provocante está me deixando fora mim.

Me agarro ao seu corpo, e com a mão esquerda a puxo pelo pescoço para que ela se vire para mim. Reivindico a sua boca mais uma vez em um beijo duro enquanto encaixo a mão direita na sua bunda pressionando seu corpo no meu.

Ouço uma risada entre os lábios. Isso me faz agarrar a sua bunda com ambas as mãos. Liberto a sua boca com os meus olhos ainda presos nela.

- Preferia que só eu ouvisse você gemer, mas se continuar falando assim comigo eu não vou conseguir evitar uma cena. - Sussurro tentando manter o controle da voz antes de atacar o seu pescoço com a minha boca buscando o perfume que está me enlouquecendo.

-Estou hospedada ali - sua voz sai tremula, o que me fez sorrir contra o seu pescoço. Virei para ver onde ela apontava.

Era um hotel pequeno, no final da próxima quadra. Os instintos do soldado se ativaram de repente, averiguando as ruas e o caminho que percorreríamos. 

Katherina se prendeu aos meus braços durante o curto caminho, e quando entramos o soldado começa a sua rotina frenética de reconhecimento. Eu ainda contava as câmeras quando ela me beijou me empurrando para dentro do elevador. 

Isso irritou o soldado, que iria protestar quando ela saltou sobre o meu colo se agarrando contra mim. Giro nosso corpo e a pressiono na parede, forçando a minha ereção nela. Seus peitos me afastam me obrigando a usar mais força para senti-la como um todo.

BARNES 1917Onde histórias criam vida. Descubra agora