Nada pode dar errado, certo?

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Yashiro Nene

Os flashs de sol entravam pelas cortinas da janela aberta, que soprava um breve frescor de ar. O relogio estava a tocar e vibrar em alto som e batidas que fazia ao vibrar, bati com a palma da mão em cima daquele relogio, que mesmo bantendo com toda a força não parava "por favor!", pensei já me levantando, colocando as pantufas de coelhinho no pé. Sim, soa infantil mas eu gosto assim. Caminhei lentamente até o meu guarda roupa, pegando uma blusa cigana vermelha e uma calça jeans azul escuro com cintura alta e cano longo, pegando em seguida meu salto alto vermelho. Jogo as roupas na cama já pegando a toalha que estava pendurada, "hoje parece que vai fazer sol", pensei logo entrando naquele chuveiro com a àgua a queimar a pele - meu Deus - digo, delisgando o mesmo e mudando a potencia para uma mais baixa. Agora sim tudo estava indo bem, sai e me troquei rápido. Colocando uma maquiagem simples mas que poderia chamar a atenção de "um certo alguém", dou uma breve risada pegando a minha bolsa e chaves. Sem me esquecer do celular, quando o peguei começou a tocar mostrando que era uma chamada de whatsapp:

- Alô.

- Oi nene, tudo bem?

- Oi kou-kun tudo sim. Aonde você está?

- Estou saindo de casa agora. Vou passar na faculdade do mitsuba, depois vou ir trabalhar e ir para a faculdade, te encontro lá.

- Entendi. Eu vou trabalhar - abri a porta e a fechei em seguida. - Depois vou para a faculdade, a gente se encontra lá.

A chamada se encerrou, corrí para o ponto de ônibus o mais rápido que eu podía. Mas como sempre aquele motorista me ignora, "talvez pelo fato de eu ter derramado sem querer o meu suco em cima do mesmo", mas eu não tive culpa. Afinal, ninguém pode imaginar o sufoco que é ficar em pé sendo empurrada a cada virada, ou lombadas que ele passava. Como o último ônibus iria demorar a vir, fui andando até um outro ponto que Já havia estacionado um ônibus. Subi rapidamente vendo que o mesmo estava lotado, "por sorte eu não estou com nada na mão", pasei o bilhete e segurei em uma daquelas baras firmes.

O próximo ponto era o que eu iria descer, "sem mais nem meno", o ônibus começou a ficar impossivel de continuar a viagem. Por sorte o próximo ponto ficava perto da loja de frango que eu trabalhava, desço e ao longe vejo kou me esperando ou talvez esperando seu namorado:

- Kou-kun! - corrí sentindo falta de ar, logo em seguida.

- Nene-chan você está bem?

- Só com falta de ar um pouco - me recomponho.

- Também. Quem não iria sentir falta de ar com esses rabanetes?

- Mitsuba! Para com Isso.

"Rabanetes!", esse apelido era o que ele mais gostava de usar. Um breve suspiro resoa de meus labios, fazendo kou dar lhe um tabefe em sua cabeça:

- Estou entrando para trabalhar, depois nos falamos - entrei meio cabizbajo na loja, pois mesmo sabiendo e dizendo para mim mesma "sei que não são tão feios assim". As palavras sempre me machucam, entrei no estabelecimento já entrando no vestuario. Colocando aquela roupa de galinha, - "SIM", alem de ser chamada de rabanete pelo namorado de meu amigo, ainda trabalho vestida em uma fantasia de frango - sai para fora é começo o trabalho, entregar panfletos e gritar "venham esperimentar", até não conseguir mais. Foram horas e horas até acabar meu turno, "finalmente vou para a faculdade", dou um breve sorriso. O meu turno acabava as cinco horas da tarde, então só me trocava e ia para a faculdade. Sempre o mesmo caminho, virar a duas ruas Daqui e pegar o ônibus para ir. Fazia faculdade de culinary, não era tão boa mais ne esforço sempre que possível, "pois meu sonho, e abrir uma loja de bolos,doces, etc."

Embarquei no ônibus lotado e fomos passando por muitos pontos até chegarmos, desci em frente a faculdade me sentindo revigorada de pensamentos que me colocavam para baixo. Ergui minha cabeça e entrei na sala que parecia que só tinha estranhos:

365 daysOnde histórias criam vida. Descubra agora