Capítulo 5

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{William}

Sinceramente eu realmente gostei de dormir nos braços fortes do Renato e tenho de admitir que eu dormi muito bem nos seus braços.

Enquanto o meu companheiro estava no trabalho eu não tinha nada para fazer eu resolvi fazer uma limpeza na casa e quando acabei a limpeza eu reparei que o meu companheiro não tinha muita comida em casa e por isso eu resolvi ir às compras comprar algumas coisas e eu usei o dinheiro que o Renato tinha-me deixado para pagar por tudo.

Eu realmente gosto de cozinhar e por isso eu resolvi fazer o jantar, afinal eu achei que o meu companheiro devia de chegar a casa do trabalho cansado e com fome.

Eu queria fazer alguma coisa para a sobremesa, mas eu não sabia o que e então eu lembrei-me da tarte de limão muito boa que o Tom tinha feito há algum tempo atrás e então eu rapidamente liguei-lhe e pedi-lhe ajuda e o Tom não se importou de ajudar-me e ele foi-me dizendo a receita enquanto eu fazia a tarte.

Quer dizer, eu realmente gosto de cozinhar e até não acho que eu sai-o mal na cozinha, mas o Tom também cozinha muito bem e por isso nós costumamos trocar receitas e o Tom tem alguns livros de receita e às vezes eu costumo pegar alguns dos seus livros de receitas para fazer alguma das receitas dos livros.

No dia seguinte quando eu acordei eu vi que eu estava sozinho na cama e eu suspirei.

Depois eu levantei-me da cama e depois eu calhei a olhar para a mesa-de-cabeceira e vi um papel em cima dela que chamou a minha atenção e então eu peguei no papel e o li.

O papel dizia:

Eu fui trabalhar, mas eu devo voltar por volta das cinco. Fica bem.

Eu sorri e depois eu pousei o papel em cima da mesa-de-cabeceira.

Depois eu fui andando na direção da casa de banho.

Depois de entrar na casa de banho eu fechei a porta e depois eu tomei um banho.

Quando acabei o meu banho eu sequei-me com uma toalha e depois eu enrolei a toalha na cintura.

Depois eu sai da casa de banho e vesti uns bóxeres e uma camisola do Renato.

Depois eu fui para a sala onde eu passei a manhã a ver filmes de romance.

Quando fiquei com fome eu fiz algo para comer e depois de eu lavar a loiça eu voltei para a sala e eu continuei a ver filmes de romance durante mais algumas horas.

Ao fim de algumas horas eu vi as horas e vi que o Renato devia de estar quase a chegar e então eu resolvi ir fazer o nosso lanche, afinal o Renato devia de chegar com fome.

Eu fui fazendo o nosso lanche enquanto ia cantado algumas músicas.

- Olá pequeno anjo. – disse-me o Renato ao fim de algum tempo entrando na cozinha.

- Olá. – disse-lhe sem virar-me para ele.

Depois eu acabei de fazer o nosso lanche e depois eu nos servi.

Depois nós os dois lanchamos e depois eu lavei a loiça enquanto o Renato foi tomar um banho.

Quando acabei de lavar a loiça eu fui para a sala e depois eu sentei-me no sofá grande e comecei a ver um filme de romance.

Não demorou muito até o Renato juntar-se a mim na sala e depois ele sentou-se ao meu lado no sofá.

Depois ele passou um braço há minha volta e eu deitei a cabeça no seu ombro.

Depois eu continuei a ver o meu filme.

- Renato? – chamei-o quando o filme acabou.

- Sim, pequeno anjo? – perguntou-me o Renato.

- Posso perguntar no que tu trabalhas? – perguntei-lhe curioso.

- Eu sou dono da loja de tatuagens da cidade. – respondeu-me o Renato.

Eu sei de que loja ele está a falar.

Como a cidade não é muito grande as pessoas comentam e eu ouvi falar sobre a nova loja de tatuagens que abriu há poucos meses na cidade, mas realmente eu nunca fui até lá.

- Entendo. Posso perguntar porque resolveste mudar-te cá para a cidade? – perguntei-lhe.

- Eu estava cansado de estar na minha cidade e eu queria mudar de ares e então eu vendi a loja de tatuagens que eu tinha lá na cidade e quando mudei-me para aqui eu resolvi abrir outra loja de tatuagens. – explicou-me o Renato.

- Entendo. Tu gostas mesmo de tatuagens. – comentei.

- Sim, eu sempre gostei de tatuagens e por isso eu comecei a poupar dinheiro para abrir a minha própria loja de tatuagens, para além disso eu gosto de ser o meu próprio patrão. – disse-me o Renato.

- Entendo. – limitei-me a dizer.

- Então e tu pequeno anjo? Já moras na cidade há muito tempo? – perguntou-me o Renato.

- Sim, eu mudei-me para a cidade há quase dois anos atrás e eu moro numa fazenda no final da cidade com alguns amigos, não sei se sabes sobre a fazenda que eu estou a falar. – disse-lhe.

- Sim, eu já ouvi falar. Posso perguntar porque mudaste para cá? – perguntou-me o Renato curioso.

- Bem, o avô de um dos meus amigos faleceu e o meu amigo herdou a sua fazenda e por isso ele resolveu mudar-se para a fazenda com a sua filha e eu e alguns amigos quisemos vir com ele. – expliquei-lhe.

- Entendo. És muito próximo dos teus amigos? – perguntou-me o Renato.

- Sim, nós crescemos todos praticamente juntos e eles são como irmãos mais velhos para mim, apesar de às vezes eles serem um pouco protetores de mais. – disse-lhe e o Renato riu.

- Isso é bom. Quer dizer que eles preocupam-se contigo. – disse-me o Renato.

- Eu sei e eu realmente os amo e eles são a minha única família, mas às vezes eles preocupam-se um pouco de mais. – disse-lhe.

- Entendo. E os teus pais? Não falas com eles? – perguntou-me o Renato gentilmente e eu suspirei.

- Eles expulsaram-me de casa quando assumi-me e desde então eu nunca mais falei com eles, mas os meus amigos estiveram sempre lá para mim e eles sempre foram mais minha família do que os meus pais e sinceramente eu não importo-me muito por não ter contacto com os meus pais. Eles sempre tentaram com que eu fizesse tudo o que eles queriam e eles nunca importaram-se com o que eu queria. Na verdade eu fiz faculdade de medicina porque era isso que os meus pais queriam, não o que eu queria. – expliquei-lhe.

- Sinto muito pelos teus pais, mas que faculdade tu querias fazer? – perguntou-me o Renato curioso.

- Não sei, mas eu gosto de flores. Eu trabalhava numa florista na cidade onde eu morava e eu realmente gostava do meu trabalho, apesar de os meus pais não gostarem do meu trabalho. Eles sempre diziam que trabalhar numa florista não era trabalho para um homem e nada do que eu fazia estava bem para eles. – disse-lhe.

- Entendo. Realmente sinto muito pelos teus pais, mas eu estou aqui se precisares de alguma coisa. – disse-me o Renato e eu não pude evitar sorrir.

- Obrigado. – agradeci-lhe.

Depois eu levantei a cabeça do seu ombro e dei-lhe um beijo na bochecha e o Renato sorriu.

Depois eu voltei a deitar a cabeça no seu ombro e depois eu escolhi outro filme para nós vermos e desta vez eu escolhi um filme de comédia.

Eu e o Renato passamos o resto da tarde a ver filmes e quando começou a ficar tarde eu fui fazer o nosso jantar.

O Renato ofereceu-se para ajudar-me, mas eu recusei a sua ajuda.

Quando eu acabei de fazer o jantar eu fui chamar o Renato.

Depois nós jantamos enquanto íamos falando e quando nós acabamos de jantar o Renato lavou a loiça.

Eu ainda disse-lhe que eu podia fazer isso, mas ele disse-me para ficar quieto e que eu já tinha feito o jantar e que era justo ele lavar a loiça.

Quando o Renato acabou de lavar a loiça nós fomos para a sala e ficamos a ver televisão durante mais algum tempo e quando começou a ficar tarde nós resolvemos ir dormir.

O Pequeno Anjo do Renato - Livro 6 da série "Uma Matilha Diferente" Onde histórias criam vida. Descubra agora